Voltado para mulheres inscritas no CadÚnico, o projeto será implementado na cidade de São Luís (MA)
Com o objetivo de impulsionar a autonomia financeira de mulheres cadastradas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal), o Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME) anuncia o projeto “Renda e Futuro”, que conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) no fornecimento de informações do Cadastro Único, além da parceria com a Visa. O lançamento aconteceu nesta terça-feira (5) em um evento em Brasília e contou com a presença da fundadora do IRME, Ana Fontes, e do Ministro Wellington Dias, além de representantes da Visa.
A iniciativa “Renda e Futuro” será implementada inicialmente na cidade de São Luís (MA), que concentra cerca de 35% da população vivendo em favelas – duas delas figurando entre as 20 maiores do país, segundo o Censo 2022 do IBGE. A proposta é apoiar, capacitar as mulheres cadastradas no CadÚnico, com foco na geração de renda e independência financeira.
Ao todo, 120 mulheres serão beneficiadas com capacitações presenciais de oito horas e conteúdos voltados para organização financeira, modelos de negócio, autoconhecimento e liderança, entre outros. Após essa primeira etapa, 20 participantes serão selecionadas para uma trilha de mentorias individuais exclusivas com especialistas do IRME, além de receberem um recurso financeiro no valor de R$1.200,00 para impulsionar seus negócios.
O programa Renda e Futuro é estruturado em três fases principais:
- Capacitação em grupo para as 120 participantes;
- Mentorias individuais para 20 mulheres selecionadas;
- Aporte financeiro para apoiar o desenvolvimento de 20 negócios locais.
Podem participar do programa Renda e Futuro mulheres com 18 anos ou mais, inscritas no CadÚnico, residentes na cidade de São Luís (MA), que tenham disponibilidade para participar dos encontros presenciais e que demonstrem interesse em empreender ou possuam uma ideia inicial de negócio.
Para Ana Fontes, do IRME, esse tipo de projeto é essencial para começarmos a mudar os indicadores de renda das mulheres e, assim, de toda uma região. “A maioria dos pequenos negócios hoje são de mulheres, que começam a empreender por necessidade. Sua renda média, porém, é de menos de R$ 2,4 mil para sustentar toda a sua família. Em áreas mais vulneráveis, a renda gira em torno de R$ 1,6 mil. Lembrando ainda que grande parte são mães-solo. Dar apoio, capacitação financeira e de negócios e um incentivo, via capital-semente, pode de verdade mudar a vida delas e da comunidade em que estão inseridas”, explica.
A diretora executiva da Visa, Sabrina Sciama, ressalta a relevância da iniciativa no cenário atual: “Acreditamos no potencial transformador do empreendedorismo feminino, principalmente entre as mulheres em situação de vulnerabilidade. Para a Visa, apoiar projetos como o ‘Renda e Futuro’ vai além do incentivo financeiro – é uma
forma de fortalecer redes de apoio, ampliar oportunidades e contribuir para o desenvolvimento econômico local. Temos investido constantemente em ações que buscam capacitar mulheres, oferecendo ferramentas e conhecimento para que possam prosperar e liderar seus próprios negócios onde quer que estejam.”
As inscrições iniciam hoje e vão até o dia 20 de agosto. As capacitações presenciais acontecerão nos dias 02 e 03 de setembro, divididas em duas turmas. E as participantes selecionadas para a etapa seguinte receberão mentorias individuais entre os dias 23 de setembro e 03 de outubro.
Serviço
Inscrições: 06 a 20 de agosto de 2025
Capacitação Turma 1: 02/09
Capacitação Turma 2: 03/09
Aceleração (mentorias individuais): 23/09 à 03/10
Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/1_tTJh2-96lNqW69a5GbJV-nLMGrw9_EkGcN4DqfSH1o/viewform?edit_requested=true .
Sobre o Instituto RME
Fundado em 2017, o IRME apoia e auxilia projetos e iniciativas que empoderam mulheres em situação de vulnerabilidade social, incentivando a independência financeira e o poder de decisão pessoal. Dados apontam que quando uma mulher é empoderada financeiramente, ela não muda só a realidade de sua família, mas também sua comunidade e a sociedade, pois acreditam no poder colaborativo para melhorar o mundo.
