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“Torto Arado – O Musical” conquista três prêmios no Bahia Aplaude 2025, nas categorias: Espetáculo Adulto, Ator, para Diogo Lopes Filho e Especial, pela direção musical e composição da obra – sob a responsabilidade de Jarbas Bittencourt.
Adaptação do best-seller de Itamar Vieira Jr., dirigido por Elísio Lopes Jr, o espetáculo conta com 22 profissionais em cena, sendo seis músicos e 16 atores, todos com vasta experiência em suas áreas de atuação. Em duas horas e vinte minutos de duração, “Torto Arado – O Musical” mergulha na cultura popular brasileira ao contar a história de duas irmãs, Bibiana e Belonísia, marcadas por um acidente de infância, que vivem em condições de trabalho análogo à escravidão em uma fazenda no sertão da Chapada Diamantina, na Bahia. Protagonizado por Bárbara Sut, Larissa Luz e Lilian Valeska.
Com o tema “Central dos Sonhos: o show começa aqui”, a cerimônia da 30ª edição da premiação do Bahia Aplaude aconteceu nesta quinta-feira, 29/05, no Teatro Sesc Casa do Comércio, exaltando sonhos e a força do teatro negro. Diretores, atores, produtores, críticos, escritores, entres outros importantes nomes da cena teatral, marcaram presença no evento que teve performances musicais e homenagens para a classe artística.
“Agradeço à vida e à arte e me sinto orgulhoso por fazer parte do teatro baiano. Queria agradecer aos produtores, diretores, elenco, banda e dizer que estamos fazendo a peça em outras cidades brasileiras e sempre levantamos a bandeira da Bahia no final das apresentações porque fazer, neste país, um um musical nas proporções em que fizemos, descentralizando a produção do eixo do Sudeste, é algo muito importante”, celebra Jarbas Bittencourt.
Lista de vencedores do Prêmio Bahia Aplaude 2025
Categoria Espetáculo Adulto: Torto Arado
Categoria Espetáculo Infantojuvenil: Infinito
Categoria Performance: Noiva
Categoria Direção: Thiago Romero (Candomblé da Barroquinha)
Categoria Ator: Diogo Lopes Filho (Torto Arado)
Categoria Atriz: Kátia Leal (Os dias lindos de Celina Bonsucesso)
Categoria Texto: Paulo Henrique Alcântara (Os dias lindos de Celina Bonsucesso)
Categoria Revelação: Filêmon Cafezeiro e Liz Novais (Mukunã: do fio à raiz)
Categoria Especial: Jarbas Bittencourt (Torto Arado)
Depois de ser apresentado em quatro cidades com sucesso de público, “Pequeno Manual Antirracista – A Peça” estrelado por Luana Xavier, com texto e direção de Aldri Anunciação, ocupa o palco do Teatro Prio, de 01 a 24 de novembro. Esta é a primeira adaptação de uma obra de Djamila Ribeiro para o teatro e marca a estreia de Luana Xavier em um monólogo. O projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Novelis, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Lei Rouanet. A peça é uma realização da Maré Produções Culturais, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.
Este monólogo traz à tona questões raciais e a luta contra o racismo estrutural e individual, sendo dirigido por Aldri Anunciação, que também assina o texto. A peça terá sessões às sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h, com acessibilidade em libras e audiodescrição.
Com uma abordagem poderosa e educativa, o espetáculo tem o potencial de provocar reflexões profundas sobre o racismo e suas estruturas. “Pequeno Manual Antirracista” não é apenas uma obra teatral; é uma ferramenta de transformação social que busca promover a inclusão, a diversidade e a equidade em nossa sociedade. É um projeto cultural de grande relevância e impacto social, capaz de fortalecer debates e conscientização importante sobre a luta contra o racismo.
“Poder fazer esse espetáculo novamente no Rio de Janeiro é uma sensação de estar em um território seguro, de estar em casa, literalmente, de pegar o carro e chegar ao teatro para apresentar um espetáculo que todas as pessoas deveriam assistir. Ele traz muita informação, muita emoção e nos faz refletir. Pode parecer lugar-comum o que estou dizendo, mas não é. Primeiro, porque Djamila Ribeiro é uma das maiores escritoras que temos na atualidade. Ter o prazer de transformar o primeiro livro dela em uma peça de teatro é uma honra gigante”, avalia Luana Xavier.
“Fico muito feliz quando outras linguagens se interessam pelo ‘Pequeno Manual’ porque acho que conseguimos comunicar e tocar as pessoas de outra forma. Acredito que o teatro tenha esse poder da narrativa, de levar as pessoas para uma reflexão em outro lugar que muitas vezes nós, escritores de não ficção, não conseguimos. Eu me sinto bastante segura sabendo que minha obra está com esta equipe de mãos negras, mentes negras. Confio bastante no Aldri, que vem fazendo um trabalho incrível em outros textos, bem como na condução da Maré Produções. A Luana é uma atriz jovem, que se posiciona, e eu tenho certeza que ela trará a mensagem de uma forma extremamente competente e bonita. Além da adaptação para o teatro, acabamos de vender os direitos para uma série, afirma Djamila Ribeiro, que é filósofa e jornalista negra feminista. “Este é meu terceiro livro publicado e até hoje me impressiona o seu alcance – inclusive está sendo estudado em escolas públicas e particulares”.
“O que me estimulou a mergulhar na obra de Djamila Ribeiro, especificamente ‘O Pequeno Manual Antirracista’, transformando essa obra não ficcional numa ficção, foi justamente o componente irônico desse título. Nós precisarmos de um manual pra fazer com que as pessoas se relacionem no Brasil é de uma crítica social imensa e é justamente esse componente que tem ‘caldo’ para uma ficção teatral, um espetáculo debochado, dramático, cômico, que faz com que as pessoas pensem o que está sendo realizado. O processo de escrita foi baseado na pesquisa sobre as motivações que levaram a autora original a escrever este Pequeno Manual Antirracista, misturando aspectos da minha vida pessoal (há componentes da minha biografia), pedaços biográficos também da Djamila, assim como da atriz Luana Xavier. Essa mistura fez com que eu emulasse a criação dessa personagem professora Bell, e de seu filho Alan. Falando do ponto de vista do diretor, do texto cênico, do que acontece ali no palco, a minha direção foi muito baseada e inspirada nas estéticas do afrofuturismo, assim como um namoro em cima do teatro de deboche, do teatro da ironia, que traz um pouco do humor e de criticidade para tudo isso”, avalia o diretor, Aldri Anunciação.
“Promover iniciativas que gerem reflexão e diálogo sobre equidade e inclusão está no centro do compromisso da Novelis de construir um futuro mais justo e sustentável para todos. Apoiar o ‘Pequeno Manual Antirracista – A Peça’ nos permite contribuir para a transformação social, amplificando vozes que abordam a luta contra o racismo estrutural de forma educativa e impactante. Esse projeto cultural é uma ferramenta importante para fortalecer a diversidade e a inclusão, dentro e fora da nossa empresa”, afirma Eunice Lima, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Novelis América do Sul.
Sinopse
A professora de ensino médio Bell vê sua aula subitamente interrompida quando uma misteriosa e violenta manifestação irrompe fora da escola. Protegida e confinada na sala de aula, a professora inicia um irônico e animado fórum sobre o racismo brasileiro com sua querida turma. Contudo, o mundo de Bell e dos seus alunos vira de cabeça para baixo quando eles descobrem as verdadeiras causas do protesto que ocorre lá fora.
Sobre Luana Xavier (atriz)
Mulher, preta, de axé, neta de Chica Xavier, atriz, apresentadora, roteirista, produtora, assistente social, criadora de conteúdo e ativista antirracista. Luana Xavier participou de produções como Dona Flor e seus dois maridos, Sessão de Terapia, Barba Cabelo e Bigode, dentre muitas outras em teatro e audiovisual. Em 2022, foi uma das apresentadoras do Saia justa, o programa mais longevo da TV fechada.
Sobre Aldri Anunciação (texto e direção)
Ator, Diretor e dramaturgo baiano. Seus textos encenados no teatro foram “Namíbia, não!” , “O campo de batalha: a fantástica história de interrupção de uma guerra bem-sucedida”, “A Mulher do Fundo do Mar”, “Pele Negra, Máscaras Brancas” e mais recentemente o “Embarque Imediato” que trouxe de volta aos palcos baianos o ator Antônio Pitanga aos 80 anos de idade. No cinema e na TV, foi roteirista do longa metragem “Medida Provisória, dirigido por Lázaro Ramos. Aldri Anunciação é um dos cinco únicos autores baianos a ter sido laureado com o primeiro lugar na categoria de obra de ficção no Prêmio Jabuti de Literatura.
Serviço:
Pequeno Manual Antirracista
Monólogo com Luana Xavier
Texto e direção: Aldri Anunciação
Coordenação geral: Maré Produções Culturais
Temporada Rio de Janeiro: 01 a 24 de novembro de 2024
Local: Teatro Prio | Jockey Club
Endereço: Rua Vergueiro, Jockey Club Brasileiro – Av. Bartolomeu Mitre, 1110 – Lagoa, Rio de Janeiro
Sessões: sextas e sábados 20h / domingo às 19h
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$100,00 (inteira); R$50,00 (meia entrada). Vendas pelo Sympla.
Cota promocional (limitado a 20% da casa): R$38,00 (inteira) / R$19,00 (meia)
Acessibilidade em todas sessões: libras e audiodescrição
A cinematografia contemporânea do Recôncavo Baiano pelo olhar dos cineastas Ary Rosa e Glenda Nicácio. Assim é a primeira edição de “Cinema É Cachoeira – Os filmes de Ary Rosa e Glenda Nicácio”, mostra realizada entre 02 e 28 de agosto, no IMS Poços de Caldas.
Coprodução Produção Rosza Filmes e Elo Studios, a programação apresenta ao público um recorte da diversidade cultural, social, histórica e geográfica da região, com produções premiadas em diversos festivais e já consagradas pelo público e crítica especializada, todas codirigidas por Ary Rosa e Glenda Nicácio, parceiros há mais de uma década na direção de filmes e também curadores da mostra. São elas: “Café com Canela” (2017), “Ilha” (2018), “Até o Fim” (2020), “Voltei!” (2021) e “Mugunzá” (2022) – destaque para a apresentação dos inéditos “Ilha”, de 2018 e “Mugunzá”, de 2022.
E a noite de abertura no IMS Poços será marcada pela exibição do longa-metragem “Até o Fim”, às 19h. Após o filme, a partir das 21h, o público contará com os diretores Ary Rosa e Glenda Nicácio, além da presença de Wall Diaz e Arlete Dias para um debate sobre cinema, família, memória e intimidade. O drama “Até o Fim”, destaca o reencontro de quatro irmãs para esperar a morte do pai hospitalizado e que pode deixá-las a qualquer momento. Desabafos e reconhecimentos de quatro irmãs que não se reúnem desde a morte da mãe, há 15 anos.
A programação em Poços inclui também uma oficina realizada em 03 de agosto (sábado), com uma carga horária de 3 horas, ministrada pela dupla de cineastas e aberta ao público. E, nesta conversa, território, coletivo e economia criativa ancoram o pacto do fazer cinema junto à comunidade. A partir das 14h.
Premiado em inúmeros festivais, o drama “Café com Canela”, retrata o reencontro entre Margarida, que vive em Cachoeira – isolada pela dor do filho – e Margarida, que segue a vida na região, entre adversidades do dia a dia e traumas do passado. No longa-metragem de ficção e fantasia “Voltei”, as irmãs Alayr e Sabrina ouvem no radinho de pilha o julgamento que pode mudar os rumos de um país “sem energia”. E elas são surpreendidas por Fátima, a irmã que volta dos mortos para confraternizar nessa note histórica. E inéditos no circuito comercial de cinema do país, a mostra exibirá “Ilha”, drama estrelado por Aldri Anunciação e Renan Motta – onde um jovem da periferia sequestra um premiado cineasta para, assim, realizar um filme sobre sua história na ilha, lugar onde os nativos nunca conseguem sair. O segundo destaque inédito é “Mugunzá”, protagonizado por Fabrício Boliveira e Arlete Dias. Nele, Arlete acorda e está tudo fora do lugar. Ela perdeu um amor, um filho, a casa e agora quer justiça.
Durante a maratona de filmes, o público poderá acompanhar nas telonas atuações de grandes nomes do cinema brasileiro como Fabrício Boliveira, Aldri Anunciação, Babu Santana, Valdinéia Soriano, Renan Motta, Maíra Azevedo, Arlete Dias, entre outros importantes atores. A classificação indicativa varia de acordo com cada filme e temática das obras.
“A mostra é uma possibilidade de celebrar a trajetória da nossa produtora Rosza Filmes e dos nossos processos de produção, com filmes que foram produzidos no interior, no Recôncavo da Bahia. Acreditamos que estes filmes dialogam com os atravessamentos que ocorreram no país durante os períodos de produção, e que afetaram diretamente as nossas histórias”, enfatizam / comemoram os diretores e curadores da mostra, Ary Rosa e Glenda Nicácio.
A lista de cidades e de cinemas participantes será continuamente atualizada em: https://elostudios.com/film/mostra-cinema-e-cachoeira-os-filmes-de-ary-rosa-e-glenda-nicacio/ E o valor do ingresso para os filmes é o já cobrado por cada exibidor, nas cidades participantes. Viabilizada pela Lei Paulo Gustavo, a mostra “Cinema É Cachoeira – Os filmes de Ary Rosa e Glenda Nicácio” é coprodução Rosza Filmes e Elo Studios, com apoio do Governo do Estado da Bahia e do Governo Federal.
Sobre os filmes da programação:
CAFÉ COM CANELA
2016 – Direção: Ary Rosa e Glenda Nicácio
Produção: Rosza Filmes
Drama / 103’
Elenco: Valdinéia Soriano, Aline Brune, Babu Santana, Arlete Dias, Aldri Anunciação, Guilherme Silva, Antônio Fabio, Dona Dalva Damiana de Freitas, Michelle Mattiuzzi
Trailer: https://youtu.be/ZrU2hMZu9wk
Sinopse: Recôncavo da Bahia. Margarida vive em São Félix, isolada pela dor da perda do filho. Violeta segue a vida em Cachoeira, entre adversidades do dia a dia e traumas do passado. Quando Violeta reencontra Margarida inicia-se um processo de transformação marcado por visitas, faxinas e cafés com canela, capazes de despertar novos amigos e antigos amores.
ILHA
2018 – Direção: Ary Rosa e Glenda Nicácio
Produção: Rosza Filmes
Drama / 94’
Elenco: Aldri Anunciação, Arlete Dias, Renan Motta, Sérgio Lurentino, Tacle de Souza, Valdinéia Soriano
Trailer: https://youtu.be/4y2ORHiJ2oI
Sinopse: Emerson, um jovem da periferia, quer fazer um filme sobre a sua história na Ilha, lugar de onde os nativos nunca conseguem sair. Para isso, ele sequestra Henrique, um premiado cineasta. Juntos, os dois reencenam a própria vida, com algumas licenças poéticas.
ATÉ O FIM
2020 – Direção: Ary Rosa e Glenda Nicácio
Produção: Rosa Filmes Produção
Drama / 91’
Elenco: Arlete Dias, Mary Dias, Wall Diaz
Trailer: https://youtu.be/gvL4tsX1f3Y
Sinopse: Geralda está trabalhando em seu quiosque à beira de uma praia no Recôncavo da Bahia, ela recebe um telefonema do hospital dizendo que seu pai pode morrer a qualquer momento. Ela avisa suas irmãs Rose, Bel e Vilmar. O encontro promovido pela espera da morte se torna um momento de desabafo e reconhecimentos das quatro irmãs que não se reúnem desde a morte da mãe, há 15 anos.
VOLTEI!
2021 – Direção: Ary Rosa e Glenda Nicácio
Produção: Rosa Filmes Produção
Ficção – Fantasia / 78’
Elenco: Arlete Dias, Mary Dias, Wall Diaz
Trailer: https://youtu.be/QhNBUu_5Zcc
Sinopse: Brasil, 2030, as irmãs Alayr e Sabrina estão ouvindo no radinho de pilha o julgamento que pode mudar os rumos de um país “sem energia”. Elas são surpreendias por Fátima, a irmã que volta dos mortos para confraternizar nessa noite histórica.
MUGUNZÁ
2022 – Direção: Ary Rosa e Glenda Nicácio
Produção: Rosza Filmes
Musical – Drama / 99’
Elenco: Arlete Dias, Fabrício Boliveira
Trailer: https://youtu.be/DRxWnYMHPGI
Sinopse: Arlete acorda e está tudo fora do lugar. Ela perdeu um amor, um filho, a casa e agora quer justiça.
Sobre Ary Rosa e Glenda Nicácio
Ary Rosa (37 anos) e Glenda Nicácio (32 anos) vivem no Recôncavo baiano, onde se formaram em Cinema pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e fundaram a produtora independente Rosza Filmes (2011). Morando no Recôncavo, encontram na cultura popular local a pulsação para a realização em cinema, desenvolvendo filmes onde o processo de produção, a narrativa e a estética são elementos pautados nas dinâmicas do interior, pois fazem filme no interior com o interior. “Café com Canela” (2017), primeiro longa-metragem dos diretores, foi premiado em grandes festivais do país, amplamente exibido em mostras, cineclubes e no circuito comercial de cinema. Também dirigiram os longas-metragens de ficção “Ilha” (2018); “Até o Fim” (2020); “Voltei” (2021); “Mugunzá” (2022) e “Na Rédea Curta” (2022). A dupla de diretores foi homenageada na 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes (2023), por sua contribuição para a construção do cinema brasileiro.
Sobre a Elo Studios
A ELO STUDIOS desenvolve, produz, e distribui conteúdos audiovisuais que representam a diversidade do público brasileiro e que buscam entreter e impactar positivamente a audiência. Focada em conectar ideias, criadores e talentos, possui produções originais e inúmeros projetos em diversas fases de desenvolvimento.
Serviço mostra “Cinema É Cachoeira – Os filmes de Ary Rosa e Glenda Nicácio”
Poços de Caldas / IMS Poços de Caldas
R. Teresópolis, 90 – Jardim dos Estados, Poços de Caldas – MG
Período: entre 02/08 e 24/08
Abertura com filme: 02/08 – “Até o Fim”
Sessão: 19h / Debate: 21h
Oficina “Cinema de interior”
Sábado (03/08), 14h
A oficina “Cinema de interior”, com os diretores Ary Rosa e Glenda Nicácio, irá abordar aspectos da interiorização do cinema a partir do compartilhamento dos processos criativos e de produção da filmografia dos diretores Ary Rosa e Glenda Nicácio. Nesta conversa, território, coletivo e economia criativa ancoram o pacto do fazer cinema junto à comunidade.
Em 2022 o Instituto Sou da Paz publicou a segunda edição da pesquisa intitulada ‘Violência Armada e Racismo: o papel da Arma de Fogo na Desigualdade Racial’ revelando que pretos e pardos são mais de 70% das vítimas de disparo de arma de fogo no Brasil, entre crianças e adolescentes de 10 a 19 anos, esse número sobe para 85%. Jovem MK, rapper paulista trouxe à tona uma discussão social muito importante com relação ao tema: para muitos jovens no Brasil, o primeiro presente que eles recebem na vida é uma arma de fogo.
O primeiro álbum musical lançado recentemente pela KondZilla, chamado ‘Meu Karma’, é uma obra densa, vibrante e emocionante que traça um paralelo entre as ilusões e desilusões da vida no crime, mostrando a ascensão e redenção que muitos jovens brasileiros são submetidos. Para dar mais visibilidade ao problema social iminente, Jovem MK se juntou à KondZilla, agência Africa Creative, Czar SP e Satelite Audio, para transformar esse poderoso álbum em uma produção cinematográfica que dá vida às suas letras de uma forma poética.
“O meu primeiro álbum, ‘Meu Karma’, traz as iniciais do meu nome, pois é onde eu pude mostrar meus ideais, mostrar quem sou eu. Eu pude abordar bastante o tema da quebrada, as realidades da periferia. Essa vivência no bairro que eu cresci que me inspirou”, afirma Jovem MK. “Eu tinha 14 anos e logo de cara me deram um 38. Logo eu, mano, que nunca ganhei presente de ninguém. É evidente como o abandono do Estado empurra jovens das comunidades para os braços do crime. Colocar isso em pauta na sociedade, nas conversas das pessoas, foi o meu principal objetivo com a música e agora com o curta metragem”, completa.
“O aumento de armas de fogo em circulação no país, aliado a discursos que incentivam a violência, traz risco para toda a sociedade, seja por acidentes ou agressões, e com armas de diferentes origens, já que existe grande migração de armas registradas que vão parar na ilegalidade”, diz Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz. “Mas a violência armada afeta de forma ainda mais desproporcional jovens negros – muitos moradores de regiões periféricas. Isso se dá pela exposição a balas perdidas, pela cooptação de crianças e adolescentes pelo crime organizado e em casos de operações policiais que excedem o uso legítimo da força, além das falhas anteriores em prover políticas de prevenção à violência e em garantir a assistência social necessária em territórios vulnerabilizados”, reflete.
Filmado em São Paulo, nas Favelas de Heliópolis, Guaianases e Mooca, a obra é um curta-metragem do álbum, trazendo uma narrativa visual honesta e impactante: “Inspirado pela história de MK, como contada na introdução de seu álbum, dei início a este projeto. Sua mensagem é poderosa e ressoa com muitos jovens da periferia, incluindo eu mesmo. Como diretor, venho de um contexto onde o crime era uma presença constante, e aos 12 anos, já tinha acesso a uma arma de fogo. Com o apoio do nosso diretor de criação, Tico Fernandes, levei o projeto para a Africa Creative, que sugeriu enfatizar que, para muitos jovens no Brasil, o primeiro presente é uma arma de fogo. A Africa trouxe a Czar como parceira na produção, e os Diretores Paladino se destacaram na ressignificação e execução do projeto, colaborando comigo na direção. O filme não segue uma linha narrativa linear e apresenta momentos lúdicos. A ideia principal sempre foi provocar sentimentos e reflexões sobre como as histórias desses personagens se conectam na vida real e, infelizmente, seguem um enredo semelhante”, explica Kaique Alves, Diretor e Criativo na KondZilla.
Com direção da dupla Paladino (Beto Galloni e Gabriel Avelar) e Kaique Alves, a obra explora conceitos filosóficos e usa de metáforas visuais para ressaltar a trajetória da rapper, retratando o diagnóstico de um Brasil em que o primeiro presente de muitos jovens é uma arma de fogo. No entanto, o curta também revela a redenção de Jovem MK, que recusa perpetuar sua vida no crime – escolhendo o caminho da música.
“É muito especial fazer parte de um projeto como esse, somos muito gratos pelo convite da Africa e KondZilla pra dirigir o filme. Desde o primeiro contato com o álbum, entendemos o quão importante era tratar a narrativa da Jovem MK de forma visceral, mas ao mesmo tempo buscando fazer uma imersão nos sentimentos e consequências da inserção precoce no crime”, comenta Beto Galloni. “O rap foi e sempre será ferramenta de mudança no nosso país, nosso intuito é que o clipe reverbere ainda mais a mensagem da Jovem MK, e assim inspirar outros jovens a seguir um caminho melhor”, finaliza Gabriel Avelar.
Lançado no canal da KondZilla no YouTube, o projeto conta com posters espalhados por São Paulo, conteúdo nas redes sociais e uma parceria com o Instituto Sou da Paz, promovendo a conscientização de jovens da periferia para seguirem um caminho diferente.
Ficha Técnica
Jovem MK apresenta
MEU KARMA
Um filme por Paladino e Kaique Alves
Realizado por Kondzilla, Czar SP e Africa Creative
Elenco Principal: Jovem MK, Isabela Esteves, André Drad e Vitor Vaz
Direção: Paladino e Kaique Alves
Roteiro: Paladino, Kaique Alves, Adriano Sato, YIlo Pedra, Hélio Maffia, Leandro “Bolacha” Beraldo e Angerson Vieira
Africa Creative
CCO: Sergio Gordilho
ECD: Angerson Vieira
Atendimento: Cindy Fujii Matsu
Diretor de Criação: Hélio Maffia e Yllo Pedra
Diretor de Criação Associado: Adriano Sato
Diretor de Arte: Leandro “Bolacha” Beraldo
Diretor de Planejamento: Wes Gagliano
Produção/RTV: Rodrigo Ferrari, Tais Olhiara e Gabriela Ferrer
Projetos especiais: Raquel Martins
VP de Projeto Especiais e Conteúdo Criativo: Juliana Leite
Diretor de Relações Institucionais, Sustentabilidade e ESG: Raphael Vandystadt
Kondzilla
CEO & Founder: Konrad Dantas
Diretor Criativo: Tico Fernandes
Criação: Don Cesao e Tico Fernandes
Diretora Executiva: Alana Leguth
Gerente Comercial: Claudia Quintas
Executivo de Contas: Gabriel Barros
Produtor Executivo: Eduardo Saraiva
Diretor de Produção: William Tucci
Coord. de Produção: Mayara Rodrigues
Produtor: Henrique Gomes
Gerente de Projetos: Betânia Menardi
Atendimento: Isabela Hana
Planejamento Estratégico: Alex Ribeiro e Naya Oliveira
Coord. de Artístico: Barbara Eschholz
Produtora Executiva Gravadora: Mônica Cason
Diretor Artístico Gravadora / A&R: Don Cesão
Atendimento Gravadora: Rachel Daniel
Label Manager: Fabiana Soares
Analista de distribuição: Talita Barreto
Coordenadora de Marketing gravadora: Anna Victória Amaral
Diretor Operacional: Leandro Vieira
Analista Financeiro: Bianca Maia
Assist. Financeiro: William Pissaia e Maiara Souza
Assist. Administrativo: Vitória Malta
Produtora: Czar SP
Equipe de Produção
Diretor de Fotografia: Lucas D. Oliveira
Diretoras de Arte: Karla Salvoni e Morgana Addor
Sócio Diretor Czar SP: Pedro Giomi
Diretor Executivo: Rodrigo Castello
Produtora Executiva: Mariê Nunes
Assistente de Produção Executiva: Gabriel Ramires
Chefe de departamento criativo: Diana Falcão
Head of Production (Landscape): Renata Munaretto
Coordenador de Produção (Landscape): Alex Missaka
Diretor de Produção: Thiago Freire
1º AD: Victor Xavier
2º AD: Sofia Urrego Castaño
Produtor de Elenco Principal: Bruno Fesmann
Direção (2 unidade): Thomas Webber
Diretora de fotografia (2 unidade): Valentina Denuzzo
1º Assistente de Câmera: Peterson Lomovtov e Ricardo Freitas
1º Assistente de Câmera (2 unidade): André Freitas
2º Assistente de Câmera: Paulo Vinícius Rodrigues da Silva e Rodrigo Soares
2º Assistente de Câmera (2 unidade): Valentina Ricardo Operador Movi e Steadicam: Gabbo
Operador Bikecam: Laurent Refalo
Video Assist: Rodrigo Soares
Video Assist: Yuri Camargo
GMA: Vitor Lima
Estagiário: Klaus S. Nunes
Eletricista: Paulo Nunes
1º Assistente de Elétrica: Rafa Light
2º Assistente de Elétrica: Anderson Azevedo, Felipe, Juliano Areias e Marcos Daniel
Maquinista: Julinho Garcia
1º Assistente de Maquinária: Zeni
2º Assistente de Maquinária: Flavio Vianna, Vslima_maquinaria e Guilherme Garcia
Motorista Van de Câmera: Celso Sunto (CNS Transportes)
Fotografia Still: Berro
Som Direto: Rafael Cumis
Assistente de arte: Isabella Lakano
Produtor de arte: Kaio e Matheus
Ajudante de arte: Fernando Lopes, André Sucupira e Teco
Contra Regra: Kaio e Jonatan
Produtora de objeto: Bruna Ramos
Assistente produção de objetos: Julia Dias (JD)
Ajudante de Objeto: Felipe Santana, Iago Mariano e Augusto Comandini Gonçalves
Aderecista: Edu Cordeiro
Produtor: Wagner Ramos
Assistente de produção: Juliana Furtuoso
Platô: Rico Neves
Platô TechScout: Pepe Pedreira
Assistente de platô: Oz Xavier, Nobru, Ramon Sander, Jozimar Bezerra e Asa Branca
Efeito chuva: Martão Efeitos
Caminhão Pipa: Ponte Dracena
Giroflex: Carrasco FX Team
Plataforma Empinada: RB Escola de manobras
Viaturas: Fábio e Cezar
Produtor de Elenco de Apoio: Júnior Azous
Assistente de Produção de Elenco: Rih Jay e Julia Nascimento
Figurinista: Fernanda Gunutzmam
Assistente de Figurino: VINILCLICK
Camareira: Helena Lopes
Make Up: Roger Ferrari
Ass Make Up: Jessica Teixeira e Jessica Matheus
Trancista: Karen Rufino
Pós Produção: Post It VFX
Executiva de Pós Produção: Nayla Kols
Supervisor de Pós Produção e Compositor: Felipe Beserra e Juan Camejo
Diretor de Arte 3D / CGI: Leandro Beltran e Felipe Torquato
Diretor de Arte 3D / CGI – Alt N Studio/ Post it VFX: Gustavo Viotto e Tiago Scaff
Supervisor de Pós Produção e Compositor Nuke – Studio Cosmo – André Gallego
Diretor de Arte 3D / CGI – Studio Cosmo – Miguel Sacomano
Modelagem 3D – Studio Cosmo – José Carlos Falcoski
Diretor de FX SIMULAÇÃO 3D / CGI VFX Artist: Caio Laundos
Finalização: Troop Post
Montador: Henrique José e Paladino
Color: João Moreira (Psycho N’ Look)
Ilustração
Diretor de Criação: André Maciel
Diretora Executiva: Tina Castro
Head de Planejamento: Le Alves
Planejamento: Beatriz Perrote
Atendimento: Leticia Lisboa
Head de Produção: Laryssa Andrade
Produção: Karla Milkem
Head of Art: Igor RAS
Ilustradores: Leandro Dexter, Bruno Ferrante e Rafael Duque
Trilha, Edição de Som e Mixagem
Produtora de som: Satelite Audio
Direção musical: Roberto Coelho, Kito Siqueira e Hurso Ambrifi
Atendimento: Fernanda Costa, Renata Schincariol, Daniel Chasin e Karen Nakamura
Produção musical: Roberto Coelho, Hurso Ambrifi, Thiago Colli, Koitty, Alexandre Avicena e Pedro Pelotas
Finalização: Carla Cornea, Vithor Moraes, Arthur Dossa, Andre Giannini e Esteban Romero Coordenação de produção: Camila Guedes, Letícia Oliveira, Bea Vieira e Mariana Tardelli
Apoio Técnico Institucional: Instituto Sou da Paz
Diretora-executiva: Carolina Ricardo
Gerente de Comunicação e Engajamento: Izabelle Mundim
Gerente de Desenvolvimento Institucional: Janaina Baladez
Analista de Mídias Digitais: Brena Andrade
Assessor de Imprensa: Wigde Arcangelo
Instituto Arteiros
Diretor I.A.: Rodrigo Felha e Ricardo Fernandes.
Direção Banco de Elenco I.A.: Márcio Vieira
Casé Comunica (PR KondZilla):
Diretora e fundadora: Patrícia Barreto Casé
Coordenadora: Fabiana Oliva
Assessora de Imprensa e atendimento da conta: Nadja Pontes
Assessora de Imprensa: Mariana Marques
Assessoria Jovem MK: Ágata Cunha
Loures (PR Africa Creative): Isadora Travagin e Carol Medeiros
Juntos no palco após 14 anos, o casal Aline Wirley e Igor Rickli se encontra com o público paulistano para apresentar “É o Amor”. Com direção de Pedro Brício e direção musical de Danilo Timm, o espetáculo tem estreia marcada para 12 de junho, Dia dos Namorados, no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo (SP).
A produção é resultado da bem-sucedida parceria da dupla na vida pessoal e, novamente nos palcos – o casal se conheceu e atuou junto no musical Hair, em 2010. Agora, o novo espetáculo tem 1h20 de duração e traz a visão do AMOR sob a ótica do casal, com músicas eternizadas no coração das pessoas para elucidar o mais puro e pleno sentimento universal. Dilemas e delícias de amar e ser amado, com uma pitada de comédia romântica, revelam ao público conflitos universais que todas as pessoas enfrentam em seus relacionamentos. Um espetáculo para rir, chorar e se apaixonar.
Em “É o Amor”, ao interpretar músicas conhecidas do grande público, os atores embalam várias sensações que permeiam o amor. Desde os momentos das paixões, desilusões, brigas e conflitos, até as situações mais lúdicas e engraçadas. E, apesar de não ser auto-referente, Aline e Igor emprestam um pouco de sua história como casal para ilustrar as relações universais e os relacionamentos, de uma forma geral. Dois atores-cantores, que emocionam o público com canções carregadas de sentimentos que expressam emoções, encontros e desencontros, além da escolha diária de caminhar juntos.
– “Nossa intenção é cantar o amor e conectar pessoas nessa frequência que acreditamos e gostamos. E o espetáculo é todo sobre o amor, nossa visão sobre ele e as músicas que escolhemos para elucidá-lo. Tudo muito leve, informal, para rir e se emocionar com momentos profundos, que fazem parte da vida de qualquer pessoa e que conduzirá o público até um final muito sensível também”, Igor Rickli.
– “Esperamos compartilhar um pouco do amor que acreditamos; desde o amor romântico até o amor essencial, que acreditamos como força propulsora de transformação. Essa é a nossa filosofia”, Aline Wirley.
A premissa principal do projeto é entreter e emocionar ao levar as pessoas para uma jornada irreverente e inteligente pelos altos e baixos dos relacionamentos, com seus dilemas e delícias. E toda experiência será embalada por diferentes gêneros musicais para contar, de forma leve e bem-humorada, diversas nuances do amor – com um repertório nacional que marcou várias gerações nas vozes de Marisa Monte, Alcione, Geraldo Azevedo, Sandy e Júnior. Claudinho & Buchecha, Zezé di Camargo e Luciano, entre outros intérpretes. Um tributo ao amor e à boa música. O espetáculo para convidados acontece em 11/06, 21h. E a temporada de “É o Amor” segue em cartaz toda quinta, às 21h.
Ficha Técnica
Direção: Pedro Brício
Direção Musical: Danilo Timm
Produção Geral: Farol Produções
Figurino: Gaju
Cenário: Tuca Mariana
Direção de movimento: Raquel Karro
Iluminação: Paulinho Medeiros
É o Amor
Data: Estreia 12 de junho (quarta)
Toda quinta, 21h
Local: Teatro Procópio Ferreira
Endereço: Rua Augusta, 2823 – Cerqueira César
Acessibilidade, ar condicionado
Classificação etária: Livre
Bilheteria oficial – sem cobrança de taxa: de terça a domingo, das 14h às 19h ou até o início da sessão, caso tenha espetáculo na data
Bilheteria online:
Sympla: bileto.sympla.com.br
Sampa Ingressos www.sampaingressos.com.br
Preço: 90,00 (inteira) e 45,00 (meia entrada)
Preço para 12 de Junho: 110,00 (inteira) e 55,00 (meia entrada)