Ana Fontes embarca para participar da CSW e representará o Pacto Global, RME e W20

Pela quinta vez, Ana Fontes, empreendedora social e fundadora e CEO da Rede Mulher Empreendedora (RME), participará da 69ª CSW (Comissão sobre a Situação da Mulher), promovida pela ONU Mulheres Brasil em Nova Iorque (EUA). Representando a RME, o Pacto Global Brasil e o W20 Brasil, a empreendedora estará presente nos eventos entre os dias 10 e 14 de março.

No dia 12 de março, Ana Fontes terá um papel de destaque na abertura da Reunião de Boas-Vindas para a preparação da CSW. O encontro acontecerá das 9h às 10h30 (horário local de Nova Iorque), no UN Global Compact. A reunião tem como objetivo alinhar expectativas, apresentar diretrizes estratégicas e fortalecer o engajamento do grupo, abordando a relevância do evento, sua agenda principal e as oportunidades de contribuição ativa dos participantes.

“Este ano, as discussões sobre iniciativas de impacto social estão acaloradas, e no CSW não será diferente. Espero que possamos ampliar os debates para que esse tema não seja posto de lado. Avançamos em pautas significativas para as mulheres, mas ainda há muito o que progredir”, afirma Ana Fontes.

Após sua participação na CSW, a partir do dia 15 de março, Ana embarcará para um programa de liderança, inovação e impacto para empreendedores sociais na Harvard University. “Este programa é um reconhecimento que recebemos pelo Prêmio Empreendedor Social da Folha de S. Paulo e do Fórum Econômico Mundial de Davos. Estou com um misto de ansiedade e emoção”, finaliza a fundadora da RME.

Ana Fontes é presidente do W20 Brasil, grupo de engajamento independente focado na promoção da equidade de gênero e no empoderamento econômico das mulheres do G20, e vice-presidente do Conselho do Pacto Global da ONU Brasil.

Sobre Ana Fontes

Empreendedora social, fundadora da Rede Mulher Empreendedora (RME), e do Instituto RME. Vice-Presidente do Conselho do Pacto Global da ONU Brasil, e Membro do Conselhão da Presidência da República – CDESS. Presidente do W20, grupo de engajamento do G20. Conselheira da Seguros Unimed e da UAM/Grupo Ânima. Reconhecida por prêmios como: Bloomberg 500 mais influentes da América Latina 2024, Melhores e Maiores 2024, Empreendedor Social 2023, Executivo de Valor 2023 e Forbes Brasil Mulheres Mais Poderosas 2019. Autora do livro “Negócios: um assunto de mulheres – A força transformadora do empreendedorismo feminino”.

Temporada 2025 de “Fé no Flow”, de Murilo Gun, chega à Brasília

Com uma abordagem que mescla comédia, autoconhecimento e música ao vivo, o humorista e palestrante Murilo Gun apresenta seu novo espetáculo, “Fé no Flow”, ao público de Brasília, neste final de semana. Serão duas apresentações; a primeira no sábado, às 21h e a outra sessão no domingo, também às 21h.

Sob a direção de Márcio Ballas, a montagem oferece uma experiência imersiva que vai além do stand-up tradicional e convida o público a explorar a relação entre ordem e caos e reflexão sobre a busca por uma vida mais alinhada e fluida, fazendo um convite para a criatividade e o autoconhecimento. “Fé no Flow é fruto de um experimento pessoal que desenvolvo, mesmo sem saber, há mais de 20 anos. Mas que, nos últimos anos, venho fazendo de forma intencional e buscando entender como podemos viver em harmonia com o fluxo da vida, abraçando tanto a ordem quanto o caos”, comenta Murilo Gun.

 

Sobre Murilo Gun

Foi um dos pioneiros da internet no Brasil, vencendo dois prêmios iBest (1997 e 1998). Em 1999, aos 16 anos, captou investimentos, fundou a start-up BIT e criou o “Peça Comida” (um “iFood” via pager e fax). Foi empresário de tecnologia do Porto Digital por 10 anos… Até que decidiu se reinventar! Foi um dos pioneiros da comédia stand-up no Brasil, com turnê nacional, lançou show no Netflix e apresentou programas no SBT, Multishow e Comedy Central… Até que decidiu se reinventar! Em 2014, morou durante três meses em um centro de pesquisas da NASA, no Vale do Silício, estudando futurismo na Singularity University. E na volta fundou a KEEP LEARNING SCHOOL – uma escola de cursos online de criatividade que teve 20 mil alunos pelo período de cinco anos… Até que decidiu se reinventar! Durante a pandemia, abriu todos os seus cursos gratuitamente chegando em 500 mil alunos, e entrou num período sabático de autoconhecimento e altoconhecimento. Nos últimos anos, vem se dedicando à palestras corporativas e retiros de liderança, conectando o mundo dos negócios com o universo sútil. Até que decidiu misturar toda a sua história de empresário, comediante, palestrante e aprendiz do sútil… e voltou ao teatro com a palestra espetáculo “FÉ NO FLOW”.

Pepita lança single em cima de meme para agitar o Carnaval

Pepita acaba de anunciar o lançamento do seu novo single, “Aquecimento da Pepita”, em parceria com o selo HERvolution. A música, criada em cima de seus bordões de verão que viraram meme, promete ser um dos hits do Carnaval 2025.

Conhecida por sua autenticidade e presença marcante nas redes sociais, Pepita faz questão de incluir em sua nova música elementos da cultura popular carioca e até a comerciante ambulante Laurinha do Camarão, de Niterói, é homenageada.

“É para o povo se jogar, se aquecer, e se divertir. Fui eu mesma que criei minha marca na internet, e agora vou transformar isso em música para todo mundo curtir. O ‘Aquecimento da Pepita’ é o funk que vai fazer todo mundo dançar até o chão no Carnaval e depois viralizar nas redes”, deseja a artista.

“Quando a Pepita veio para o estúdio com essa ideia, eu topei na hora. Convidei a Iza Sabino, conhecida na produção como MadreBeatz, para fazer o beat dessa música. E ficou incrível! Misturamos vários tipos de funk em uma música só. Acho que conseguimos retratar muito bem o que é esse meme, o verão do Rio de Janeiro e essa essência da Pepita carioca”, afirma Alana Leguth, cofundadora da KondZilla e idealizadora do HERvolution.

“Aquecimento da Pepita” – Pepita

Produção: Madre Beatz (Iza Sabino)

Cara, tá um calor tão grande no Rio

Que eu já coloquei a parte de cima do biquíni

Se eu coloquei a parte de cima do biquíni eu vou cair num bar

Se eu cair num bar, eu vou pedir um litrão

Do litrão, um frango a passarinho

Do frango a passarinho, meu amor

A linguiça acebolada

No cu do mundo

Ele quis putaria, putaria ele vai ter

Geladinho

Ai que calor

Ele quis putaria, putaria ele vai ter

Se eu coloquei a parte de cima do biquíni, tá um calorzinho de garota, né?

Se ele quis putaria, putaria ele vai ter

Traz o litrão, traz o litrão

Só um litrão

Bem geladinho bem gostoso, quero estalando na garganta

Eu gosto, tu sabe que eu gosto

Traz o litrão, traz o litrão

Bem geladinho, bem gostoso

Ele quis putaria, putaria ele vai ter

Camarão da Laurinha? Eu gosto, eu gosto, eu gosto

Olha a porra do milho! Eu gosto, eu gosto, eu gosto

Olha o açaí! Eu gosto

Geladinho

Olha o Matte! É Leão, é leão!

Pode ser leoa!

É leão, é Leão, não, não, pode ser leoa

É Rio

Não, não, pode ser leoa.

É leão, é Leão, não, não, pode ser leoa

Pode ser leoa

Ele quis putaria, putaria ele vai ter

Ele quis putaria, putaria ele vai ter

Frango a passarinho? Ai frango a passarinho eu adoro

Mas eu prefiro uma linguiça acebolada

Um ovo rosa? Pode jogar na mesa, eu gosto

É Rio!

Crédito: Divulgação/HERvolution

Camarote Vale do Dendê traz ecossistema de inovação e cultura para o carnaval de Salvador

A Vale do Dendê abre as portas no Carnaval de Salvador e traz toda sua expertise de Inovação para a folia do Centro Histórico. O Camarote da Inovação – primeiro dedicado ao ecossistema de startups da Bahia – aproxima novos negócios criativos e tecnologia de uma programação artística e cultural, criando um espaço de fortalecimento da cultura empreendedora no carnaval do Circuito Batatinha, no Pelourinho.

 

Aberto de sábado (01) até terça-feira de carnaval (04), das 16h à meia noite, o Camarote Vale do Dendê, exclusivo para convidados, está instalado em um ponto estratégico, com vista privilegiada para o Terreiro de Jesus – praça principal do Centro Histórico. Além de atrações musicais, o espaço contará com pool de experiências de marcas com diversas startups baianas, área de bem-estar, pintura corporal, maquiagem e trancistas, além de bar com rodadas livres de drinks. Entre as atrações artísticas confirmadas estão Samba da Vizinha, DJ Branco e o Grupo Cultural Chegou a Hora. Durante os dias de folia serão disponibilizados acessos gratuitos para o público geral. Os ingressos podem ser retirados via Sympla e a entrada está sujeita a lotação do espaço.

 

Com apoio institucional da Solvum Tecnologia, Associação Baiana de Startups – ABAS, Howard University e apoio das empresas Afro.TV, Correio Nagô e TV Kirimurê, o Camarote da Vale do Dendê além de ponto de celebração no Carnaval marca o início do calendário de atividades do Hub de Inovação, que abriga um coworking, promove acelerações para empreendedores locais e eventos que impulsionam os negócios criativos da Bahia.

 

Carnaval no Centro Histórico – Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, o Pelourinho assume parcela significativa dos mais de 8,2 milhões de turistas que chegam anualmente a Salvador, sendo parada obrigatória mesmo durante a folia. Atraindo milhares de visitantes de todos os continentes, o Centro Histórico hoje desfila entre os principais circuitos do carnaval, com atrações pensadas para toda a família.

 

É do Pelourinho que blocos afros de Salvador como Olodum, Muzenza, Afoxé Filhos de Gandhi, Didá Banda Feminina iniciam seus desfiles tornando-se um destino atrativo para diversão em família especialmente os saudosistas dos antigos carnavais com bandas de fanfarras, expressões artísticas e serpentinas.

 

Vale do Dendê – A Vale do Dendê é um hub de inovação e empreendedorismo que atua há quase 10 anos na oferta de Programas de Aceleração, treinamentos, mentorias e eventos, sendo o único hub Google for Startups do Norte-Nordeste do Brasil. Com um ecossistema de impacto criativo e inovador que soma mais de 300 empreendedores, a organização tece uma história de influência e vanguarda na conexão entre novos negócios e investidores, com cases de alcance global em áreas como tecnologia, moda, gastronomia e saúde, impactando mais de duas mil empresas diretamente.

73% das empreendedoras brasileiras têm filhos e 37% são mães solos, revela Pesquisa IRME 2024

A pesquisa Empreendedoras e Seus Negócios 2024, realizada pelo Instituto RME com apoio da Rede Mulher Empreendedora, apresenta o perfil das mulheres empreendedoras no Brasil. Com o tema “Economia do cuidado: impactos na configuração da imagem que as empreendedoras têm de si e como isso repercute nas oportunidades dos seus negócios”, a pesquisa, que está em sua 9ª edição, revela que 73% das empreendedoras são mães, dentre essas, 37% são mães solo.

“Desde 2016 nós fazemos essa pesquisa anualmente. Um ponto de destaque: 73% das empreendedoras são mães e mais de 68% afirmam que os filhos vieram antes dela ser empreendedora, o que mostra, claramente, muita resistência no nosso mercado de trabalho em aceitar uma mãe enquanto profissional. Nestes casos, o caminho que resta é o do empreendedorismo”, explica Ana Fontes, empreendedora social e fundadora da Rede Mulher Empreendedora e do Instituto RME.  

 

No que se refere à idade, 60% das empreendedoras têm entre 30 e 49 anos, e 52% possuem ensino superior. No entanto, enquanto 61% das mulheres brancas têm ensino superior, apenas 44% das pretas e pardas atingem esse nível de educação. A maior parte das empreendedoras reside nas regiões Sudeste (45%) e Nordeste (25%), com a menor concentração no Centro-Oeste (5%), Norte (8%), e Sul (16%).

 

O recorte por cor/raça mostra que metade das empreendedoras pretas e pardas (49%) fatura até R$ 2.000 mensais, em comparação com 36% das mulheres brancas. Além disso, empreendedoras pretas e pardas enfrentam mais dificuldades financeiras, com 52% delas relatando dívidas, enquanto entre as brancas o índice é de 45%.

Motivações

A pesquisa revela que a busca por independência financeira é a principal motivação para o empreendedorismo, especialmente entre mulheres pretas e pardas (48%), que também veem no empreendedorismo uma forma de aumentar a renda (39%). A flexibilidade de horário foi apontada como um dos fatores mais importantes para as mulheres brancas quando o assunto é iniciar seu próprio negócio (41%).

No tocante à divisão de tarefas, “50% das empreendedoras não recebem nenhum tipo de ajuda na sua casa ou em seu negócio, isso mostra o quanto a empreendedora tem que dar conta de tudo e não é à toa que muitas sentem uma sobrecarga mental grande”, finaliza a empreendedora social.

A Pesquisa IRME 2024 foi executada pela Ideafix Pesquisas Corporativas com metodologia quantitativa, com base em 2.141 respondentes. São 94% das participantes brasileiras, enquanto 5% são estrangeiras, em sua maioria venezuelanas não refugiadas. A coleta de dados ocorreu entre agosto e setembro de 2024, utilizando metodologia híbrida, com autopreenchimento online, entrevistas presenciais e telefônicas.

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 8,8 milhões de pessoas. Criada pela empreendedora social Ana Fontes, a RME tem como missão apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, reforçando sua essência: o espaço é delas. Por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital, a RME transforma histórias e cria oportunidades.

 

A RME promove eventos anuais como a Mansão das Empreendedoras e o Festival RME; eventos mensais como Café com Empreendedoras e Mentorias; também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Foto: Ana Paula Silva/Anape

Exposição Arte Subdesenvolvida apresenta o Brasil do século XX no CCBB Rio de Janeiro

A partir dos anos 1930, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), países econômica e socialmente vulneráveis passaram a ser denominados “subdesenvolvidos”. No Brasil, artistas reagiram ao conceito, comentando, se posicionando e até combatendo o termo. Parte do que eles produziram nessa época estará presente na mostra Arte Subdesenvolvida, que ficará em cartaz entre 19 de fevereiro e 05 de maio de 2025, no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ). Com a curadoria de Moacir dos Anjos e produção da Tuîa Arte Produção, a exposição terá entrada gratuita, mediante retirada de ingresso na bilheteria ou pelo site do CCBB.

 

O conceito de subdesenvolvimento foi corrente por cinco décadas até ser substituído por outras expressões, dentre elas, países emergentes ou em desenvolvimento. “Por isso o recorte da exposição é de 1930 ao início dos anos 1980, quando houve a transição de nomenclatura, no debate público sobre o tema, como se fosse algo natural passar do estado do subdesenvolvimento para a condição de desenvolvido”, reflete o curador Moacir dos Anjos. “Em algum momento, perdeu-se a consciência de que ainda vivemos numa condição subdesenvolvida”, complementa.

 

A mostra, com patrocínio do Banco do Brasil e BB Asset, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, apresenta pinturas, livros, discos, esculturas, cartazes de cinema e teatro, áudios, vídeos, além de um enorme conjunto de documentos. São peças de coleções particulares, dentre elas, dois trabalhos de Candido Portinari. Há também obras de Paulo Bruscky e Daniel Santiago cedidas pelo Museu de Arte do Rio – MAR

 

Após a temporada carioca, a exposição segue para o CCBB Brasília, ainda em 2025.

 

 

PRINCIPAIS DESTAQUES

Peças de grande importância para a cultura nacional estão presentes em Arte Subdesenvolvida. Duas obras de Cândido Portinari, Enterro (1940) e Menina Ajoelhada (1945), fazem parte do acervo da exposição. Muitas pinturas do artista figuram o desespero, morte ou fuga de um território marcado pela falta de quase tudo.

 

Outra obra que também se destaca na mostra é Monumento à Fome, produzida pela vencedora da Bienal de Veneza, a ítalo-brasileira Anna Maria Maiolino. Ela é composta por dois sacos cheios com arroz e feijão, alimentos típicos de qualquer região do Brasil, envoltos por um laço preto. Esse laço é símbolo do luto, como aponta a artista. O público também terá acesso a uma série de fotografias da artista intitulada Aos Poucos.

 

Outro ponto alto da mostra é a obra Sonhos de Refrigerador – Aleluia Século 2000, de Randolpho Lamonier. “A materialização dos sonhos tem diversas formas de representação, que inclui um grande volume de obras têxteis, desenhos e anotações feitos pelas próprias pessoas entrevistadas, objetos da cultura vernacular e elementos que remetem à linguagem publicitária”, ressalta o artista. “Entre os elementos que compõem a obra, posso listar, além dos têxteis, neons de LED, letreiros digitais, infláveis, banners e faixas manuscritas, até conteúdos sonoros com relatos detalhados de alguns sonhos”, completa Lamonier.

 

Assim como em SP e BH, lúdica e viva, a instalação multimídia realizará também um inventário de sonhos de consumo dos cariocas, que inclui desde áudios e manuscritos das próprias pessoas entrevistadas a objetos e peças têxteis. Vai ocupar toda a Rotunda do CCBB Rio e, como explica o curador Moacir dos Anjos, “faz uma reflexão, a partir de hoje, sobre questões colocadas pelos artistas de outras décadas”. 

 

Ao todo, mais de 40 artistas e outras personalidades brasileiras terão obras expostas na mostra, entre eles: Abdias Nascimento, Abelardo da Hora, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Artur Barrio, Candido Portinari, Carlos Lyra, Carlos Vergara, Carolina Maria de Jesus, Cildo Meireles, Daniel Santiago, Dyonélio Machado, Eduardo Coutinho, Ferreira Gullar, Graciliano Ramos, Henfil, João Cabral de Melo Neto, Jorge Amado, José Corbiniano Lins, Josué de Castro, Letícia Parente, Lula Cardoso Ayres, Lygia Clark, Paulo Bruscky, Rachel de Queiroz, Rachel Trindade, Solano Trindade, Regina Vater, Rogério Duarte, Rubens Gerchman, Unhandeijara Lisboa, Wellington Virgolino e Wilton Souza. 

 

No período em que a exposição ficará em cartaz no CCBB RJ serão realizadas atividades educativas integradas, como a palestra “Arte e subdesenvolvimento no Brasil” com o curador e pesquisador Moacir dos Anjos. O evento discutirá os modos como a arte brasileira reagiu à condição de subdesenvolvimento no país entre as décadas de 1930 e início da de 1980. E como ela incorporou, temática e formalmente, os paradoxos dessa condição. Discussão que importa para entender a recente virada política na arte brasileira contemporânea. A palestra conta com tradução simultânea em LIBRAS.

 

 

O SUBDESENVOLVIMENTO EM DÉCADAS 

A exposição será dividida por décadas. No primeiro eixo, Tem Gente com Fome, apresenta as discussões iniciais em torno do conceito de subdesenvolvimento. “São de 1930 e 1940 os artistas e escritores que começam a colocar essa questão em pauta”, afirma o curador Moacir dos Anjos.

 

No segundo eixo, Trabalho e Luta, haverá uma série de obras de artistas do Recife, Porto Alegre, entre outras regiões do Brasil onde começaram a proliferar as greves e as lutas por direitos e melhores condições de trabalho. 

 

Já o terceiro bloco se divide em dois. Em Mundo e Movimento “a política, a cultura e a arte se misturam de forma radical”, explica Moacir. Nessa seção há documentos do Movimento Cultura Popular (MCP), de Recife, e do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Rio de Janeiro. Na segunda parte, Estética da Fome, a pobreza é tema central nas produções artísticas, em filmes de Glauber Rocha, obras de Hélio Oiticica e peças de teatro do grupo Opinião. “Nessa época houve muita inventividade que acabou sendo tolhida depois da década de 1960”, completa o curador.

 

O último eixo da mostra, O Brasil é Meu Abismo, traz obras do período da ditadura militar e artistas que refletiram suas angústias e incertezas com relação ao futuro. “São trabalhos mais sombrios e que descrevem os paradoxos que existiam no Brasil daquele momento, como no texto O Brasil é Meu Abismo, de Jomard Muniz de Britto”, finaliza o curador. 

 

Sobre o curador Moacir dos Anjos

Graduado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, mestre em Economia pela Unicamp e doutor em Economia pela University of London, com Pós-Doutorado em Arte Transnacional, identidade e Nação na Camberwell College of Arts em Londres. Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco desde 1990. Foi curador da 29a Bienal de São Paulo em 2010. Diretor geral do MAMAM, em Recife entre 2001 e 2006. Curador da ARCO 2008. Dentre as exposições de que participou como curador se destacam: “Hélio Oiticica – Delirium Ambulatorium” (2023 – 2024), no CCBB – Brasília e CCBB – Belo Horizonte, “Vestidas de Branco”, de Nelson Leirner (2008), no Museu Vale, em Vila Velha; “Babel – Cildo Meireles” (2006), na Estação Pinacoteca, em São Paulo; Contraditório. Panorama da Arte Brasileira (2007), no Museu de Arte Moderna de São Paulo; Zona Franca, na Bienal do Mercosul (2007), em Porto Alegre; Marcas – Efrain Almeida (2007), Conselheiro da Fundação Iberê Camargo e integra o Comitê Assessor da Cisneros Fontanals Arts Foundation desde 2006.

 

Sobre a Tuîa Arte Produção

Tuîa Arte Produção é uma organização que tem em seu escopo projetos de produção cultural voltados para as artes visuais, expografia e arte-educação, e que conduz seus projetos pensando a arte e a cultura como lugar de existência simbólica e concreta para os afetos, os dissensos e o pertencimento. Dirigida pela produtora cultural, artista e pesquisadora Bruna Neiva, que possui mestrado na linha de Poéticas Contemporâneas do Instituto de Artes e é doutoranda em Imagem, Estética e Cultura Contemporânea pela Universidade de Brasília (UnB). Há mais de doze anos trabalha na concepção e execução de projetos autorais e produção cultural, pesquisa em arte contemporânea e arte-educação. Ao longo dos últimos 12 anos, desenvolveu projetos em produção cultural voltados para as artes, o pensamento crítico e a arte-educação, tais como exposições de arte contemporânea, ciclos de palestras e oficinas, programas educativos para museus, além de desenvolver trabalho artístico e ministrar cursos e disciplinas em ambiente universitário.

 

Sobre o CCBB RJ

Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. São 35 anos ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante, diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples, inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a pluralidade das manifestações culturais e a inovação que a sociedade manifesta. Acessível, contemporâneo, acolhedor, surpreendente: pra tudo que você imaginar.  

 

Sobre BB Asset

A BB Asset é a maior gestora de fundos de investimento do Brasil, com R$ 1,7 trilhão* sob gestão, e reconhece na arte um legado que atravessa o tempo, preserva memórias e mantém viva a identidade cultural. O patrocínio à exposição Arte Subdesenvolvida reflete o compromisso da gestora com o investimento constante na promoção da cultura. A mostra reúne trabalhos que marcaram diferentes períodos da arte brasileira, ampliando perspectivas e revelando como cada obra pode continuar relevante muito além do seu tempo. Cada peça exposta convida à observação cuidadosa e à redescoberta, reforçando o papel da arte como um território sempre aberto a novas leituras. Com essa visão, a BB Asset segue apoiando iniciativas que fortalecem a conexão entre o público e a cultura, garantindo que a arte permaneça acessível e continue despertando novos olhares.

*Ranking ANBIMA novembro 2024

 

Serviço

Exposição Arte Subdesenvolvida

Data: 19 de fevereiro a 05 de maio de 2025

Entrada gratuita

Classificação indicativa: livre

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro – Rotunda e 1º andar

Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 –Centro – Rio de Janeiro – RJ

Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras. Nos sábados de fevereiro e no dia 1º de março, aberto das 8h às 20h.

Ingressos:

Informações: (21) 3808-2020 /  ccbbrio@bb.com.br

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