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Uma garrafa exclusiva para um produto tão especial, chamado de “ouro líquido” por Homero, na Odisséia (sec. VII a.C), por ser um produto nobre para a saúde e gastronomia. Após dois anos de desenvolvimento, nasceu uma embalagem singular, criada especialmente para edições limitadas de 250ml. O resultado salta aos olhos nas prateleiras: uma garrafa âmbar, de design elegante, funcional e feita sob medida.
A nova embalagem tem design assinado por Alexandre Rizzuti — o mesmo que, em 2017, criou o rótulo original do Sabiá, pela empresa de design Future Brand. A produção é da Wheaton, referência nacional em embalagens de vidro premium. Foram dois anos de pesquisas para alcançar o equilíbrio ideal entre estética e funcionalidade: espessura, cor e proteção contraluz que garantem a longevidade e a integridade sensorial do azeite.
“Nos preocupamos muito com a qualidade da embalagem e, por isso sempre usamos a garrafa italiana da Vetreria Etrusca, desenvolvida especialmente para proteger o azeite. Luz, calor e oxigênio são inimigos do azeite. Vamos continuar usando a garrafa italiana, que tem nosso rótulo, nossa identidade, e desenvolvemos esta com personalidade só nossa, seguindo os mesmos cuidados”, explica Bia Pereira, sócia da marca.
Produzido nas regiões da Serra da Mantiqueira (SP) e da Serra do Sudeste (RS), o Azeite Sabiá acumula 145 prêmios internacionais. E produz quatro variedades de azeites extravirgens:
O Sabiá Arbosana, elaborado com azeitonas de origem espanhola, apresenta um perfil suave e equilibrado — perfeito para harmonizar com massas delicadas, peixes brancos e saladas frescas.
O Sabiá Coratina, de origem italiana, é um azeite mais intenso e estruturado, ideal para pratos mais robustos, como carnes grelhadas, risotos encorpados e receitas com especiarias marcantes.
O Sabiá Koroneiki, azeitona de origem grega, é um azeite que impressiona pelas notas verdes equilibradas e intensidade na medida certa, compondo pratos com elegância.
O Sabiá Arbequina, de origem espanhola, com sabor delicado e suave— uma excelente porta de entrada para o universo dos extravirgens de excelência.
O Blend de Terroir, uma composição equilibrada dos azeites Arbequina, Arbosana, Koroneiki e Coratina, se destaca como o preferido do consumidor.
Para além da garrafa, o Azeite Sabiá convida os apreciadores da boa mesa a uma imersão completa: visitas guiadas à fazenda em Santo Antônio do Pinhal (SP) permitem acompanhar de perto o processo de produção e degustar os azeites direto da fonte, em meio à paisagem da Mantiqueira.
Além de um excelente azeite extravirgem, Sabiá é um encontro entre cultura, natureza e alta gastronomia.
Onde comprar: https://lojaazeitesabia.com.br/ ou no Centro de Distribuição (Rua dos Tabocas, 285, Vila Madalena, São Paulo/SP. De segunda a sexta das 9h30 às 16h30)
Sobre Azeite Sabiá
Em 2014, o casal por trás da marca, a jornalista Bia Pereira e o empresário Bob Costa, se apaixonou pelo universo da olivicultura. Lançaram em 2020 a primeira safra comercial do Azeite Sabiá e nestes cinco anos acumularam 144 prêmios internacionais e reconhecimento mundial sobre a qualidade do produto. Com produção em Santo Antônio do Pinhal (SP) na Serra da Mantiqueira, e no Rio Grande do Sul, é o único azeite brasileiro com produção nos dois estados.
Site: https://www.azeitesabia.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/azeitesabia/
Facebook: https://www.facebook.com/azeitesabia/
Loja virtual: https://lojaazeitesabia.com.br
Aclamado pelo público brasileiro após duas temporadas de estreia com sessões esgotadas em Salvador e São Paulo, Torto Arado – O Musical – Turnê Nacional, adaptação livre do best-seller de Itamar Vieira Junior, no Teatro Riachuelo em cartaz até 15 de junho, com 22 apresentações de quinta a domingo. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e Nubank, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e realizado pela Maré Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.
Com sessões às quintas, sextas, sábados e aos domingos, os ingressos para a temporada de apresentações podem ser adquiridos através da plataforma ingresso.com ou na bilheteria do teatro
“Torto Arado – O Musical” traz um texto épico e lírico que revela, para além de sua trama, uma história de vida e morte nas profundezas do sertão baiano, um poderoso elemento de insubordinação social, de combate e redenção. Questões delicadas e difíceis como trabalho análogo à escravidão, racismo, resistência, sobrevivência, disputa de terra, bem como o universo da fé, magia, poesia e religiosidade são abordadas tanto no livro, quanto no musical. Um projeto que promove um diálogo inédito entre as criações artísticas de Itamar Vieira Junior e Elisio Lopes Junior, ambos baianos que compartilham com o público do espetáculo novas visões do Brasil e de sua diversidade.
Com direção geral de Elísio Lopes Júnior, o espetáculo conta com 22 profissionais em cena, sendo seis músicos e 16 atores, todos com vasta experiência em suas áreas de atuação. Em duas horas e vinte minutos de duração, “Torto Arado – O Musical” mergulha na cultura popular brasileira contada por Itamar Vieira Júnior e conta a história de duas irmãs, Bibiana e Belonísia, marcadas por um acidente de infância, que vivem em condições de trabalho análogo à escravidão em uma fazenda no sertão da Chapada Diamantina, na Bahia. Na adaptação teatral, uma nova personagem também protagoniza a cena, em relação à história original, a avó Donana.
No elenco principal, três profissionais na área musical e teatral: a cantora e apresentadora Larissa Luz interpreta Bibiana, uma das heroínas da trama. Ao lado dela, a atriz, cantora, compositora e teatróloga Bárbara Sut vive sua irmã, a Belonisia. E, juntas, darão vida às netas de Donana, papel interpretado por Lilian Valeska.
A direção musical com composições inéditas é assinada por Jarbas Bittencourt. “Torto Arado – O Musical” é um espetáculo de música popular brasileira, onde todos os ritmos e dinâmicas são nordestinas e ligadas ao cancioneiro do sertão nordestino interiorano, com interpretações e sonoridades totalmente brasileiras”. A cada nota que soa nas canções autorais compostas para o espetáculo, Bibiana, Belonisia, Donana, Zeca Chapéu Grande, Salu ganham vida e movimento. Um processo criativo permeado pela intensidade dos protagonistas e pela autenticidade do compositor e também diretor Jarbas Bittencourt. “Fazer música para um personagem é aquele momento em que você abre um espaço em você, assim como faz o ator, e se deixa ser outro; deixa que outra voz lhe cante a música que está criando”, completa.
Elisio Lopes Junior – que também assina a Dramaturgia ao lado de Aldri Anunciação e Fábio Espírito Santo – comenta o que o público pode esperar do espetáculo a partir da temporada de sucesso em Salvador. “Foram dois meses em cartaz na capital baiana e a sensação de ter estreado Torto Arado em Salvador, na Bahia, perto do lugar onde essa história foi concebida e perto das pessoas que entendem esse universo, nos deu uma sensação de pertencimento. A entrada do público foi mais um elemento dentro dessa contação de história e a gente percebeu que Torto Arado tem humor, tem dor, tem poesia, e isso tudo extraído do livro a partir do convívio desses personagens em cena. Os personagens de Torto Arado nos ensinam e agora partimos para novos palcos, novas plateias, mantendo a nossa musicalidade, nosso sotaque e a nossa identidade, esperando que o olhar de quem é de fora também consiga captar a poesia dessa aridez, esse humor e essa dor que a narrativa de Itamar Vieira Júnior nos oferece e que conseguimos transpor para o palco com o desejo de mostrar um pouquinho mais para o Brasil quem é o Brasil”, destaca o diretor.
Responsável pela Direção de Movimento do espetáculo, o diretor e coreógrafo Zebrinha ressalta a importância do movimento durante o espetáculo, baseado no Jarê – religiosidade do povo que permeia toda a trama. “O que estou tentando fazer com a estética e o vocabulário do movimento no espetáculo é tornar contemporânea essa visão e apresentar o que há de mais bonito e mais plásticos dentro dos rituais do Jarê”, comenta o profissional.
A equipe do musical conta ainda com Cenografia de Renata Mota, figurino assinado pela designer Bettine Silveira, além da Coordenadoria Geral de Fernanda Bezerra, responsável também pela idealização do projeto.
Torto Arado – O Musical
● Onde: Teatro Riachuelo Rua do Passeio, 38/40 – centro – Rio de Janeiro
●Quando: Estreia em 17/05, às 20h. De 17 de maio a 15 de junho (Quintas e Sextas: às 20. Sábados: às 16h e às 20h. Domingos: às 16h).
● Ingressos: R$ 40,00
● Classificação: 14 anos
●Vendas: ingresso.com e bilheteria do teatro
Crédito fotográfico: Caio Lírio
Criado pela Rede Mulher Empreendedora, “Rede de Impacto” celebra 15 anos da organização trazendo histórias reais de transformação lideradas por nomes como Ambev, Visa e Avon
O estudo Think Consumer Goods, realizado pela consultoria Offerwise e divulgado pelo Google, revelou que o comportamento das novas gerações em relação às marcas é marcado por altas expectativas de responsabilidade social e propósito autêntico. No Brasil, 43% dos consumidores já apontam a sustentabilidade como um diferencial relevante, enquanto 38% destacam diversidade e igualdade como fatores importantes em seu relacionamento com as marcas. Além disso, 64% dos brasileiros não têm uma marca favorita — número que chega a 65% entre os integrantes da Geração Z.
Esses dados mostram que, cada vez mais, a responsabilidade socioambiental precisa estar na mesa — e nas atitudes — das empresas. É justamente para debater temas como impacto e responsabilidade socioambiental corporativa, além de marketing com propósito, que surge o videocast “Rede de Impacto”, da Rede Mulher Empreendedora (RME), a primeira e maior rede de apoio a mulheres empreendedoras no Brasil.
Apresentado por Ana Fontes, fundadora e CEO da RME, o videocast trará diversos cases de impacto e resultados de empresas que fizeram acontecer, como Ambev e Visa, além de parcerias que corporações estabelecem com instituições para promover transformação.
Com estreia marcada para 15 de maio e episódios semanais no YouTube e Spotify, o videocast reúne executivas e executivos de grandes empresas em conversas inspiradoras sobre trajetórias profissionais, desafios de liderança, inovação e propósito. Em cada um dos oito episódios desta temporada, Ana divide a apresentação com uma co-host diferente, enriquecendo o bate-papo com novas perspectivas.
Além de compartilharem suas experiências no mercado, muitos convidados também revelam os bastidores de suas parcerias com a RME ao longo dos anos e refletem sobre o passado e o futuro: onde estavam há 15 anos e como se veem nos próximos 15.
Entre os nomes já confirmados estão:
“Criamos o ‘Rede de Impacto’ para celebrar esses 15 anos, trocar experiências reais de mercado e bastidores, ampliar vozes, aconselhar e inspirar. São histórias que mostram como propósito, inovação e impacto social podem andar juntos”, afirma Ana Fontes.
Serviço Videocast ‘Rede de Impacto’
YouTube: https://www.youtube.com/@RedeMulherEmpreendedora ;
Spotify.
Iniciativa cocriada por OMO, KondZilla e MullenLowe, dá vida a essa conexão cultural por meio de narrativas e engajamento autêntico com a comunidade
Oito times de várzea, unidos pela paixão pelo futebol e pelo amor ao Arsenal, disputaram a Copa OMO Varzenal, um torneio único que celebra o espírito do futebol de várzea brasileiro. Ontem, os dois finalistas se enfrentaram na grande final no icônico Emirates Stadium, com o Arsenal Guarulhos levantando a taça, com placar de 3×0 contra o Arsenal Raiz.
OMO segue homenageando a resiliência que o esporte inspira e as pessoas por trás dele. A mensagem da marca “Bota Sua Roupa Para Jogo, Porque Se Sujar Faz Bem” reflete sua crença de que o futebol de várzea, com sua intensidade e paixão, representa perfeitamente o verdadeiro espírito do esporte.
Fazendo uma conexão inesperada entre o futebol de várzea brasileiro e o futebol profissional europeu, a Copa OMO Varzenal uniu equipes e comunidades que representam o espírito mais puro do jogo: bruto, resiliente e jogado com o coração e ofereceu a elas a oportunidade de levar esse espírito dos campos de terra da várzea ao Emirates Stadium.
“Escolhemos o futebol de várzea porque ele traduz, de forma genuína, a visão de marca de OMO: ‘Bota Sua Roupa Pra Jogo, Porque Se Sujar Faz Bem’. O futebol de várzea vai muito além do jogo — é um reflexo de resiliência, paixão, esforço coletivo e superação. É um movimento enraizado em identidade e pertencimento. Por isso, criamos a Copa OMO Varzenal: uma homenagem à força que o esporte inspira nas pessoas, uma celebração da sujeira com orgulho, da paixão como força motora e da cultura popular como potência transformadora”, explica Giovanna Gomes, CMO de Home Care Latam na Unilever.
Para muitos atletas, jogar em um dos estádios mais icônicos do mundo é um momento transformador, e uma inspiração para uma nova geração de jogadores. Em março, os oito times brasileiros competiram em rodadas eliminatórias decisivas para garantir sua vaga na final do torneio. Após essa etapa, Arsenal Guarulhos e Arsenal Raiz (Jaçanã) viajaram ao Reino Unido, levando consigo os sonhos de suas comunidades e um estilo de jogo enraizado na resiliência e no orgulho, para pisar no Emirates Stadium e disputar o título da Copa OMO Varzenal.
A campanha, cocriada por OMO, KondZilla e MullenLowe, dá vida a essa conexão cultural por meio de narrativas e engajamento autêntico com a comunidade, aproveitando a parceria global da Unilever com o Arsenal.
KondZilla, produtora audiovisual e fonográfica e detentora do maior canal de música da América Latina com mais de 67 milhões de inscritos e 38 bilhões de visualizações até hoje, foi escolhido como parceiro por sua forte conexão com a cultura e a comunidade. Além de produzir o projeto, KondZilla está desenvolvendo uma série documental sobre a Copa OMO Varzenal e teve papel fundamental na seleção dos times e gestão da produção.
“Para a KondZilla, esse projeto é muito mais do que futebol – é sobre valorizar a cultura raiz das periferias e celebrar a essência do futebol brasileiro. Apoiar esses atletas e dar a eles a chance de jogar em um estádio mundialmente famoso é motivo de orgulho e um reflexo do nosso compromisso com a transformação social por meio da cultura”, afirma Tico Fernandes, Diretor Criativo e Sócio da KondZilla.
Tati Lindenberg, Chief Brand Officer de Dirt Is Good (OMO no Brasil e na China, Persil no Reino Unido) e SVP de Unilever Fabric Cleaning, complementa:
“Por meio da nossa parceria com o Arsenal, estamos levando o futebol de várzea ao cenário global, de uma forma que celebra o espírito bruto do jogo. Esta campanha é uma expressão poderosa de ‘Se Sujar Faz Bem’, construída em parceria e baseada na união de pessoas de mundos diferentes.”
A iniciativa da marca não termina em Londres; ela continuará após a final, como parte da parceria global contínua da Unilever com o Arsenal.
Lista completa dos times participantes:
Arsenal Aclimação, Arsenal Jardim Senice, Arsenal Tiradentes, Arsenal Raiz, Arsenal Guarulhos, Arsenal Vila Suíça, Arsenal E.G., e Arsenal Ipiranga.
GRATUITA, MOSTRA FICARÁ ABERTA PARA VISITAÇÃO DO PÚBLICO CARIOCA ATÉ 05/05 (SEGUNDA)
Em cartaz no Centro Cultural do Banco Cultural do Brasil (CCBB RJ) e sucesso de público desde sua abertura, a exposição Arte Subdesenvolvida segue aberta para visitação somente até a próxima segunda, 05 de maio.
Com entrada gratuita, curadoria de Moacir dos Anjos e patrocínio do Banco do Brasil e BB Asset, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a mostra apresenta pinturas, livros, discos, esculturas, cartazes de cinema e teatro, áudios, vídeos, além de um enorme conjunto de documentos, que traduzem o conceito de “nação subdesenvolvida” atribuído ao Brasil entre 1930 e 1980, através do olhar de grandes artistas. Ao todo, mais de 40 artistas e outras personalidades brasileiras estão com obras expostas na mostra, entre eles: Abdias Nascimento, Abelardo da Hora, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Artur Barrio, Candido Portinari, Carlos Lyra, Carlos Vergara, Carolina Maria de Jesus, Cildo Meireles, Daniel Santiago, Dyonélio Machado, Eduardo Coutinho, Ferreira Gullar, Graciliano Ramos, Henfil, João Cabral de Melo Neto, Jorge Amado, José Corbiniano Lins, Josué de Castro, Letícia Parente, Lula Cardoso Ayres, Lygia Clark, Paulo Bruscky, Rachel de Queiroz, Rachel Trindade, Solano Trindade, Regina Vater, Rogério Duarte, Rubens Gerchman, Unhandeijara Lisboa, Wellington Virgolino e Wilton Souza.
A partir dos anos 1930, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), países econômica e socialmente vulneráveis passaram a ser denominados “subdesenvolvidos”. No Brasil, artistas reagiram ao conceito, comentando, se posicionando e até combatendo o termo. Parte do que eles produziram nessa época estará presente na mostra – que teve temporada iniciada em 19 de fevereiro. O conceito de subdesenvolvimento foi corrente por cinco décadas até ser substituído por outras expressões, dentre elas, países emergentes ou em desenvolvimento. “Por isso o recorte da exposição é de 1930 ao início dos anos 1980, quando houve a transição de nomenclatura, no debate público sobre o tema, como se fosse algo natural passar do estado do subdesenvolvimento para a condição de desenvolvido”, reflete o curador Moacir dos Anjos. “Em algum momento, perdeu-se a consciência de que ainda vivemos numa condição subdesenvolvida”, complementa.
Arte Subdesenvolvida segue em cartaz no CCBB RJ até 05 de maio, com produção da Tuîa Arte Produção, entrada gratuita e retirada de ingresso na bilheteria ou pelo site do CCBB. Após a temporada carioca, a exposição segue para o CCBB Brasília, ainda em 2025.
PRINCIPAIS DESTAQUES
Peças de grande importância para a cultura nacional estão presentes em Arte Subdesenvolvida. Duas obras de Cândido Portinari, Enterro (1940) e Menina Ajoelhada (1945), fazem parte do acervo da exposição. Muitas pinturas do artista figuram o desespero, morte ou fuga de um território marcado pela falta de quase tudo.
Outra obra que também se destaca na mostra é Monumento à Fome, produzida pela vencedora da Bienal de Veneza, a ítalo-brasileira Anna Maria Maiolino. Ela é composta por dois sacos cheios com arroz e feijão, alimentos típicos de qualquer região do Brasil, envoltos por um laço preto. Esse laço é símbolo do luto, como aponta a artista. O público também terá acesso a uma série de fotografias da artista intitulada Aos Poucos.
Outro ponto alto da mostra é a obra Sonhos de Refrigerador – Aleluia Século 2000, de Randolpho Lamonier. “A materialização dos sonhos tem diversas formas de representação, que inclui um grande volume de obras têxteis, desenhos e anotações feitos pelas próprias pessoas entrevistadas, objetos da cultura vernacular e elementos que remetem à linguagem publicitária”, ressalta o artista. “Entre os elementos que compõem a obra, posso listar, além dos têxteis, neons de LED, letreiros digitais, infláveis, banners e faixas manuscritas, até conteúdos sonoros com relatos detalhados de alguns sonhos”, completa Lamonier.
Assim como em SP e BH, lúdica e viva, a instalação multimídia realiza também um inventário de sonhos de consumo dos cariocas, que inclui desde áudios e manuscritos das próprias pessoas entrevistadas a objetos e peças têxteis. Vai ocupar toda a Rotunda do CCBB Rio e, como explica o curador Moacir dos Anjos, “faz uma reflexão, a partir de hoje, sobre questões colocadas pelos artistas de outras décadas”.
O SUBDESENVOLVIMENTO EM DÉCADAS
A exposição será dividida por décadas. No primeiro eixo, Tem Gente com Fome, apresenta as discussões iniciais em torno do conceito de subdesenvolvimento. “São de 1930 e 1940 os artistas e escritores que começam a colocar essa questão em pauta”, afirma o curador Moacir dos Anjos.
No segundo eixo, Trabalho e Luta, haverá uma série de obras de artistas do Recife, Porto Alegre, entre outras regiões do Brasil onde começaram a proliferar as greves e as lutas por direitos e melhores condições de trabalho.
Já o terceiro bloco se divide em dois. Em Mundo e Movimento “a política, a cultura e a arte se misturam de forma radical”, explica Moacir. Nessa seção há documentos do Movimento Cultura Popular (MCP), de Recife, e do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Rio de Janeiro. Na segunda parte, Estética da Fome, a pobreza é tema central nas produções artísticas, em filmes de Glauber Rocha, obras de Hélio Oiticica e peças de teatro do grupo Opinião. “Nessa época houve muita inventividade que acabou sendo tolhida depois da década de 1960”, completa o curador.
O último eixo da mostra, O Brasil é Meu Abismo, traz obras do período da ditadura militar e artistas que refletiram suas angústias e incertezas com relação ao futuro. “São trabalhos mais sombrios e que descrevem os paradoxos que existiam no Brasil daquele momento, como no texto O Brasil é Meu Abismo, de Jomard Muniz de Britto”, finaliza o curador.
Sobre o curador Moacir dos Anjos
Graduado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, mestre em Economia pela Unicamp e doutor em Economia pela University of London, com Pós-Doutorado em Arte Transnacional, identidade e Nação na Camberwell College of Arts em Londres. Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco desde 1990. Foi curador da 29a Bienal de São Paulo em 2010. Diretor geral do MAMAM, em Recife entre 2001 e 2006. Curador da ARCO 2008. Dentre as exposições de que participou como curador se destacam: “Hélio Oiticica – Delirium Ambulatorium” (2023 – 2024), no CCBB – Brasília e CCBB – Belo Horizonte, “Vestidas de Branco”, de Nelson Leirner (2008), no Museu Vale, em Vila Velha; “Babel – Cildo Meireles” (2006), na Estação Pinacoteca, em São Paulo; Contraditório. Panorama da Arte Brasileira (2007), no Museu de Arte Moderna de São Paulo; Zona Franca, na Bienal do Mercosul (2007), em Porto Alegre; Marcas – Efrain Almeida (2007), Conselheiro da Fundação Iberê Camargo e integra o Comitê Assessor da Cisneros Fontanals Arts Foundation desde 2006.
Sobre a Tuîa Arte Produção
Tuîa Arte Produção é uma organização que tem em seu escopo projetos de produção cultural voltados para as artes visuais, expografia e arte-educação, e que conduz seus projetos pensando a arte e a cultura como lugar de existência simbólica e concreta para os afetos, os dissensos e o pertencimento. Dirigida pela produtora cultural, artista e pesquisadora Bruna Neiva, que possui mestrado na linha de Poéticas Contemporâneas do Instituto de Artes e é doutoranda em Imagem, Estética e Cultura Contemporânea pela Universidade de Brasília (UnB). Há mais de doze anos trabalha na concepção e execução de projetos autorais e produção cultural, pesquisa em arte contemporânea e arte-educação. Ao longo dos últimos 12 anos, desenvolveu projetos em produção cultural voltados para as artes, o pensamento crítico e a arte-educação, tais como exposições de arte contemporânea, ciclos de palestras e oficinas, programas educativos para museus, além de desenvolver trabalho artístico e ministrar cursos e disciplinas em ambiente universitário.
Sobre o CCBB RJ
Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. São 35 anos ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante, diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples, inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a pluralidade das manifestações culturais e a inovação que a sociedade manifesta. Acessível, contemporâneo, acolhedor, surpreendente: pra tudo que você imaginar.
Sobre BB Asset
A BB Asset é a maior gestora de fundos de investimento do Brasil, com R$ 1,7 trilhão* sob gestão, e reconhece na arte um legado que atravessa o tempo, preserva memórias e mantém viva a identidade cultural. O patrocínio à exposição Arte Subdesenvolvida reflete o compromisso da gestora com o investimento constante na promoção da cultura. A mostra reúne trabalhos que marcaram diferentes períodos da arte brasileira, ampliando perspectivas e revelando como cada obra pode continuar relevante muito além do seu tempo. Cada peça exposta convida à observação cuidadosa e à redescoberta, reforçando o papel da arte como um território sempre aberto a novas leituras. Com essa visão, a BB Asset segue apoiando iniciativas que fortalecem a conexão entre o público e a cultura, garantindo que a arte permaneça acessível e continue despertando novos olhares.
*Ranking ANBIMA novembro 2024
Serviço
Exposição Arte Subdesenvolvida
Data: até 05 de maio de 2025
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro – Rotunda e 1º andar
Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 –Centro – Rio de Janeiro – RJ
Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras. Nos sábados de fevereiro e no dia 1º de março, aberto das 8h às 20h.
Ingressos:
Informações: (21) 3808-2020 / ccbbrio@bb.com.br
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