Após turnê de sucesso, “Pequeno Manual Antirracista – A Peça” retorna ao Rio de Janeiro e estreia no Teatro Prio

Depois de ser apresentado em quatro cidades com sucesso de público, “Pequeno Manual Antirracista – A Peça” estrelado por Luana Xavier, com texto e direção de Aldri Anunciação, ocupa o palco do Teatro Prio, de 01 a 24 de novembro. Esta é a primeira adaptação de uma obra de Djamila Ribeiro para o teatro e marca a estreia de Luana Xavier em um monólogo. O projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Novelis, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Lei Rouanet. A peça é uma realização da Maré Produções Culturais, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.

 

Este monólogo traz à tona questões raciais e a luta contra o racismo estrutural e individual, sendo dirigido por Aldri Anunciação, que também assina o texto. A peça terá sessões às sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h, com acessibilidade em libras e audiodescrição.

 

Com uma abordagem poderosa e educativa, o espetáculo tem o potencial de provocar reflexões profundas sobre o racismo e suas estruturas. “Pequeno Manual Antirracista” não é apenas uma obra teatral; é uma ferramenta de transformação social que busca promover a inclusão, a diversidade e a equidade em nossa sociedade. É um projeto cultural de grande relevância e impacto social, capaz de fortalecer debates e conscientização importante sobre a luta contra o racismo.

 

“Poder fazer esse espetáculo novamente no Rio de Janeiro é uma sensação de estar em um território seguro, de estar em casa, literalmente, de pegar o carro e chegar ao teatro para apresentar um espetáculo que todas as pessoas deveriam assistir. Ele traz muita informação, muita emoção e nos faz refletir. Pode parecer lugar-comum o que estou dizendo, mas não é. Primeiro, porque Djamila Ribeiro é uma das maiores escritoras que temos na atualidade. Ter o prazer de transformar o primeiro livro dela em uma peça de teatro é uma honra gigante”, avalia Luana Xavier.

 

“Fico muito feliz quando outras linguagens se interessam pelo ‘Pequeno Manual’ porque acho que conseguimos comunicar e tocar as pessoas de outra forma. Acredito que o teatro tenha esse poder da narrativa, de levar as pessoas para uma reflexão em outro lugar que muitas vezes nós, escritores de não ficção, não conseguimos. Eu me sinto bastante segura sabendo que minha obra está com esta equipe de mãos negras, mentes negras. Confio bastante no Aldri, que vem fazendo um trabalho incrível em outros textos, bem como na condução da Maré Produções. A Luana é uma atriz jovem, que se posiciona, e eu tenho certeza que ela trará a mensagem de uma forma extremamente competente e bonita. Além da adaptação para o teatro, acabamos de vender os direitos para uma série, afirma Djamila Ribeiro, que é filósofa e jornalista negra feminista. “Este é meu terceiro livro publicado e até hoje me impressiona o seu alcance – inclusive está sendo estudado em escolas públicas e particulares”.

 

“O que me estimulou a mergulhar na obra de Djamila Ribeiro, especificamente ‘O Pequeno Manual Antirracista’, transformando essa obra não ficcional numa ficção, foi justamente o componente irônico desse título. Nós precisarmos de um manual pra fazer com que as pessoas se relacionem no Brasil é de uma crítica social imensa e é justamente esse componente que tem ‘caldo’ para uma ficção teatral, um espetáculo debochado, dramático, cômico, que faz com que as pessoas pensem o que está sendo realizado. O processo de escrita foi baseado na pesquisa sobre as motivações que levaram a autora original a escrever este Pequeno Manual Antirracista, misturando aspectos da minha vida pessoal (há componentes da minha biografia), pedaços biográficos também da Djamila, assim como da atriz Luana Xavier. Essa mistura fez com que eu emulasse a criação dessa personagem professora Bell, e de seu filho Alan. Falando do ponto de vista do diretor, do texto cênico, do que acontece ali no palco, a minha direção foi muito baseada e inspirada nas estéticas do afrofuturismo, assim como um namoro em cima do teatro de deboche, do teatro da ironia, que traz um pouco do humor e de criticidade para tudo isso”, avalia o diretor, Aldri Anunciação.

 

“Promover iniciativas que gerem reflexão e diálogo sobre equidade e inclusão está no centro do compromisso da Novelis de construir um futuro mais justo e sustentável para todos. Apoiar o ‘Pequeno Manual Antirracista – A Peça’ nos permite contribuir para a transformação social, amplificando vozes que abordam a luta contra o racismo estrutural de forma educativa e impactante. Esse projeto cultural é uma ferramenta importante para fortalecer a diversidade e a inclusão, dentro e fora da nossa empresa”, afirma Eunice Lima, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Novelis América do Sul.

 

Sinopse

 

A professora de ensino médio Bell vê sua aula subitamente interrompida quando uma misteriosa e violenta manifestação irrompe fora da escola. Protegida e confinada na sala de aula, a professora inicia um irônico e animado fórum sobre o racismo brasileiro com sua querida turma. Contudo, o mundo de Bell e dos seus alunos vira de cabeça para baixo quando eles descobrem as verdadeiras causas do protesto que ocorre lá fora.

 

Sobre Luana Xavier (atriz)

Mulher, preta, de axé, neta de Chica Xavier, atriz, apresentadora, roteirista, produtora, assistente social, criadora de conteúdo e ativista antirracista. Luana Xavier participou de produções como Dona Flor e seus dois maridos, Sessão de Terapia, Barba Cabelo e Bigode, dentre muitas outras em teatro e audiovisual. Em 2022, foi uma das apresentadoras do Saia justa, o programa mais longevo da TV fechada.

 

Sobre Aldri Anunciação (texto e direção)

Ator, Diretor e dramaturgo baiano. Seus textos encenados no teatro foram “Namíbia, não!” , “O campo de batalha: a fantástica história de interrupção de uma guerra bem-sucedida”, “A Mulher do Fundo do Mar”, “Pele Negra, Máscaras Brancas” e mais recentemente o “Embarque Imediato” que trouxe de volta aos palcos baianos o ator Antônio Pitanga aos 80 anos de idade. No cinema e na TV, foi roteirista do longa metragem “Medida Provisória, dirigido por Lázaro Ramos. Aldri Anunciação é um dos cinco únicos autores baianos a ter sido laureado com o primeiro lugar na categoria de obra de ficção no Prêmio Jabuti de Literatura.

 

Serviço:

Pequeno Manual Antirracista

Monólogo com Luana Xavier

Texto e direção: Aldri Anunciação

Coordenação geral: Maré Produções Culturais

Temporada Rio de Janeiro: 01 a 24 de novembro de 2024

Local: Teatro Prio | Jockey Club

Endereço: Rua Vergueiro, Jockey Club Brasileiro – Av. Bartolomeu Mitre, 1110 – Lagoa, Rio de Janeiro

Sessões: sextas e sábados 20h / domingo às 19h

Classificação: 12 anos

Ingressos: R$100,00 (inteira); R$50,00 (meia entrada). Vendas pelo Sympla.

Cota promocional (limitado a 20% da casa): R$38,00 (inteira) / R$19,00 (meia)

Acessibilidade em todas sessões: libras e audiodescrição

Abertura de “Cinema é Cachoeira – Os Filmes de Ary Rosa e Glenda Nicácio” promove encontro entre público e cineastas no IMS Poços

A cinematografia contemporânea do Recôncavo Baiano pelo olhar dos cineastas Ary Rosa e Glenda Nicácio. Assim é a primeira edição de “Cinema É Cachoeira – Os filmes de Ary Rosa e Glenda Nicácio”, mostra realizada entre 02 e 28 de agosto, no IMS Poços de Caldas.

Coprodução Produção Rosza Filmes e Elo Studios, a programação apresenta ao público um recorte da diversidade cultural, social, histórica e geográfica da região, com produções premiadas em diversos festivais e já consagradas pelo público e crítica especializada, todas codirigidas por Ary Rosa e Glenda Nicácio, parceiros há mais de uma década na direção de filmes e também curadores da mostra. São elas: “Café com Canela” (2017), “Ilha” (2018), “Até o Fim” (2020), “Voltei!” (2021) e “Mugunzá” (2022) – destaque para a apresentação dos inéditos “Ilha”, de 2018 e “Mugunzá”, de 2022.

 

E a noite de abertura no IMS Poços será marcada pela exibição do longa-metragem “Até o Fim”, às 19h. Após o filme, a partir das 21h, o público contará com os diretores Ary Rosa e Glenda Nicácio, além da presença de Wall Diaz e Arlete Dias para um debate sobre cinema, família, memória e intimidade. O drama “Até o Fim”, destaca o reencontro de quatro irmãs para esperar a morte do pai hospitalizado e que pode deixá-las a qualquer momento. Desabafos e reconhecimentos de quatro irmãs que não se reúnem desde a morte da mãe, há 15 anos.

 

A programação em Poços inclui também uma oficina realizada em 03 de agosto (sábado), com uma carga horária de 3 horas, ministrada pela dupla de cineastas e aberta ao público. E, nesta conversa, território, coletivo e economia criativa ancoram o pacto do fazer cinema junto à comunidade. A partir das 14h.

 

Premiado em inúmeros festivais, o drama “Café com Canela”, retrata o reencontro entre Margarida, que vive em Cachoeira – isolada pela dor do filho – e Margarida, que segue a vida na região, entre adversidades do dia a dia e traumas do passado. No longa-metragem de ficção e fantasia “Voltei”, as irmãs Alayr e Sabrina ouvem no radinho de pilha o julgamento que pode mudar os rumos de um país “sem energia”. E elas são surpreendidas por Fátima, a irmã que volta dos mortos para confraternizar nessa note histórica. E inéditos no circuito comercial de cinema do país, a mostra exibirá “Ilha”, drama estrelado por Aldri Anunciação e Renan Motta – onde um jovem da periferia sequestra um premiado cineasta para, assim, realizar um filme sobre sua história na ilha, lugar onde os nativos nunca conseguem sair. O segundo destaque inédito é “Mugunzá”, protagonizado por Fabrício Boliveira e Arlete Dias. Nele, Arlete acorda e está tudo fora do lugar. Ela perdeu um amor, um filho, a casa e agora quer justiça.

 

Durante a maratona de filmes, o público poderá acompanhar nas telonas atuações de grandes nomes do cinema brasileiro como Fabrício Boliveira, Aldri Anunciação, Babu Santana, Valdinéia Soriano, Renan Motta, Maíra Azevedo, Arlete Dias, entre outros importantes atores. A classificação indicativa varia de acordo com cada filme e temática das obras.

 

“A mostra é uma possibilidade de celebrar a trajetória da nossa produtora Rosza Filmes e dos nossos processos de produção, com filmes que foram produzidos no interior, no Recôncavo da Bahia. Acreditamos que estes filmes dialogam com os atravessamentos que ocorreram no país durante os períodos de produção, e que afetaram diretamente as nossas histórias”, enfatizam / comemoram os diretores e curadores da mostra, Ary Rosa e Glenda Nicácio.

 

A lista de cidades e de cinemas participantes será continuamente atualizada em: https://elostudios.com/film/mostra-cinema-e-cachoeira-os-filmes-de-ary-rosa-e-glenda-nicacio/ E o valor do ingresso para os filmes é o já cobrado por cada exibidor, nas cidades participantes. Viabilizada pela Lei Paulo Gustavo, a mostra “Cinema É Cachoeira – Os filmes de Ary Rosa e Glenda Nicácio” é coprodução Rosza Filmes e Elo Studios, com apoio do Governo do Estado da Bahia e do Governo Federal.

 

Sobre os filmes da programação:

 

CAFÉ COM CANELA

2016 – Direção: Ary Rosa e Glenda Nicácio

Produção: Rosza Filmes

Drama / 103’

Elenco: Valdinéia Soriano, Aline Brune, Babu Santana, Arlete Dias, Aldri Anunciação, Guilherme Silva, Antônio Fabio, Dona Dalva Damiana de Freitas, Michelle Mattiuzzi

Trailer: https://youtu.be/ZrU2hMZu9wk

Sinopse: Recôncavo da Bahia. Margarida vive em São Félix, isolada pela dor da perda do filho. Violeta segue a vida em Cachoeira, entre adversidades do dia a dia e traumas do passado. Quando Violeta reencontra Margarida inicia-se um processo de transformação marcado por visitas, faxinas e cafés com canela, capazes de despertar novos amigos e antigos amores.

 

ILHA

2018 – Direção: Ary Rosa e Glenda Nicácio

Produção: Rosza Filmes

Drama / 94’

Elenco: Aldri Anunciação, Arlete Dias, Renan Motta, Sérgio Lurentino, Tacle de Souza, Valdinéia Soriano

Trailer: https://youtu.be/4y2ORHiJ2oI

Sinopse: Emerson, um jovem da periferia, quer fazer um filme sobre a sua história na Ilha, lugar de onde os nativos nunca conseguem sair. Para isso, ele sequestra Henrique, um premiado cineasta. Juntos, os dois reencenam a própria vida, com algumas licenças poéticas.

 

ATÉ O FIM

2020 – Direção: Ary Rosa e Glenda Nicácio

Produção: Rosa Filmes Produção

Drama / 91’

Elenco: Arlete Dias, Mary Dias, Wall Diaz

Trailer: https://youtu.be/gvL4tsX1f3Y

Sinopse: Geralda está trabalhando em seu quiosque à beira de uma praia no Recôncavo da Bahia, ela recebe um telefonema do hospital dizendo que seu pai pode morrer a qualquer momento. Ela avisa suas irmãs Rose, Bel e Vilmar. O encontro promovido pela espera da morte se torna um momento de desabafo e reconhecimentos das quatro irmãs que não se reúnem desde a morte da mãe, há 15 anos.

 

VOLTEI!

2021 – Direção: Ary Rosa e Glenda Nicácio

Produção: Rosa Filmes Produção

Ficção – Fantasia / 78’

Elenco: Arlete Dias, Mary Dias, Wall Diaz

Trailer: https://youtu.be/QhNBUu_5Zcc

Sinopse: Brasil, 2030, as irmãs Alayr e Sabrina estão ouvindo no radinho de pilha o julgamento que pode mudar os rumos de um país “sem energia”. Elas são surpreendias por Fátima, a irmã que volta dos mortos para confraternizar nessa noite histórica.

 

MUGUNZÁ

2022 – Direção: Ary Rosa e Glenda Nicácio

Produção: Rosza Filmes

Musical – Drama / 99’

Elenco: Arlete Dias, Fabrício Boliveira

Trailer: https://youtu.be/DRxWnYMHPGI

Sinopse: Arlete acorda e está tudo fora do lugar. Ela perdeu um amor, um filho, a casa e agora quer justiça.

 

Sobre Ary Rosa e Glenda Nicácio

Ary Rosa (37 anos) e Glenda Nicácio (32 anos) vivem no Recôncavo baiano, onde se formaram em Cinema pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e fundaram a produtora independente Rosza Filmes (2011). Morando no Recôncavo, encontram na cultura popular local a pulsação para a realização em cinema, desenvolvendo filmes onde o processo de produção, a narrativa e a estética são elementos pautados nas dinâmicas do interior, pois fazem filme no interior com o interior. “Café com Canela” (2017), primeiro longa-metragem dos diretores, foi premiado em grandes festivais do país, amplamente exibido em mostras, cineclubes e no circuito comercial de cinema. Também dirigiram os longas-metragens de ficção “Ilha” (2018); “Até o Fim” (2020); “Voltei” (2021); “Mugunzá” (2022) e “Na Rédea Curta” (2022). A dupla de diretores foi homenageada na 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes (2023), por sua contribuição para a construção do cinema brasileiro.

 

Sobre a Elo Studios

A ELO STUDIOS desenvolve, produz, e distribui conteúdos audiovisuais que representam a diversidade do público brasileiro e que buscam entreter e impactar positivamente a audiência. Focada em conectar ideias, criadores e talentos, possui produções originais e inúmeros projetos em diversas fases de desenvolvimento.

 

Serviço mostra “Cinema É Cachoeira – Os filmes de Ary Rosa e Glenda Nicácio”

 

Poços de Caldas / IMS Poços de Caldas

R. Teresópolis, 90 – Jardim dos Estados, Poços de Caldas – MG

Período: entre 02/08 e 24/08

Abertura com filme: 02/08 – “Até o Fim”

Sessão: 19h / Debate: 21h

 

Oficina “Cinema de interior”

Sábado (03/08), 14h

A oficina “Cinema de interior”, com os diretores Ary Rosa e Glenda Nicácio, irá abordar aspectos da interiorização do cinema a partir do compartilhamento dos processos criativos e de produção da filmografia dos diretores Ary Rosa e Glenda Nicácio. Nesta conversa, território, coletivo e economia criativa ancoram o pacto do fazer cinema junto à comunidade.

Rapper Jovem MK lança curta metragem inspirado em seu álbum ‘Meu Karma’ revelando a crua realidade dos jovens brasileiros

Em 2022 o Instituto Sou da Paz publicou a segunda edição da pesquisa intitulada ‘Violência Armada e Racismo: o papel da Arma de Fogo na Desigualdade Racial’ revelando que pretos e pardos são mais de 70% das vítimas de disparo de arma de fogo no Brasil, entre crianças e adolescentes de 10 a 19 anos, esse número sobe para 85%. Jovem MK, rapper paulista trouxe à tona uma discussão social muito importante com relação ao tema: para muitos jovens no Brasil, o primeiro presente que eles recebem na vida é uma arma de fogo.

 

O primeiro álbum musical lançado recentemente pela KondZilla, chamado ‘Meu Karma’, é uma obra densa, vibrante e emocionante que traça um paralelo entre as ilusões e desilusões da vida no crime, mostrando a ascensão e redenção que muitos jovens brasileiros são submetidos. Para dar mais visibilidade ao problema social iminente, Jovem MK se juntou à KondZilla, agência Africa Creative, Czar SP e Satelite Audio, para transformar esse poderoso álbum em uma produção cinematográfica que dá vida às suas letras de uma forma poética.

“O meu primeiro álbum, ‘Meu Karma’, traz as iniciais do meu nome, pois é onde eu pude mostrar meus ideais, mostrar quem sou eu. Eu pude abordar bastante o tema da quebrada, as realidades da periferia. Essa vivência no bairro que eu cresci que me inspirou”, afirma Jovem MK. “Eu tinha 14 anos e logo de cara me deram um 38. Logo eu, mano, que nunca ganhei presente de ninguém. É evidente como o abandono do Estado empurra jovens das comunidades para os braços do crime. Colocar isso em pauta na sociedade, nas conversas das pessoas, foi o meu principal objetivo com a música e agora com o curta metragem”, completa.

“O aumento de armas de fogo em circulação no país, aliado a discursos que incentivam a violência, traz risco para toda a sociedade, seja por acidentes ou agressões, e com armas de diferentes origens, já que existe grande migração de armas registradas que vão parar na ilegalidade”, diz Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz. “Mas a violência armada afeta de forma ainda mais desproporcional jovens negros – muitos moradores de regiões periféricas. Isso se dá pela exposição a balas perdidas, pela cooptação de crianças e adolescentes pelo crime organizado e em casos de operações policiais que excedem o uso legítimo da força, além das falhas anteriores em prover políticas de prevenção à violência e em garantir a assistência social necessária em territórios vulnerabilizados”, reflete.

 

Filmado em São Paulo, nas Favelas de Heliópolis, Guaianases e Mooca, a obra é um curta-metragem do álbum, trazendo uma narrativa visual honesta e impactante: “Inspirado pela história de MK, como contada na introdução de seu álbum, dei início a este projeto. Sua mensagem é poderosa e ressoa com muitos jovens da periferia, incluindo eu mesmo. Como diretor, venho de um contexto onde o crime era uma presença constante, e aos 12 anos, já tinha acesso a uma arma de fogo. Com o apoio do nosso diretor de criação, Tico Fernandes, levei o projeto para a Africa Creative, que sugeriu enfatizar que, para muitos jovens no Brasil, o primeiro presente é uma arma de fogo. A Africa trouxe a Czar como parceira na produção, e os Diretores Paladino se destacaram na ressignificação e execução do projeto, colaborando comigo na direção. O filme não segue uma linha narrativa linear e apresenta momentos lúdicos. A ideia principal sempre foi provocar sentimentos e reflexões sobre como as histórias desses personagens se conectam na vida real e, infelizmente, seguem um enredo semelhante”, explica Kaique Alves, Diretor e Criativo na KondZilla.

 

Com direção da dupla Paladino (Beto Galloni e Gabriel Avelar) e Kaique Alves, a obra explora conceitos filosóficos e usa de metáforas visuais para ressaltar  a trajetória da rapper, retratando o diagnóstico de um Brasil em que o primeiro presente de muitos jovens é uma arma de fogo. No entanto, o curta também revela a redenção de Jovem MK, que recusa perpetuar sua vida no crime – escolhendo o caminho da música.

 

“É muito especial fazer parte de um projeto como esse, somos muito gratos pelo convite da Africa e KondZilla pra dirigir o filme. Desde o primeiro contato com o álbum, entendemos o quão importante era tratar a narrativa da Jovem MK de forma visceral, mas ao mesmo tempo buscando fazer uma imersão nos sentimentos e consequências da inserção precoce no crime”, comenta Beto Galloni. “O rap foi e sempre será ferramenta de mudança no nosso país, nosso intuito é que o clipe reverbere ainda mais a mensagem da Jovem MK, e assim inspirar outros jovens a seguir um caminho melhor”, finaliza Gabriel Avelar.

 

Lançado no canal da KondZilla no YouTube, o projeto conta com posters espalhados por São Paulo, conteúdo nas redes sociais e uma parceria com o Instituto Sou da Paz, promovendo a conscientização de jovens da periferia para seguirem um caminho diferente.

 

 

Ficha Técnica

 

Jovem MK apresenta

MEU KARMA

Um filme por Paladino e Kaique Alves

 

Realizado por Kondzilla, Czar SP e Africa Creative

 

Elenco Principal: Jovem MK, Isabela Esteves, André Drad e Vitor Vaz

Direção: Paladino e Kaique Alves

Roteiro: Paladino, Kaique Alves, Adriano Sato, YIlo Pedra, Hélio Maffia, Leandro “Bolacha” Beraldo e Angerson Vieira

 

Africa Creative 

CCO: Sergio Gordilho

ECD: Angerson Vieira

Atendimento: Cindy Fujii Matsu

Diretor de Criação: Hélio Maffia e Yllo Pedra

Diretor de Criação Associado: Adriano Sato

Diretor de Arte: Leandro “Bolacha” Beraldo

Diretor de Planejamento: Wes Gagliano

Produção/RTV: Rodrigo Ferrari, Tais Olhiara e Gabriela Ferrer

Projetos especiais: Raquel Martins

VP de Projeto Especiais e Conteúdo Criativo: Juliana Leite

Diretor de Relações Institucionais, Sustentabilidade e ESG: Raphael Vandystadt

 

Kondzilla

CEO & Founder: Konrad Dantas

Diretor Criativo: Tico Fernandes

Criação: Don Cesao e Tico Fernandes

Diretora Executiva: Alana Leguth

Gerente Comercial: Claudia Quintas

Executivo de Contas: Gabriel Barros

Produtor Executivo: Eduardo Saraiva

Diretor de Produção: William Tucci

Coord. de Produção: Mayara Rodrigues

Produtor: Henrique Gomes

Gerente de Projetos: Betânia Menardi

Atendimento: Isabela Hana

Planejamento Estratégico: Alex Ribeiro e Naya Oliveira

Coord. de Artístico: Barbara Eschholz

Produtora Executiva Gravadora: Mônica Cason

Diretor Artístico Gravadora / A&R: Don Cesão

Atendimento Gravadora: Rachel Daniel

Label Manager: Fabiana Soares

Analista de distribuição: Talita Barreto

Coordenadora de Marketing gravadora: Anna Victória Amaral

Diretor Operacional: Leandro Vieira

Analista Financeiro: Bianca Maia

Assist. Financeiro: William Pissaia e Maiara Souza

Assist. Administrativo: Vitória Malta

 

Produtora: Czar SP

Equipe de Produção 

Diretor de Fotografia: Lucas D. Oliveira

Diretoras de Arte: Karla Salvoni e Morgana Addor

Sócio Diretor Czar SP: Pedro Giomi

Diretor Executivo: Rodrigo Castello

Produtora Executiva: Mariê Nunes

Assistente de Produção Executiva: Gabriel Ramires

Chefe de departamento criativo: Diana Falcão

Head of Production (Landscape): Renata Munaretto

Coordenador de Produção (Landscape): Alex Missaka

Diretor de Produção: Thiago Freire

1º AD: Victor Xavier

2º AD: Sofia Urrego Castaño

Produtor de Elenco Principal: Bruno Fesmann

Direção (2 unidade): Thomas Webber

Diretora de fotografia (2 unidade): Valentina Denuzzo

1º Assistente de Câmera: Peterson Lomovtov e Ricardo Freitas

1º Assistente de Câmera (2 unidade): André Freitas

2º Assistente de Câmera: Paulo Vinícius Rodrigues da Silva  e Rodrigo Soares

2º Assistente de Câmera (2 unidade): Valentina Ricardo  Operador Movi e Steadicam: Gabbo

Operador Bikecam: Laurent Refalo

Video Assist: Rodrigo Soares

Video Assist: Yuri Camargo

GMA: Vitor Lima

Estagiário: Klaus S. Nunes

 

Eletricista: Paulo Nunes

1º Assistente de Elétrica: Rafa Light

2º Assistente de Elétrica: Anderson Azevedo, Felipe, Juliano Areias e Marcos Daniel

 

Maquinista: Julinho Garcia

1º Assistente de Maquinária: Zeni

2º Assistente de Maquinária: Flavio Vianna, Vslima_maquinaria e Guilherme Garcia

Motorista Van de Câmera: Celso Sunto (CNS Transportes)

 

Fotografia Still: Berro

 

Som Direto: Rafael Cumis

 

Assistente de arte: Isabella Lakano

Produtor de arte: Kaio e Matheus

Ajudante de arte: Fernando Lopes, André Sucupira e Teco

Contra Regra: Kaio e Jonatan

Produtora de objeto: Bruna Ramos

Assistente produção de objetos: Julia Dias (JD)

Ajudante de Objeto: Felipe Santana, Iago Mariano e Augusto Comandini Gonçalves

Aderecista: Edu Cordeiro

 

Produtor: Wagner Ramos

Assistente de produção: Juliana Furtuoso

Platô: Rico Neves

Platô TechScout: Pepe Pedreira

Assistente de platô: Oz Xavier, Nobru, Ramon Sander, Jozimar Bezerra e Asa Branca

 

Efeito chuva: Martão Efeitos

Caminhão Pipa: Ponte Dracena

Giroflex: Carrasco FX Team

Plataforma Empinada: RB Escola de manobras

Viaturas: Fábio e Cezar

 

Produtor de Elenco de Apoio: Júnior Azous

Assistente de Produção de Elenco: Rih Jay e Julia Nascimento

Figurinista: Fernanda Gunutzmam

Assistente de Figurino: VINILCLICK

Camareira: Helena Lopes

 

Make Up: Roger Ferrari

Ass Make Up: Jessica Teixeira e Jessica Matheus

Trancista: Karen Rufino

 

Pós Produção: Post It VFX

Executiva de Pós Produção: Nayla Kols

Supervisor de Pós Produção e Compositor: Felipe Beserra e Juan Camejo

Diretor de Arte 3D / CGI: Leandro Beltran e Felipe Torquato

Diretor de Arte 3D / CGI – Alt N Studio/ Post it VFX: Gustavo Viotto e Tiago Scaff

Supervisor de Pós Produção e Compositor Nuke – Studio Cosmo – André Gallego

Diretor de Arte 3D / CGI – Studio Cosmo – Miguel Sacomano

Modelagem 3D – Studio Cosmo – José Carlos Falcoski

Diretor de FX SIMULAÇÃO 3D / CGI VFX Artist: Caio Laundos

Finalização: Troop Post

Montador: Henrique José e Paladino

Color: João Moreira (Psycho N’ Look)

 

Ilustração

Diretor de Criação: André Maciel

Diretora Executiva: Tina Castro

Head de Planejamento: Le Alves

Planejamento: Beatriz Perrote

Atendimento: Leticia Lisboa

Head de Produção: Laryssa Andrade

Produção: Karla Milkem

Head of Art: Igor RAS

Ilustradores: Leandro Dexter, Bruno Ferrante e Rafael Duque

 

Trilha, Edição de Som e Mixagem 

Produtora de som: Satelite Audio

Direção musical: Roberto Coelho, Kito Siqueira e Hurso Ambrifi

Atendimento: Fernanda Costa, Renata Schincariol, Daniel Chasin e Karen Nakamura

Produção musical: Roberto Coelho, Hurso Ambrifi, Thiago Colli, Koitty, Alexandre Avicena e Pedro Pelotas

Finalização: Carla Cornea, Vithor Moraes, Arthur Dossa, Andre Giannini e Esteban Romero  Coordenação de produção: Camila Guedes, Letícia Oliveira, Bea Vieira e Mariana Tardelli

 

Apoio Técnico Institucional: Instituto Sou da Paz

Diretora-executiva: Carolina Ricardo

Gerente de Comunicação e Engajamento: Izabelle Mundim

Gerente de Desenvolvimento Institucional: Janaina Baladez

Analista de Mídias Digitais: Brena Andrade

Assessor de Imprensa: Wigde Arcangelo

 

Instituto Arteiros

Diretor I.A.: Rodrigo Felha e Ricardo Fernandes.

Direção Banco de Elenco I.A.: Márcio Vieira

 

Casé Comunica (PR KondZilla):

Diretora e fundadora: Patrícia Barreto Casé

Coordenadora: Fabiana Oliva

Assessora de Imprensa e atendimento da conta: Nadja Pontes

Assessora de Imprensa: Mariana Marques

 

Assessoria Jovem MK: Ágata Cunha

 

Loures (PR Africa Creative): Isadora Travagin e Carol Medeiros

Aline Wirley e Igor Rickli estreiam espetáculo musical no Dia dos Namorados

Juntos no palco após 14 anos, o casal Aline Wirley e Igor Rickli se encontra com o público paulistano para apresentar “É o Amor”. Com direção de Pedro Brício e direção musical de Danilo Timm, o espetáculo tem estreia marcada para 12 de junho, Dia dos Namorados, no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo (SP).

A produção é resultado da bem-sucedida parceria da dupla na vida pessoal e, novamente nos palcos – o casal se conheceu e atuou junto no musical Hair, em 2010. Agora, o novo espetáculo tem 1h20 de duração e traz a visão do AMOR sob a ótica do casal, com músicas eternizadas no coração das pessoas para elucidar o mais puro e pleno sentimento universal. Dilemas e delícias de amar e ser amado, com uma pitada de comédia romântica, revelam ao público conflitos universais que todas as pessoas enfrentam em seus relacionamentos. Um espetáculo para rir, chorar e se apaixonar.

Em “É o Amor”, ao interpretar músicas conhecidas do grande público, os atores embalam várias sensações que permeiam o amor. Desde os momentos das paixões, desilusões, brigas e conflitos, até as situações mais lúdicas e engraçadas. E, apesar de não ser auto-referente, Aline e Igor emprestam um pouco de sua história como casal para ilustrar as relações universais e os relacionamentos, de uma forma geral. Dois atores-cantores, que emocionam o público com canções carregadas de sentimentos que expressam emoções, encontros e desencontros, além da escolha diária de caminhar juntos.

– “Nossa intenção é cantar o amor e conectar pessoas nessa frequência que acreditamos e gostamos. E o espetáculo é todo sobre o amor, nossa visão sobre ele e as músicas que escolhemos para elucidá-lo. Tudo muito leve, informal, para rir e se emocionar com momentos profundos, que fazem parte da vida de qualquer pessoa e que conduzirá o público até um final muito sensível também”, Igor Rickli.

– “Esperamos compartilhar um pouco do amor que acreditamos; desde o amor romântico até o amor essencial, que acreditamos como força propulsora de transformação. Essa é a nossa filosofia”, Aline Wirley.

A premissa principal do projeto é entreter e emocionar ao levar as pessoas para uma jornada irreverente e inteligente pelos altos e baixos dos relacionamentos, com seus dilemas e delícias. E toda experiência será embalada por diferentes gêneros musicais para contar, de forma leve e bem-humorada, diversas nuances do amor – com um repertório nacional que marcou várias gerações nas vozes de Marisa Monte, Alcione, Geraldo Azevedo, Sandy e Júnior. Claudinho & Buchecha, Zezé di Camargo e Luciano, entre outros intérpretes. Um tributo ao amor e à boa música. O espetáculo para convidados acontece em 11/06, 21h. E a temporada de “É o Amor” segue em cartaz toda quinta, às 21h.

Ficha Técnica

Direção: Pedro Brício

Direção Musical: Danilo Timm

Produção Geral: Farol Produções

Figurino: Gaju

Cenário: Tuca Mariana

Direção de movimento: Raquel Karro

Iluminação: Paulinho Medeiros

É o Amor

Data: Estreia 12 de junho (quarta)

Toda quinta, 21h

Local: Teatro Procópio Ferreira

Endereço: Rua Augusta, 2823 – Cerqueira César

Acessibilidade, ar condicionado

Classificação etária: Livre

Bilheteria oficial – sem cobrança de taxa: de terça a domingo, das 14h às 19h ou até o início da sessão, caso tenha espetáculo na data

Bilheteria online:

Sympla: bileto.sympla.com.br

Sampa Ingressos www.sampaingressos.com.br

Preço: 90,00 (inteira) e 45,00 (meia entrada)

Preço para 12 de Junho: 110,00 (inteira) e 55,00 (meia entrada)

Pré-estreia de “Planeta dos Macacos – O Reinado” leva personalidades ao cinema em São Paulo

Aconteceu no último dia 7 a pré-estreia do filme “Planeta dos Macacos: O Reinado”. O longa segue a história dos primatas inteligentes e acontece anos depois da Guerra pelo Planeta dos Macacos de 2017. A sessão de lançamento movimentou a cidade de São Paulo, levando personalidades, formadores de opinião e influenciadores ao Cinemark do Shopping Cidade Jardim para conferir o novo ato da franquia.

 

Entre os convidados pela Casé Comunica para prestigiar o lançamento da saga, estiveram presentes os rappers e cantores Emicida e Rashid, a modelo e apresentadora Carol Ribeiro, a atriz Eunice Baía, o ator Tiago Barbosa, o cantor Rico Dalasam, a comediante GKay, a empresária Ana Fontes e outras personalidades.

 

O novo capítulo da saga chegou aos cinemas no dia 9 de maio e segue a história de um jovem primata que, movido por sua curiosidade, embarca numa aventura reveladora e revolucionária, mudando tudo o que foi aprendido até ali e colocando em questão o futuro dos macacos e da humanidade.

Créditos: Humberto Moreira

Alana Leguth é da Comissão de Música do Rio2C

A sócia-fundadora da KondZilla e a criadora do selo HERvolution, Alana Leguth, recebeu convite para integrar a Comissão de Música de 2024 do Rio2C, o maior encontro de criatividade da América Latina, realizado entre 04 e 09 de junho, na Cidade das Artes, no Rio. Dentro da comissão, ao lado da votação popular, vai selecionar bandas e músicos que se apresentarão no palco PitchingShow.

O grupo conta com a participação de integrantes de gravadoras, rádios, plataformas digitais, empresários, curadores de festivais e jornalistas, com interesse em repercutir descobertas musicais e enorme potencial para gerar negócios.

 

Bandas serão selecionadas pela comissão e por votação popular para se apresentarem no palco do PitchingShow, espaço que pode ampliar o alcance de novos talentos, gerar oportunidades de negócios e também apresentar tendências musicais.