9ª Rodada de Negócios da Rede Mulher Empreendedora conectou fornecedoras certificadas a dezoito grandes empresas

Com o intuito de fomentar compras inclusivas, diversificação da cadeia de suprimentos das grandes empresas e suporte ao empreendedorismo feminino, a Rede Mulher Empreendedora promoveu a 9ª Rodada de Negócios do RME Conecta, com o apoio da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo.

“A gente na Rede ajuda as mulheres a alcançar a autonomia econômica e de decisão, afinal quem é dono do seu dinheiro é dono das suas próprias decisões”, afirmou Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora, na abertura da rodada.

O RME Conecta é um programa de compras inclusivas sensíveis a gênero que capacita, certifica e conecta negócios liderados por mulheres com grandes empresas para fomentar as práticas de ESG (Environmental, Social and Governance, ou traduzindo livremente: sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa) com foco no S – de social.

Nesta última edição da Rodada de Negócios, a RME reuniu representantes das áreas de Marketing, Compras, Supply Chain, Procurement, RH e Responsabilidade Social de empresas como Barilla do Brasil, Boehringer Ingelheim, BP Bunge, Continental, FGV, Interprint do Brasil, Itaú Unibanco, KPMG Augitores, KSPG Automotive Brazil LTDA, M. Dias Branco, Messer Gases, Meta, Pepsico, Plan International Brasil, PwC Brasil, Seguros Unimed, Toyota e Volkswagen Caminhões e Ônibus.

O programa conta com o patrocínio da Toyota e o apoio da ONU Mulheres, Pacto Global e Movimento Mulher 360, integrando agora o apoio da Câmara Brasil Alemanha de São Paulo.

 

 

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 10 milhões de pessoas. Criada pela empreendedora social, Ana Fontes, tem como objetivo apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital.

A RME promove eventos anuais como a Mansão das Empreendedoras e o Festival RME; eventos mensais como Café com Empreendedoras e Mentorias; também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.

RME e Bemol anunciam programa ‘Empreende, mana!’ em Manaus

O projeto pretende ofertar, além da mentoria, capacitação e recurso financeiro para projetos encabeçados por mulheres

O projeto ‘Empreende, mana!’, criado pela Rede Mulher Empreendedora (RME) com apoio da Bemol, tem como objetivo oferecer curso para mulheres que possuem negócio formalizado na cidade de Manaus (AM). Para isso, selecionará 40 mulheres para participarem presencialmente do curso que contará com certificado, além de ofertar mentorias e uma premiação final para investimento no negócio.

Além disso, o projeto foi pensado a partir do desejo de desenvolver o crescimento pessoal e profissional das empreendedoras, o ‘Empreende, mana!’ ainda irá fortalecer alguns dos projetos com recurso financeiro.

Focado no empreendedorismo feminino, o curso pretende impactar mulheres que buscam especialização em temas como Finanças para os Negócios, Técnicas de Vendas, Marketing Digital e uma série de outras habilidades para a gestão de seus empreendimentos. Para participar do projeto, basta se identificar como mulher, residir no Amazonas, possuir um negócio com CNPJ, estar disponível para participar presencialmente do curso, que acontecerá em Manaus e ser cliente da Bemol.

O curso acontece no dia 29 de agosto, de maneira presencial, com 8 horas de duração e certificação. Será oferecido auxílio alimentação e auxílio transporte para as mulheres selecionadas para o curso. As inscrições vão até o dia 31 de julho e acontecem virtualmente, pelo site http://empreendemana.com.br/ . Após o curso, 20 mulheres serão selecionadas para receber mentoria coletiva com especialistas da RME entre os dias 29 de setembro e 19 de outubro. Ao final desse processo, cinco mulheres serão escolhidas para receber mentoria individual e um recurso financeiro de R$1.000,00 para investimento em seu negócio.

 

Serviço

Empreende, mana!

RME e Bemol

Inscrições: até 31 de julho de 2023

Onde se inscrever: https://empreendemana.com.br/

Início das aulas e capacitações: 29 de agosto

 

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 10 milhões de pessoas. Criada pela empreendedora social, Ana Fontes, tem como objetivo apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital.

A RME promove eventos anuais como a Mansão das Empreendedoras e o Fórum RME; eventos mensais como Café com Empreendedoras e Mentorias; também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.

RME Conecta: 8ª Rodada de Negócios acontecerá em novembro

Programa conecta empreendedoras à grandes empresas para negociação B2B

No próximo dia 08 de novembro será realizada a 8ª Rodada de Negócios do programa RME Conecta. O RME Conecta é um programa desenvolvido pela Rede Mulher Empreendedora, primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, com o objetivo de conectar negócios comandados por mulheres à grandes empresas para promover e fomentar negociação e fornecimento B2B.

Ao todo, já foram sete rodadas realizadas, com a mobilização e participação de mais de 65 grandes empresas e mais de 25 negócios certificados pelo programa. Além disso, o programa conta o apoio da ONU Mulheres, Pacto Global da ONU no Brasil e Movimento Mulher 360.

Ele é destinado a empreendedoras que almejam fornecer para grandes empresas e que atendem aos pré-requisitos: ter concluído a capacitação de Vendas B2B ofertada pela RME, empresas que sejam 51% geridas por mulheres (no Contrato Social), formalizada com CNPJ, faturamento anual acima de R$ 300 mil.

E a próxima rodada ocorrerá de forma presencial na cidade de São Paulo, das 14h às 17h30, sendo exclusivo para as Empreendedoras Certificadas já inscritas no RME Conecta. As empresas interessadas em participar da rodada podem entrar em contato.

“A Rede entende e visualiza que existem negócios liderados por mulheres incríveis que podem fornecer para outras grandes empresas, mas que isso não acontece porque elas não se imaginam ou visualizam com esse potencial. Então, o que fazemos é oferecer apoio, capacitação e encontros favoráveis as negociações B2B”, explica Ana Fontes, Fundadora e Presidente da Rede e do Instituto Rede Mulher Empreendedora.

Dessa forma, algumas empresas que já participaram das rodadas são: PepsiCo, Visa, Santander, Sanofi, P&G, Johnson & Johnson, Hyundai, Colgate-Palmolive, Vedacit, Pfizer e entre outras.

 

 

Serviço

Para saber mais sobre o Programa RME Conecta e fazer parte, entre em contato via conecta@rme.net.br.

8ª Rodada de Negócios: 08/11/2022

Horário: Entre 14h e 17h30

Local: São Paulo

 

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

A RME – Rede Mulher Empreendedora, primeira e maior plataforma de apoio às mulheres empreendedoras ou que querem empreender, criada em 2010 pela empreendedora social Ana Fontes, hoje conta com 1 milhão de participantes conectadas e já impactou a vida de mais de 9 milhões de mulheres. Com o propósito de apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso a mercado, através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital.

Em 2017, fundamos o Instituto RME, braço social da RME para apoiar mulheres em vulnerabilidade social. Desde então, dezenas de projetos foram executados com resultados positivos.

Ao longo deste tempo, gerou mais de R$ 33 milhões em renda para as mulheres impactadas direta e indiretamente. E em 2021 as capacitações e cursos foram muito bem adaptados para plataformas online, acumulando 2 milhões de visualizações em diversos canais.

Fórum RME 2022 mobiliza 210 mil empreendedoras de todo o País

11º Edição do evento começou nesta quarta (28/9) e vai até sexta-feira (30/9), em formato híbrido e reúne nomes como Luiza Helena Trajano, Paola Carosella, Isaaz Silva, Alana Leguth, Fernanda Ribeiro, Maria Rita Spina Bueno e Sonia Hess marcam presença

 

O 11º Fórum Rede Mulher Empreendedora 2022 (RME) acontece em formato híbrido até o dia 30 de setembro e já contabilizou uma marca histórica – a mobilização de 210 mil mulheres inscritas – que poderão aproveitar a programação presencial no Clube Homs, localizado na Avenida Paulista, na capital paulista, e os painéis que estão sendo transmitidos pelo Youtube da RME: youtube.com/c/RedeMulherEmpreendedora.

 

São milhares de mulheres envolvidas e que movimentarão o evento para fortalecer essa grande rede feminina que quer correr atrás dos sonhos e que, durante o fórum, terão a oportunidade de se encontrar com a equipe RME, conhecer novas escritoras, participar de reuniões com uma das 20 mentoras disponíveis para aconselhamentos sobre negócios e conhecer outras empreendedoras, além de acompanhar as palestras com mulheres potentes e inspiradoras.

 

“Não trata-se apenas de um evento, mas sim uma experiência completa de aprendizado, reforço da autoconfiança e da força feminina no empreendedorismo”, comentou Ana Fontes, fundadora da RME. Os três dias de evento contam com uma programação que vai gerar mais de 25 horas de conteúdo, atingindo empreendedoras do Brasil inteiro.

 

O palco principal reuniu no primeiro dia um time de mulheres consagradas dentro do universo do empreendedorismo feminino, da inovação e da inclusão. Ganharam destaque assuntos como potência criativa, design thinking e o empreendedorismo feminino na região amazônica, entre outros temas.

 

Um dos painéis que empolgou muito a plateia foi o Síndrome da impostora: como lidar com a sensação de não ser boa o suficiente “Foi uma caminhada aprofundamento para entender que tudo bem, ninguém acerta nada de primeira, mas que o importante é seguir e lidar com essa jornada”, comentou Daniela Arrais ao participar do painel na companhia de Natália Sousa, Ana Gabriela Andriani e Priscilla de Sá

 

O 11º Fórum Rede Mulher Empreendedora 2022 conta com patrocínio do Google, Mercedes-Benz Vans, Amazon.com.br, Santander, Itaú Mulher Empreendedora, Sebrae Delas, Uber e PepsiCo. Além dos parceiros Mol Editora, Superela, Anjos do Brasil, Aliança Empreendedora, CMEC (Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura) e Elo 7.

 

Serviço 11° Fórum RME

Inscrição: https://forumrme.net.br/

Local: Club Homs, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo.

Dias: 28, 29 e 30 de setembro.

 

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

A RME – Rede Mulher Empreendedora, primeira e maior plataforma de apoio às mulheres empreendedoras ou que querem empreender, criada em 2010 pela empreendedora social Ana Fontes, hoje conta com 1 milhão de participantes conectadas e já impactou a vida de mais de 9 milhões de mulheres. Com o propósito de apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso a mercado, através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital.

Em 2017, fundamos o Instituto RME, braço social da RME para apoiar mulheres em vulnerabilidade social. Desde então, dezenas de projetos foram executados com resultados positivos.

Ao longo deste tempo, gerou mais de R$ 33 milhões em renda para as mulheres impactadas direta e indiretamente. E em 2021 as capacitações e cursos foram muito bem adaptados para plataformas online, acumulando 2 milhões de visualizações em diversos canais.

 

Fórum Rede Mulher Empreendedora 2022 acontecerá em setembro

11º Edição do evento acontecerá em formato híbrido e nomes como Alana Leguth, Bruna Bandeira, Fernanda Ribeiro, Maria Rita Spina Bueno e Sonia Hess já estão confirmados

O 11º Fórum Rede Mulher Empreendedora 2022 (RME) vai acontecer no formato híbrido entre os dias 28 e 30 de setembro. Idealizado e realizado pela RME, o evento acontecerá de forma presencial no Club Homs, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo. E, de maneira online, pelo Youtube da RME.

Sob a curadoria da empreendedora social e fundadora da RME e do Instituto RME, Ana Fontes, o encontro tem a expectativa de receber presencialmente cerca de cinco mil pessoas e mais de 150 mil participantes através da transmissão online.

O palco principal da edição 2022 do Fórum RME reunirá um time de mulheres consagradas dentro do universo do empreendedorismo feminino, da inovação e da inclusão. Entre elas podemos destacar nomes de prestígio como: Bruna Bandeira, da Imagine e Desenhe; Sonia Hess, da Dudalina; Alana Leguth, co-fundadora da KondZilla e idealizadora do HERvolution; Fernanda Ribeiro, co-fundadora Conta Black, Cintia Ferreira, fundadora da EVE NFT, Junia Nogueira de Sá, Delegada W20 e Conselheira RME, e Maria Rita Spina Bueno, diretora-executiva da Anjos do Brasil.

Com três dias de evento e uma programação que vai gerar mais de 25 horas de conteúdo, o Fórum RME 2022 conversará com empreendedoras do Brasil inteiro – mulheres responsáveis pela renda de suas casas, que começaram a realizar seus sonhos e tantas outras que buscam se conectar e querem empreender. Dessa forma, a RME volta com as salas de mentoria com especialistas em diversos assuntos, oficinas para empreendedoras e espaços dos patrocinadores que estarão abertos para interação contínua com o público.

O 11º Fórum Rede Mulher Empreendedora 2022 conta com patrocínio do Google, Mercedes-Benz Vans, Amazon, Santander, Itaú Mulher Empreendedora, Sebrae, Uber e PepsiCo. Além dos parceiros Mol Editora, Superela, Anjos do Brasil, Aliança Empreendedora, CMEC (Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura) e Elo 7.

 

Ingresso Social

O Fórum RME é gratuito, com ingressos presenciais e online. O evento também oferece ingresso social que terá o valor doado ao Instituto RME e será revertido em capacitação de até 30 mulheres por ingresso comprado. Os ingressos presenciais e sociais terão valores que vão de R$70 a R$210.

Com mais de 100 horas de conteúdo e 50 mil mentorias realizadas, o Fórum RME é consolidado como o maior evento de empreendedorismo feminino do Brasil. O encontro acontece anualmente e já contou com a participação de mais de 100 mil mulheres.

 

Serviço 11° Fórum RME

Inscrição: https://forumrme.net.br/

Ingresso social: https://www.sympla.com.br/evento-online/11-forum-rme/1442506

Local: Club Homs, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo.

Dias: 28, 29 e 30 de setembro.

 

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

A RME – Rede Mulher Empreendedora, primeira e maior plataforma de apoio às mulheres empreendedoras ou que querem empreender, criada em 2010 pela empreendedora social Ana Fontes, hoje conta com 1 milhão de participantes conectadas e já impactou a vida de mais de 9 milhões de mulheres. Com o propósito de apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso a mercado, através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital.

Em 2017, fundamos o Instituto RME, braço social da RME para apoiar mulheres em vulnerabilidade social. Desde então, dezenas de projetos foram executados com resultados positivos.

Ao longo deste tempo, gerou mais de R$ 33 milhões em renda para as mulheres impactadas direta e indiretamente. E em 2021 as capacitações e cursos foram muito bem adaptados para plataformas online, acumulando 2 milhões de visualizações em diversos canais.

Pesquisa IRME revela que empreender ajudou 48% das empreendedoras a saírem de relações abusivas

O Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME) revela que 34% das mulheres ouvidas em sua pesquisa anual sofreram algum tipo de agressão em relações conjugais. O estudo também aponta que, ao empreender, 48% delas conseguiram sair desses relacionamentos abusivos e até violentos.

Esse número faz parte da 6ª edição da Pesquisa anual elaborada pelo Instituto e Rede Mulher Empreendedora, primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, em parceria com o Instituto Locomotiva, que aborda temas do universo empreendedor feminino e traz ainda perspectivas sobre o perfil dessas mulheres e a relação com seus negócios.

Segundo Ana Fontes, fundadora e presidente da Rede e do Instituto Rede Mulher Empreendedora, a pesquisa confirma o sentimento evidente das mulheres que empreendem.

“De forma geral, as mulheres se sentem mais independentes, confiantes e seguras quando têm uma geração de renda própria, permitindo que ela mude sua condição dentro de relacionamentos abusivos”, comenta Ana.

Essa afirmação também é sugerida entre os dados coletados pela pesquisa, pois 81% das mulheres consultadas concordam que empreendedoras têm mais autonomia na vida, e por isso são mais independentes em suas relações conjugais.

Finanças e falta de acesso a crédito

Mesmo com essa autoconfiança e independência, Ana Fontes conta que as principais dificuldades citadas pelas empreendedoras são: a venda dos produtos e serviços; e o acesso a recursos financeiros e crédito.

Segundo relatório recente da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020, no ano passado o Brasil bateu recorde de novos negócios e as mulheres são o segundo maior grupo em crescente neste cenário.

A pesquisa IRME revela também que 72% das mulheres empreendedoras avaliam que são totalmente ou parcialmente independentes financeiramente. “Mesmo com autonomia e independência financeira, as mulheres ainda têm dificuldade em conseguir acesso a crédito. 47% das empreendedoras que participaram da pesquisa e que solicitaram crédito, tiveram seus pedidos negados. Essa conta não fecha, não é mesmo?”, explica Ana.

Pandemia e digitalização

Outro movimento que expôs a potência do empreendedorismo feminino foi o desemprego e a falta de renda gerada pela pandemia. De acordo com a Pesquisa IRME, 26% das mulheres consultadas iniciaram seu negócio atual durante a pandemia.

E é impossível pensar em cenário pandêmico, com fases de quarentenas, restrições, incertezas, sem contextualizar o impacto da transformação digital na vida da empreendedora.

Neide Alves, de São Paulo, é um exemplo desses de empreendedora que tinha um negócio e estava desanimada com a pandemia. Aos poucos ela foi deixando tudo de lado e outras pessoas passaram a cuidar dele, até que sua filha a inscreveu no programa RME Digitaliza e durante as mentorias o desânimo foi sendo superado. Hoje ela já retomou o controle do seu próprio negócio, está dedicada e quer expandir mais ainda através do digital. Isso ajudou até mesmo a família que estava ficando sobrecarregada.

Segundo a pesquisa IRME, para 62% das mulheres que empreendem o impacto da digitalização foi positivo para o negócio. Mas, 54% das empreendedoras constatam que a pandemia traz menos oportunidades de crescimento.

Para além do negócio, a pandemia afetou diretamente o dia a dia dessas mulheres. E a pesquisa aborda que mais de 50% das empreendedoras com filhos alegaram que o fechamento das escolas impactou a rotina de trabalho, principalmente para as mães com filhos de 3 a 11 anos.

Sobre digitalização, os aplicativos de mensagens e redes sociais são as ferramentas digitais mais utilizadas pelas empreendedoras em seus negócios. Houve crescimento no uso de sites próprios e de vendas durante a pandemia e mais da metade das empreendedoras utilizam plataformas de e-commerce, site/blog próprio, redes sociais e aplicativos de mensagens para gestão, divulgação e como ferramenta de vendas.

Ferramentas digitais mais utilizadas pelas mulheres empreendedoras:

  • Aplicativos de mensagem 89%
  • Redes sociais 83%
  • Site ou blog próprio 67%
  • e-commerce ou marketplace 55%

Ou seja, 9 em cada 10 empreendedoras utilizam aplicativos de mensagens para o negócio, principalmente para divulgar produtos e atender clientes. E 40% começou ou passou a utilizar esses recursos mais na pandemia.

“A digitalização tem forte impacto na percepção sobre o futuro do negócio. As empreendedoras não digitalizadas têm menor expectativa de crescimento no faturamento e quanto maior a digitalização dos negócios, maior é a confiança e o otimismo das empreendedoras”, afirma Ana Fontes.

Círculo virtuoso da empreendedora

Empreendedoras geram ciclos de melhoria e reinvestimento não só no próprio negócio, ou na família, mas também em suas comunidades e no apoio a outras mulheres. Ana Fontes chama esse processo de círculo virtuoso da empreendedora.

“A mulher quando melhora suas condições, principalmente financeira, investe mais na educação dos filhos, apoia sua comunidade, assiste seus familiares. Além disso, a mulher contrata outras mulheres que vão reagir a essa melhora da mesma forma, potencializando mais pessoas. Temos diversos exemplos na Rede, como a Daianny Reis em Macapá (AP), que tem uma marca de semijoias e trabalha com um grupo de mulheres revendedoras”, comenta Ana.

A Pesquisa IRME aborda este cenário mostrando que entre as empreendedoras que possuem sociedade, 7 em cada 10 possuem sócias mulheres. E 73% dos empreendimentos liderados por mulheres são majoritariamente femininos, contra apenas 21% dos empreendimentos liderados por homens.

Para Ana Fontes, quanto mais incentivo e apoio, mais essas empreendedoras conseguem planejar e se estruturar, estudando e compartilhando suas experiências. “45% das mulheres ouvidas em nossa pesquisa já realizaram algum curso ou formação para empreendedores e 67% planejam realizar nos próximos 12 meses”, completa a presidente do IRME.

Desafios das empreendedoras

A análise feita pelo Instituto Locomotiva junto ao IRME aponta ainda um cenário cheio de desafios para as empreendedoras.

A Pesquisa IRME indica que 79% das empreendedoras acreditam que os cuidados com a casa e a família atrapalham mais as mulheres do que os homens que buscam empreender. “Muitas mulheres ainda não têm apoio e reconhecimento de que seus negócios, ainda que pequenos, fazem parte de um ecossistema potente e que gera muita riqueza”, comenta Ana.

Instituto Rede Mulher Empreendedora

https://institutorme.org.br/

Rede Mulher Empreendedora

https://rme.net.br/

Sobre o Instituto RME

O Instituto RME, criado em 2017, é o braço social da Rede Mulher Empreendedora – RME e está apoiado em valores como igualdade de gênero, oportunidade para todos, educação, capacitação acessível e colaboração social. O foco é capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade social em todo o Brasil e ajudá-las a conseguir autonomia sobre suas vidas e seus negócios.

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 750 mil pessoas. Criada pela empreendedora social, Ana Fontes, tem como objetivo apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital.

A RME promove eventos anuais como a Casa das Empreendedoras e o Fórum Empreendedoras; eventos mensais como Café com Empreendedoras e Mentorias; também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Além disso, conta com um marketplace com 1691 empresas cadastradas. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.

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