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Durante o mês da Consciência Negra, o Preto Cozinha apresenta um menu degustação inédito que conecta a culinária da Bahia às raízes da África Ocidental. Idealizado pelo chef Rodrigo Freire, em parceria com o chef e antropólogo culinário nigeriano Ikenna Akwuebue, o projeto propõe uma travessia sensorial e histórica, traduzida em pratos que revelam os vínculos entre tradições africanas e brasileiras.
As receitas, como acarajé e jollof, domoda e suya, são reinterpretadas com rigor técnico e o toque de fogo característico da cozinha de Freire. Cada etapa da degustação foi pensada para recontar histórias de ancestralidade, resistência e trocas culturais, convidando o público a refletir sobre as conexões entre identidade e sabor.
Batizado de “Bahia – África Ocidental”, o menu é uma conversa entre técnicas, ingredientes e memórias. O percurso passa por seis tempos que trazem: Pão assado no carvão com manteiga de Shito (pão artesanal defumado, servido quente com manteiga Shito aveludada — uma mistura rica de pimenta ganesa, frutos do mar secos e especiarias); duas entradas, sendo a primeira Agoyin & Acarajé (um diálogo entre Lagos e Salvador. Agoyin: mousse aveludado de feijão-fradinho no estilo nigeriano com óleo de dendê e chips de banana-da-terra. Acarajé: bolinho icônico baiano de feijão-fradinho com emulsão de vatapá. Juntos, contam a história das viagens através do Atlântico — de sabor, resistência e reencontro); e a segunda entrada, Jollof Kaklo (bolinhos crocantes de jollof com crosta de farofa, servidos com emulsão de jollof — uma homenagem divertida ao prato mais querido e disputado da África Ocidental: o arroz jollof).
Já entre as opções de prato principal, é possível escolher entre o Domoda da Gâmbia (curry de abóbora e amendoim cozido lentamente, enriquecido com coco e gengibre, equilibrado com tamarindo e finalizado com um quenelle de sorvete de coco); o Pirão de Mandioca e Peixe (mandioca cremosa com peixe branco e ensopado de legumes); o Tagine de Cordeiro Suya (cordeiro marinado em especiarias suya, cozido lentamente com ameixas, aromáticos do norte da África e cebolas tostadas); ou a Carne de Vaca Envelhecida & Asaro de Batata-Doce (carne grelhada servida com asaro de batata-doce em molho de pimentão e óleo de palma, jus de vinho de palma, rof e cebolas crocantes). Há ainda a pré-sobremesa: Sorvete de Manga & Nibs de Cacau — sorvete de manga vibrante com nibs de cacau torrados, oferecendo um contraste vivo de acidez, doçura e crocância; e a sobremesa: Bolo de Cenoura & Mousse de Baobá — bolo de cenoura úmido e aromático com mousse leve de baobá, uma celebração da antiga Árvore da Vida da África.
Mais do que uma experiência gastronômica, o projeto é um gesto de reconhecimento e valorização da cultura negra na gastronomia. A parceria entre Rodrigo e Ikenna também propõe um diálogo contemporâneo sobre o papel da cozinha como espaço de memória, aprendizado e reconstrução simbólica. O Preto Cozinha, conhecido por sua abordagem autoral e afetuosa, transforma o mês de novembro em palco para uma celebração que é, ao mesmo tempo, ritual e manifesto.
O menu estará disponível de 18 a 28 de novembro, com duas opções: R$ 570 por pessoa (com harmonização) e R$ 327 (sem harmonização). As vagas são limitadas, e as reservas devem ser feitas diretamente com o restaurante.
Serviço Preto Cozinha apresenta menu: Bahia – África Ocidental Período: 18 a 28 de novembro Valor: R$ 570 (com harmonização) ou R$ 327 (sem harmonização) Local: R. Fradique Coutinho, 276 – Pinheiros Reservas: (11) 99114-3539 Instagram: @pretocozinha
Sobre o Preto Cozinha Rodrigo Freire, o Preto. Nascido e criado em Salvador, BA. Cozinheiro autodidata, inaugurou em 2022 o restaurante que tem o mesmo nome de seu apelido de infância, o Preto, no bairro de Pinheiros. Sua culinária é autoral focada em técnicas ancestrais misturadas com alta gastronomia, que mistura componentes africanos, portugueses e indígenas. Formado em direito, antes de se enveredar na culinária, foi executivo de multinacionais na lista das 500 maiores empresas do mundo. Em 2022 foi indicado a Chef revelação pela Revista Veja, no mesmo ano recebeu o prêmio Taste and Fly, que premia os 10 melhores restaurantes inaugurados no ano. Recentemente foi citado pela renomada WGSN, puxando a fila como hype na gastronomia, além de estar em 36º lugar, da lista da Revista Exame entre os 100 melhores restaurantes brasileiros, o Preto recebeu todos esses méritos, antes de completar um ano de vida. Além da gastronomia ímpar, o Preto Cozinha promove ainda o Preto Sunday Sunset, com DJs renomados em todos os domingos a tarde, reunindo boas comida, bebida e música.
Sobre o chef Ikenna Akwuebue Ikenna Akwuebue é uma voz ousada da culinária africana contemporânea — chef e antropólogo culinário cujo trabalho atravessa continentes. Conhecido por sua abordagem guiada por narrativas, Ikenna ganhou reconhecimento por meio de jantares imersivos em formato pop-up, criação de conceitos para restaurantes e defesa do uso de ingredientes indígenas e pouco explorados. Educador apaixonado, Ikenna desenvolveu programas de formação de chefs na School of Culinary Arts, em Gana, e liderou a equipe do eco-lodge Meet Me There, onde criou um menu hiperlocal baseado em sustentabilidade e responsabilidade ambiental. Seu impacto se estende globalmente: coautor do livro The Contemporary African Kitchen, ao lado do vencedor do Prêmio James Beard, Alexander Smalls, ele também já apresentou seu trabalho em festivais gastronômicos internacionais, como a Churrascada, no Brasil, entre outros. Atualmente, Ikenna está à frente do Kumba, uma cozinha experimental nômade que destaca a gastronomia africana contemporânea — rompendo fronteiras e usando a comida como ferramenta de preservação cultural, inovação e transformação social. |
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Completando oito anos, a Casé Fala dá mais um passo em sua trajetória e apresenta uma nova identidade visual e um novo posicionamento. A agência, que transformou ao longo de quase uma década um ecossistema de vozes intelectuais em uma plataforma estratégica de comunicação, celebra o marco com um rebranding assinado pelo Estúdio Radiográfico, que traduz, em linguagem visual, o momento de consolidação e expansão da empresa. A solidez da Casé Fala nasce da experiência acumulada ao longo de mais de duas décadas de atuação no mercado de comunicação. Fabiana Oliva e Patrícia Casé unem conhecimento, sensibilidade e visão estratégica que se traduzem em projetos capazes de mover pessoas, fortalecer marcas e transformar narrativas. Mais do que criatividade, a agência encara a comunicação como disciplina de negócios: planejamento estratégico, governança e curadoria de linguagem, convertendo conteúdo e discurso em oportunidades e parcerias sustentáveis para clientes. O reposicionamento, desenvolvido com base em um estudo de marca e storytelling conduzido por Filipe Techera, reflete uma decisão estratégica nascida do olhar das próprias fundadoras sobre maturidade e repertório. “Foram oito anos para amadurecer, fortalecer, consolidar um elenco robusto e criar projetos de conteúdo que nos enchem de orgulho.”, afirma Patrícia Casé, cofundadora. Para a também cofundadora, Fabiana Oliva, “o novo momento da Casé Fala reflete exatamente isso — uma agência mais madura, contemporânea e preparada para o futuro da comunicação. Mas, que se mantém firme nos pilares que nos sustentam: diálogo, relevância e resultado.” A agência tem em seu portifólio projetos como a cocriação do videocast Substantivo Feminino, com YouTube, atualmente em sua segunda temporada, além da consultoria de diversidade e cocriação de ativação digital em projetos como o lançamento dos filmes Pantera Negra: Wakanda Forever; e A Mulher Rei, com presença da Viola Davis ao Brasil. Na área de agenciamento, a Casé Fala conta com nomes consolidados em seus segmentos, como Ana Fontes, Regina e Benedita Casé, Ronaldo Lemos, Rene Silva, Paulo Rogério Nunes, Denise Hills e Mary Del Priori, entre outros igualmente relevantes. O estudo de reposicionamento mapeou territórios de discurso, segmentou ofertas e desenhou desdobramentos editoriais, de modo que a nova identidade visual dialogasse com um roteiro de conteúdo coerente — não apenas um novo rosto, mas um novo vocabulário para as ações de mercado. A execução visual, a cargo do Radiográfico, traduziu esses eixos em uma linguagem gráfica que valoriza a tipografia como elemento central, o contraste entre preto e branco e pontos de cor que mantêm a contemporaneidade da marca. “Percebemos que a fala como imagem deveria ser o ponto central; a tipografia passou a funcionar como eixo — é ela que traduz visualmente a ideia de vozes fortes”, explicam Olivia Ferreira e Pedro Garavaglia, sócios do Radiográfico. O resultado é uma identidade que afirma autoridade editorial e visão estratégica, preservando o reconhecimento conquistado ao longo dos anos. Mais informações: https://casefala.com.br/ |