“A mudança não pode depender só do esforço individual das empreendedoras”, afirma Ana Fontes na Câmara dos Deputados

A empreendedora social e fundadora da Rede Mulher Empreendedora (RME) e do Instituto RME, Ana Fontes, foi convidada a realizar um pronunciamento na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), nesta quarta-feira (19), data em que é celebrado o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino. Em sua fala, Ana foi direta ao apontar as desigualdades que ainda impedem o avanço das mulheres no ambiente de negócios: “Se somos tantas, por que não avançamos na mesma velocidade em escala, faturamento e impacto econômico? A resposta é clara: porque ainda enfrentamos gargalos estruturais que limitam o nosso potencial.”

A RME é a primeira e maior rede de apoio ao empreendedorismo feminino do Brasil, responsável por colocar o tema no centro das discussões há 15 anos. Hoje, conecta cerca de três milhões de mulheres em todo o País, oferecendo educação, formação, mentoria e acesso a recursos financeiros.

Com base nos dados e pesquisas que conduz há anos, Ana reforçou a necessidade de ação coordenada entre poder público e iniciativa privada. “A mudança não pode depender só do esforço individual das empreendedoras. É preciso coordenação, coragem institucional e políticas consistentes.” Entre os caminhos apresentados, ela destacou a importância de políticas de compras públicas que incluam mulheres, cadeias de valor mais inclusivas, modelos de crédito que compreendam a realidade das empreendedoras e infraestrutura de cuidado, lembrando que “a sobrecarga das mulheres é, sim, uma questão econômica.”

Ao encerrar seu pronunciamento, Ana reforçou o papel estratégico das mulheres na economia brasileira: “A reflexão que deixo é simples: não tratem as mulheres empreendedoras como um projeto social. Enxerguem as mulheres como o que realmente somos: motor de inovação, desenvolvimento e prosperidade para este País.”

Para ela, uma sociedade justa e inclusiva só será possível quando houver condições dignas e oportunidades reais para as mulheres, que são a maioria da população e sustentam milhões de lares.

O pronunciamento marca a participação institucional da RME em um dos debates mais relevantes do País sobre o impacto econômico e social das mulheres empreendedoras. Reconhecida desde 2010 por sua atuação pioneira, a organização considera novembro o mês mais importante do ano e preparou uma ampla agenda nacional para fortalecer o ecossistema de empreendedorismo feminino.

Iniciativas RME

Iniciando as ativações, o lançamento da pesquisa “Empreendedoras e Seus Negócios 2025”, realizada anualmente pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME), e do novo fundo de crédito orientado FIRME, – Fundo de Impacto e Renda para Mulheres Empreendedoras. A iniciativa disponibiliza R$ 2,5 milhões em crédito orientado para apoiar mulheres à frente de pequenos negócios em todo o Brasil. Além da chegada do programa Renda e Futuro ao Piauí e campanha entre RME e Whatsapp, na Av. Paulista, no último dia 14.

Ao longo do mês, também acontecerão o Workshop de Inteligência Artificial para Empreendedoras, realizado em parceria com o Insper, no próximo dia 25. Papo com Empreendedoras, no dia 26 – online. O encontro Aliados de Impacto voltado a executivos de ESG, no dia 2 de dezembro. E o tradicional Café com Empreendedoras, que terá edições especiais em diversos estados, reforçando a missão da rede de promover oportunidades, capacitação e conexões para mulheres em todos os estágios da jornada empreendedora.

A última edição do ano, em São Paulo, será realizada no dia 5 de dezembro, na sede da RME.

Agenda RME pelo Brasil – com apoio das Embaixadoras

15/11 

Jantar com Empreendedoras RME em Olinda Nova / Maranhão;

18/11 

Encontro com Empreendedoras em Pontal do Paraná;

19/11

Café com Empreendedoras – Planaltina;

Café com Empreendedoras – Curitiba;

Café com Empreendedoras – Sorocaba e região;

1º Café com Empreendedoras Boa Vista – RO;

Café das Seis – Encontro RME em Ilhéus;

Roda de Conversa RME em Belo Horizonte;

 

22/11

Café com Empreendedoras RME de Santa Maria;

Café com Empreendedoras RME em Rosário;

25/11 

Café com Empreendedoras RME em Belém;

05/12 

Café com Empreendedoras SP, na sede da RME, no dia 05 de dezembro e último do ano.

“Avançar no empreendedorismo feminino significa avançar no desenvolvimento do país. Os desafios que as mulheres enfrentam para empreender, como acesso ao crédito, capacitação e redes de apoio, precisam estar no centro da formulação de políticas públicas. É fundamental que o poder público e a iniciativa privada atuem juntos para garantir condições mais justas e ampliar as oportunidades para milhões de brasileiras”, finaliza Ana Fontes.

 

 

Sobre Ana Fontes

Empreendedora social, fundadora da Rede Mulher Empreendedora (RME) e do Instituto RME. Vice-Presidente do Conselho do Pacto Global da ONU Brasil e Membro do Conselhão da Presidência da República – CDESS. Presidente do W20, grupo de engajamento do G20. Conselheira da UAM/Grupo Ânima. Reconhecida no ranking Melhores Líderes do Brasil da Merco e por prêmios como: Bloomberg 500 mais influentes da América Latina 2024, Melhores e Maiores 2024, Empreendedor Social 2023, Executivo de Valor 2023 e Forbes Brasil Mulheres Mais Poderosas 2019. Autora do livro “Negócios: um assunto de mulheres – A força transformadora do empreendedorismo feminino”.

 

Sobre a RME

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 15 milhões de pessoas. Criada pela empreendedora social Ana Fontes, a RME tem como missão apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, reforçando sua essência: o espaço é delas. Por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital, a RME transforma histórias e cria oportunidades.

A RME promove eventos como o Festival RME (anual) e o Café com Empreendedoras (mensal); também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online, mentorias e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Pesquisa nacional de Empreendedorismo Feminino IRME 2025 aponta necessidade de ampliar recursos e concessão de crédito a mulheres

A pesquisa Empreendedoras e Seus Negócios 2025, realizada anualmente pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME) por meio do seu Laboratório de Gênero e Empreendedorismo, e execução da Ideafix, acaba de ser divulgada. Este ano, em sua 10ª edição, o estudo trouxe também dados sobre acesso a crédito no Brasil e se dedicou a compreender os principais desafios e oportunidades para o crescimento dos pequenos negócios femininos.

Em 2025, 57,3% das entrevistadas afirmaram que seus negócios não possuem dívidas. Isso pode indicar que as mulheres estão evitando assumir novas dívidas diante de eventuais riscos econômicos (considerando o cenário socioeconômico global) e que têm pagado suas dívidas em dia, já que apenas 14,6% possuem atrasos. Além disso, a alta negativação pessoal (72,1%) sugere que muitas recorrem ao crédito como pessoa física, mantendo o CNPJ sem restrições.

Entre as mulheres que buscaram crédito ao menos uma vez, a maioria recorreu a bancos privados (52,4%), seguidos por fintechs (39,6%) e bancos públicos (33,2%). Apesar disso, 13,5% tentaram crédito para o negócio apenas uma vez, 21% tentaram mais de uma vez, enquanto 65,5% nunca buscaram esse tipo de apoio.

Bancos públicos e cooperativas de crédito são mais acionados por mulheres com negócios formalizados e interessadas em valores mais altos, geralmente via pessoa jurídica. Já as fintechs se destacam nos empréstimos de menor valor, majoritariamente concedidos a pessoas físicas e, em 60% dos casos, com liberação imediata do crédito. Quando conseguem crédito, 74,5% o fazem como pessoa física, e apenas 35,3% via pessoa jurídica, jogando luz sobre a informalidade entre os empreendimentos femininos. As condições de pagamento, a burocracia, o valor liberado e a confiança nas instituições são os principais fatores considerados na solicitação.

“A desigualdade racial também aparece no acesso: mulheres brancas têm 23% dos pedidos negados, contra 29% das mulheres negras. Além disso, os valores obtidos por mulheres negras tendem a ser menores: 37% delas receberam até R$2 mil, frente a 22% das mulheres brancas. Apenas 6% das empreendedoras negras acessaram empréstimos acima de R$20 mil, ante 20% das empreendedoras brancas”, explica Ana Fontes, empreendedora social e fundadora da Rede Mulher Empreendedora e do Instituto RME.

A pesquisa também mostra que há consistência entre o planejamento e o uso efetivo dos recursos: 55,3% das mulheres que conseguiram crédito o destinaram à compra de materiais e equipamentos, o mesmo sendo observado entre aquelas que planejavam ampliar a produção (24,8%).

 

Crédito negado e formas de discriminação percebidas pelas mulheres

Entre as mulheres que tiveram o pedido de crédito negado, 30,5% relataram ter sofrido algum tipo de discriminação no processo. Esse percentual sobe para 35,5% entre aquelas que ainda aguardavam resposta. As principais motivações citadas foram gênero, raça/cor, classe social, território (periferia ou zona rural) e escolaridade.

Dentre as empreendedoras que tentaram acessar crédito, 26,3% tiveram o pedido negado e 8,6% ainda aguardam retorno. A negativação do nome foi o principal motivo apontado para a recusa (58,5%). Os dados mostram que a não liberação do crédito impactou diretamente o planejamento dos negócios (23,4%) e, em alguns casos, a renda familiar (5,3%).

Perfil das empreendedoras brasileiras em 2025

Quanto à cor/raça, a amostra se dividiu principalmente entre empreendedoras negras (49%) e brancas (48%). A maioria tem entre 30 e 59 anos, com destaque para a faixa dos 40 aos 49 anos. Em média, essas mulheres têm renda mensal de R$2.400, são chefes de família (58,3%) e sustentam outras pessoas com essa renda (69,4%). Nesta edição, o desemprego superou a busca por independência financeira como principal motivação para empreender.Gráfico, Gráfico de linhas

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Perfil dos negócios

O setor de alimentação e gastronomia concentra a maior parte das empreendedoras (19,6%), seguido por beleza, estética e bem-estar (16,7%). Embora sigam em expansão, alguns segmentos ainda têm presença tímida de mulheres, como tecnologia e informação (2,4%), transporte e veículos (1,8%) e turismo (1,5%), indicando a necessidade de ampliar oportunidades e incentivos nesses campos. Nesta edição, o ramo de beleza perdeu espaço, enquanto arte e cultura registraram crescimento na participação feminina.

Gráfico, Gráfico de linhas

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A Pesquisa IRME 2025 foi executada com metodologia quantitativa e qualitativa, com 1.043 mulheres respondentes, sendo 50% base do Instituto Rede Mulher Empreendedora e 50% base da Ideafix (nacional). Além disso, entrevistou representantes de cinco instituições financeiras com atuação no Brasil e na América Latina, com o objetivo de obter mais dados sobre o tema do empreendedorismo feminino e do acesso ao crédito no Brasil. A coleta de dados ocorreu em agosto de 2025.

FIRME – Fundo de Impacto e Renda para Mulheres Empreendedoras

O Instituto RME anuncia o lançamento do FIRME – Fundo de Impacto e Renda para Mulheres Empreendedoras. A iniciativa disponibiliza R$ 2,5 milhões em crédito orientado para apoiar mulheres à frente de pequenos negócios em todo o Brasil, com foco nas regiões Norte e Nordeste e em empreendimentos com impacto social e sustentabilidade.

O fundo combina financiamento, capacitação e mentorias individuais para fortalecer os negócios e ampliar o acesso ao crédito. A ação é uma realização do Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME), com apoio da Rede Mulher Empreendedora (RME) e parceria do Banco Pérola, instituição com mais de 16 anos de experiência em microcrédito produtivo orientado.

Serviço

Pesquisa completahttps://institutorme.org.br/lab-irme/

Informações sobre o Fundo (FIRME)firme.net.br

Sobre a RME

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 15 milhões de pessoas. Criada pela empreendedora social Ana Fontes, a RME tem como missão apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, reforçando sua essência: o espaço é delas. Por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital, a RME transforma histórias e cria oportunidades.

A RME promove eventos anuais como a Mansão das Empreendedoras e o Festival RME; eventos mensais como Café com Empreendedoras e Mentorias; também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Sobre o Instituto RME

Fundado em 2017, o IRME apoia e auxilia projetos e iniciativas que empoderam mulheres em situação de vulnerabilidade social, incentivando a independência financeira e o poder de decisão pessoal. Dados apontam que quando uma mulher é empoderada financeiramente, ela não muda só a realidade de sua família, mas também sua comunidade e a sociedade, pois acreditam no poder colaborativo para melhorar o mundo.

Casé Fala celebra 8 anos com rebranding e novo posicionamento

Completando oito anos, a Casé Fala dá mais um passo em sua trajetória e apresenta uma nova identidade visual e um novo posicionamento. A agência, que transformou ao longo de quase uma década um ecossistema de vozes intelectuais em uma plataforma estratégica de comunicação, celebra o marco com um rebranding assinado pelo Estúdio Radiográfico, que traduz, em linguagem visual, o momento de consolidação e expansão da empresa.

A solidez da Casé Fala nasce da experiência acumulada ao longo de mais de duas décadas de atuação no mercado de comunicação. Fabiana Oliva e Patrícia Casé unem conhecimento, sensibilidade e visão estratégica que se traduzem em projetos capazes de mover pessoas, fortalecer marcas e transformar narrativas. Mais do que criatividade, a agência encara a comunicação como disciplina de negócios: planejamento estratégico, governança e curadoria de linguagem, convertendo conteúdo e discurso em oportunidades e parcerias sustentáveis para clientes.

O reposicionamento, desenvolvido com base em um estudo de marca e storytelling conduzido por Filipe Techera, reflete uma decisão estratégica nascida do olhar das próprias fundadoras sobre maturidade e repertório. “Foram oito anos para amadurecer, fortalecer, consolidar um elenco robusto e criar projetos de conteúdo que nos enchem de orgulho.”, afirma Patrícia Casé, cofundadora.

Para a também cofundadora, Fabiana Oliva, “o novo momento da Casé Fala reflete exatamente isso — uma agência mais madura, contemporânea e preparada para o futuro da comunicação. Mas, que se mantém firme nos pilares que nos sustentam: diálogo, relevância e resultado.”

A agência tem em seu portifólio projetos como a cocriação do videocast Substantivo Feminino, com YouTube, atualmente em sua segunda temporada, além da consultoria de diversidade e cocriação de ativação digital em projetos como o lançamento dos filmes Pantera Negra: Wakanda Forever; e A Mulher Rei, com presença da Viola Davis ao Brasil.

Na área de agenciamento, a Casé Fala conta com nomes consolidados em seus segmentos, como Ana Fontes, Regina e Benedita Casé, Ronaldo Lemos, Rene Silva, Paulo Rogério Nunes, Denise Hills e Mary Del Priori, entre outros igualmente relevantes.

O estudo de reposicionamento mapeou territórios de discurso, segmentou ofertas e desenhou desdobramentos editoriais, de modo que a nova identidade visual dialogasse com um roteiro de conteúdo coerente — não apenas um novo rosto, mas um novo vocabulário para as ações de mercado.

A execução visual, a cargo do Radiográfico, traduziu esses eixos em uma linguagem gráfica que valoriza a tipografia como elemento central, o contraste entre preto e branco e pontos de cor que mantêm a contemporaneidade da marca. “Percebemos que a fala como imagem deveria ser o ponto central; a tipografia passou a funcionar como eixo — é ela que traduz visualmente a ideia de vozes fortes”, explicam Olivia Ferreira e Pedro Garavaglia, sócios do Radiográfico.

O resultado é uma identidade que afirma autoridade editorial e visão estratégica, preservando o reconhecimento conquistado ao longo dos anos.

Mais informações: https://casefala.com.br/

Instituto RME e Pluxee realizam nova edição do Menu à Empreendedora em São Paulo

O Instituto RME, em parceria com o Instituto Capim Santo e com apoio da Pluxee – empresa global especializada em benefícios e engajamento – lança o Menu à Empreendedora, programa gratuito que oferece capacitação, aceleração e capital semente para mulheres da comunidade da cidade de São Paulo que lideram micro e pequenos negócios de gastronomia, com ou sem renda. O projeto tem o compromisso com diversidade, inclusão e fortalecimento da autonomia econômica feminina por meio do empreendedorismo.

O setor gastronômico brasileiro movimenta cerca de R$ 250 bilhões ao ano (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, 2023), e emprega aproximadamente 6 milhões de pessoas (Abrasel), sendo formado majoritariamente por microempreendedores. Apesar do potencial de inclusão produtiva e diversidade, com forte presença de mulheres e de pretos e pardos, o segmento ainda enfrenta desafios como alta informalidade, dificuldades de acesso a crédito e custos elevados, o que reforça a importância de iniciativas de capacitação e apoio ao setor.

 

O programa impactará diretamente 40 mulheres por meio de capacitação presencial, abordando tanto Soft Skills – autoconhecimento, organização do tempo, comunicação e liderança, quanto Hard Skills – marketing, vendas, gestão financeira, gestão do negócio e redes. Dessas participantes, 10 negócios serão selecionados para receber capital semente e acompanhamento individualizado.

 

As atividades acontecem em etapas, entre novembro de 2025 e janeiro de 2026:

  • Capacitações: 03/11, 05/11, 07/11, 10/11, 12/11 e 14/11
  • Mentorias coletivas: 19/11 e 26/11
  • Capital semente: 01/12 a 18/12
  • Mentorias individuais: 05/01 a 23/01/2026

 

As inscrições ficam abertas até hoje, 21 de outubro de 2025, exclusivamente para mulheres da comunidade de São Paulo. “A maioria dos pequenos negócios hoje são liderados por mulheres que, muitas vezes, empreendem por necessidade. Essas empreendedoras têm uma renda média inferior a R$ 2,4 mil para sustentar suas famílias e, em regiões mais vulneráveis, esse valor cai para cerca de R$ 1,6 mil. Grande parte delas são mães-solo. O Menu à Empreendedora é fundamental porque une capacitação em gestão e finanças, incentivo via capital semente e, sobretudo, abre caminhos reais de transformação. A gastronomia é uma porta de entrada econômica e cultural poderosa, e queremos criar condições para que essas mulheres ampliem suas perspectivas, fortaleçam seus negócios e impactem positivamente suas comunidades”, afirma Ana Fontes, fundadora do Instituto RME.

 

“Na Pluxee, acreditamos que quando uma mulher empreende, ela gera transformações que vão muito além do seu negócio — alcançam sua família e toda a comunidade ao seu redor. É por isso que, há três anos, seguimos lado a lado com o Instituto RME no projeto Menu à Empreendedora, criando oportunidades reais de capacitação, conexão e fortalecimento para mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Nessa trajetória, já apoiamos diretamente 48 empreendedoras, e cada edição reforça o nosso compromisso com a equidade e com a construção de um futuro mais inclusivo, no qual o protagonismo feminino é reconhecido, valorizado e multiplicado”, afirma Juliana Nobre, Gerente de Sustentabilidade da Pluxee no Brasil.

 

Serviço

Inscrições: 01/10 a 21/10

Local: Presencial – São Paulo, SP

Número de vagas: 40 para capacitação; 10 negócios contemplados com capital semente

Realização

Instituto RME

Parceiros

Instituto Capim Santo – institutocapimsanto.org.br

Apoio

Pluxee

 

Sobre o Instituto RME

Fundado em 2017, o IRME apoia e auxilia projetos e iniciativas que empoderam mulheres em situação de vulnerabilidade social, incentivando a independência financeira e o poder de decisão pessoal. Dados apontam que quando uma mulher é empoderada financeiramente, ela não muda só a realidade de sua família, mas também sua comunidade e a sociedade, pois acreditam no poder colaborativo para melhorar o mundo.

 

Sobre a Pluxee

A Pluxee é a líder mundial em benefícios para colaboradores, que cria experiências significativas, envolventes e personalizadas para contribuir para o bem-estar no trabalho e além. A empresa oferece um portfólio completo de soluções inovadoras e digitais em 29 países. De alimentação e refeição, cultura, presentes a bem-estar e mobilidade, seus produtos e serviços são projetados para trazer mais valor para as pessoas. A Pluxee promove o bem-estar de mais de 37 milhões de consumidores, acompanha mais de 500.000 clientes para desenvolver relacionamentos mais significativos com seus funcionários e melhorar seu engajamento, além de simplificar a vida e ajudar a impulsionar o negócio de 1,7 milhão de comerciantes todos os dias. Fortalecida por seus laços históricos com a Sodexo, a Pluxee, com seus 5.000 funcionários, está comprometida a aumentar sua influência como líder de CSR Responsabilidade Social Corporativa, dando a seus clientes, parceiros e consumidores os meios para fazer escolhas mais sustentáveis todos os dias. Para mais informações, acesse: www.pluxee.com.br

Festival RME 2025 encerra edição histórica com mais de 19 mil inscritos e debates sobre propósito, saúde mental e futuro do empreendedorismo feminino

A 14ª edição do Festival Rede Mulher Empreendedora (RME) encerrou no último sábado (4) com um saldo histórico: foram mais de 19 mil inscritos e cerca de 10 mil pessoas presentes nos dois dias de evento. Uma programação intensa e trocas que reforçaram o papel do evento como o maior encontro dedicado ao empreendedorismo feminino no Brasil. Realizado no São Paulo Expo, o festival transformou o espaço na “Cidade das Empreendedoras”, reunindo nomes de referência, novas lideranças e centenas de negócios liderados por mulheres.

Ana Fontes. Crédito: Victor Rocha

A fundadora e CEO da Rede Mulher Empreendedora e Instituto RME, Ana Fontes, também vice-presidente do Conselho do Pacto Global da ONU, abriu o evento celebrando o crescimento expressivo no número de participantes – quase o dobro da edição anterior. “No ano passado, tivemos pouco mais de 10 mil inscritas. Neste ano, chegamos a 19 mil. Isso mostra a força, a rede e o impacto que as mulheres estão construindo juntas”, afirmou.

Entre as presenças institucionais, a Ministra das Mulheres, Márcia Lopes, destacou a importância de colocar as mulheres no centro das decisões de governo: “Fui convidada há cinco meses para assumir o ministério e a principal missão é fortalecer a interlocução entre as pastas, garantindo que as políticas públicas e orçamentárias tenham as mulheres como prioridade. No próximo ano, temos eleições, e precisamos votar em mulheres e em homens que as respeitem”. A ministra também exaltou o trabalho de Ana Fontes, afirmando que ela “oferece o bem mais valioso que temos, o tempo, para colaborar e ajudar outras mulheres a seguirem em frente”, disse.

Liderança, impacto e comunidades que transformam

O primeiro dia do evento foi marcado por debates sobre influência, liderança e propósito. O painel “Conexões que Inspiram: De Influência a Impacto!”, com Luiza Helena Trajano, Mariana Saad e Paola Deodoro, trouxe reflexões sobre o papel das mulheres na construção de redes sólidas e negócios sustentáveis. “Se a gente não muda de ciclo, não vai para frente. Ficar apenas lembrando o passado e o que sofremos não nos faz evoluir. Precisamos olhar para o futuro”, destacou a presidente do Magazine Luiza e líder do Grupo Mulheres do Brasil. Ela ressaltou a importância da empatia como base da liderança: “Passei 20 anos como vendedora e aprendi que comunicação não é o que a gente fala, é o que o outro entende. Liderar é se colocar no lugar do outro e enxergar o mundo sob outra perspectiva”, afirmou.

Já Mari Saad, fundadora da Mascavo, reforçou o papel da comunidade como ativo estratégico para os negócios. “Comunidade é muito mais do que números e seguidores, é o pilar mais importante e o ativo mais difícil de replicar. Quando existe uma relação de intimidade e pertencimento, as coisas fluem naturalmente. É isso que sustenta uma marca a longo prazo”, afirmou.

Sustentabilidade e regeneração como caminho

O tema da sustentabilidade ganhou força no painel “Vozes que Semeiam o Amanhã: Lideranças Femininas pelo Futuro da Terra”, que reuniu nomes como Fe Cortez, Alice Pataxó e Gleici Damasceno. A discussão reforçou a urgência de pensar em modelos de negócios regenerativos e inovadores. Fe Cortez, fundadora do movimento “Menos 1 Lixo”, lembrou que seu ativismo começou a partir de inquietações pessoais: “assisti um documentário, Trashed – Para Onde Vai Nosso Lixo. E trabalhei com moda e com comunicação muitos anos. Sempre fui muito interessada e não sabia da questão dos plásticos nos oceanos, e pensei o quanto as pessoas também não sabiam. Fui criar um site sobre isso e empreender foi a forma que encontrei para viabilizar meu ativismo. Hoje, a mensagem que deixo é clara: se a gente não fizer pensando na Terra e no coletivo, não vale a pena fazer. Nós somos natureza e só haverá futuro se houver respeito a essa conexão”, disse a empreendedora.

Bastidores, propósito e saúde mental no segundo dia

O segundo dia do festival foi marcado por conversas sobre empreendedorismo com propósito, mentoria e saúde mental. No painel “Entre Bastidores e Vitrines: A Arte de Empreender com Propósito”, Vinicius Andrade, Preta Chic e Íris Valiatti, do Boca Rosa Academy, compartilharam vivências sobre vulnerabilidade, aprendizado e o poder das redes de apoio.

“Só fui me reconhecer como empreendedora depois de participar do Boca Rosa Academy”, contou Preta Chic. “Antes eu tentava fazer tudo sozinha, sem direcionamento. A mentoria traz paz para a empreendedora, porque ninguém faz a chave virar sozinha. Rede de apoio é essencial.”

Íris Valiatti complementou: “O projeto Boca Rosa Academy vai além de ensinar finanças ou gestão. É sobre ouvir. Muitas dessas mulheres só queriam ser ouvidas. São pretas, periféricas, e têm um emocional que precisa ser acolhido. A gente não cresce sozinha, precisa aprender a delegar e confiar”.

Já Vinicius Andrade, que atua na liderança do programa, reforçou a importância da curiosidade e do aprendizado contínuo: “Muitas pessoas foram mentoras na minha vida. Aprendo tanto com quem estuda quanto com quem, pela humildade, encontra soluções de forma intuitiva. O processo de aperfeiçoamento nunca para”.

No painel Cabeça Erguida, Tempo Vivo: Saúde Mental em Todas as Fases”, a comunicadora Xan Ravelli destacou a importância de criar “pontos de ancoragem” em meio ao caos contemporâneo. “Não dá para fugir do caos, mas é possível ancorá-lo. Precisamos de um ponto individual, espiritualidade, exercício, meditação, autocuidado, e um coletivo. Relações de baixa manutenção não existem. A gente precisa se fazer presente. Somos seres cooperativos e interdependentes.”

Já o painel “Potência Criativa: Mulheres que Criam, Empreendem e Transformam” reuniu Eliane Dias, Thalma de Freitas, Sabrina Fidalgo e Bárbara Brito, celebrando as expressões artísticas e culturais como ferramentas de resistência, identidade e transformação social.

Rede, propósito e futuro

Com uma programação que reuniu mais de 300 palestrantes, dezenas de mentoras e atividades práticas, o Festival RME 2025 reafirmou seu propósito de fortalecer o empreendedorismo feminino e promover impacto social positivo.

Encerrando dois dias de imersão, o sentimento geral foi de fortalecimento coletivo. Como sintetizou Ana Fontes: “Empreender é um ato de coragem, mas também de comunidade. Quando mulheres se conectam, o impacto é transformador, para os negócios, para a sociedade e para o futuro.”

O Festival RME 2025 foi uma realização da Rede Mulher Empreendedora e do Instituto RME, e contou com o patrocínio de Banco do Brasil, Finep, Sebrae, Instituto Rumo (da Rumo S.A.) e InfinitePay (plataforma da CloudWalk) na categoria Diamante. Na categoria Ouro, participaram o Itaú Mulher Empreendedora, o banco BV e a ApexBrasil. Já Coca-Cola, Pluxee, Porto, iFood e Itaipu Parquetec integraram a categoria Prata.

Entre os parceiros institucionais estiveram Vibra, Banco Cora, Mercedes-Benz Vans & Cars, Seguros Unimed, Uber, 99, ClickBus, FlixBus, United Airlines, Tree Diversidade, Interpress, Muskinha, Libresse e Instituto Buddha Spa, além de apoiadores como Vinhos 120 – Santa Rita, Eletromidia e Metrô de São Paulo.

Em 2025, o festival também marcou um momento histórico: sua realização contou com o apoio da Lei Rouanet, o maior instrumento de fomento à cultura no Brasil. As atrações culturais, curadas por e para mulheres, celebraram a arte e a diversidade em suas múltiplas expressões.

A Lei Rouanet é uma política pública criada para fortalecer a cultura no país, permitindo que pessoas físicas e empresas destinem parte do seu imposto de renda devido para apoiar projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura. Dessa forma, artistas, coletivos, organizações, mestres populares e produtores têm condições de realizar iniciativas que preservam, valorizam e fortalecem a diversidade e os fazedores de cultura do país, além de ampliar o acesso da população a diferentes experiências artísticas.

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 15 milhões de pessoas. Criada pela empreendedora social Ana Fontes, a RME tem como missão apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, reforçando sua essência: o espaço é delas. Por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital, a RME transforma histórias e cria oportunidades. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.

RME Acelera 2025 abre inscrições e mira escala de startups fundadas por mulheres

O RME Acelera, programa de aceleração da Rede Mulher Empreendedora (RME), anuncia a abertura das inscrições para sua próxima turma. O processo seletivo começa durante o Festival RME 2025, em 3 de outubro, e vai até 3 de dezembro deste ano. As aulas terão início entre janeiro e fevereiro de 2026. Voltado a negócios inovadores liderados por mulheres, o programa chega à sua oitava edição, consolidando um histórico de impacto no ecossistema empreendedor feminino.

“A missão da Rede é ajudar mulheres em sua jornada de empreendedorismo em diversas camadas e setores diferentes. E consideramos importante fazer isso também na área de inovação e tecnologia, visto que mulheres que desejam atuar com startups também enfrentam diversas barreiras em um ambiente muito dominado ainda por homens e precisam de rede de apoio, fortalecimento emocional e, claro, capacitação técnica”, diz Ana Fontes, fundadora da Rede e do Instituto Rede Mulher Empreendedora.

Para fundadoras que buscam estruturar modelo de negócio, preparar rodadas de investimento, aprimorar vendas e marketing e ganhar visibilidade, o RME Acelera oferece uma rota de capacitação intensa, sem custo e sem diluição societária. A recomendação de ter uma ou um cofundador e uma ou um colaborador visa garantir uma maturidade operacional mínima, mas a seleção privilegia o potencial de impacto e a capacidade de escala.

Critérios de elegibilidade para o RME Acelera:

●      Ser uma startup ou negócio inovador e de impacto, com potencial de crescimento/escala;

●      Ser um negócio fundado(a) ou liderado(a) por mulher(es) que detenham pelo menos 50% do controle societário ou do poder de decisão;

●      Ter mais de 18 anos;

●      Não ser colaboradora ou prestadora de serviço da Rede Mulher Empreendedora / Instituto RME;

●      Recomenda-se que a startup conte com pelo menos um(a) sócio(a)-fundador(a) além da founder e ao menos um(a) colaborador(a) ou prestador(a) de serviço (embora essa recomendação não seja eliminatória).

O programa mantém sua proposta prática e orientada para resultados, com módulos focados em temas centrais para a escalabilidade: modelo de negócios; estratégia de vendas; planejamento de marketing; product–market fit; planejamento e road map do produto/serviço; precificação e organização financeira; tipos de financiamento e o momento correto para captação; oratória e pitch. O formato é gratuito, equity-free, com acompanhamento individual, mentorias especializadas e conexões com atores do ecossistema.

Resultados e destaques

Desde a criação do programa, em 2018, o RME Acelera já ajudou no desenvolvimento de mais de 70 startups ao longo de suas sete edições. Entre os casos de destaque estão: Vittude, Technovation, Celebrar, Scooto, Fagulha, WonderSize, WeCare Skin, Youth Climate Leaders, AcademiCV, UX para Minas Pretas, VIVMAIS Saúde & Longevidade, BeHeart, Santé Science e BIOSAB Leveduras, entre outras.

Segundo levantamento da RME, 19 startups aceleradas pelo programa já captaram investimento. As pesquisas também apontaram que 92% das aceleradas afirmaram ter sido positivamente impactadas pelo RME Acelera, indicadores que atestam a relevância do processo na trajetória das participantes.

Apoio institucional

O RME Acelera conta com uma ampla rede de apoiadores e parceiros, entre eles: Yunus, Endeavor, We Impact, Anjos do Brasil, ACE Ventures, Canary, Antler, Sororitê, Ibrawork, MIA, Latittud, Silêncio ao Silício, Plug and Play, FGV, BMA, Quintessa / BNDES Garagem, FIAP, KPMG, Ferraz Nascimento, Vox Capital, Unicamp Ventures e WOW Aceleradora.

Serviço

Inscrições: de 3 de outubro a 3 de dezembro de 2025

Local/site: rme.net.br

Sobre a RME

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 15 milhões de pessoas. Criada pela empreendedora social Ana Fontes, a RME tem como missão apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, reforçando sua essência: o espaço é delas. Por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital, a RME transforma histórias e cria oportunidades.

A RME promove eventos como o Festival RME (anual) e o Café com Empreendedoras (mensal); também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online, mentorias e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.