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Na tarde desta terça-feira, 07/10, o cineasta Estêvão Ciavatta recebeu a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, como convidada especial para o plantio de 1000 mudas nativas no Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. A ação integra o calendário oficial “mutirão COP 30” e também comemora os 25 anos da Pindorama filmes, primeira produtora audiovisual do mundo a operar com carbono zero em todas as suas atividades, uma parceria pioneira com a Fundação SOS Mata Atlântica com certificação do Instituto Totum.
Além da ministra, também marcaram presença no evento importantes personalidades ligadas ao meio-ambiente: Regina Casé, Benedita Casé, Mariana Bridi, Sonia Bridi, Leilane Neubarth, a secretária de Ciência e Tecnologia do município do Rio, Tatiana Roque, os frequentadores do parque (que tem a maior floresta urbana replantada do mundo e é exemplo de recuperação de áreas degradadas no mundo todo), além dos parceiros SOS Mata Atlântica e Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
“Nosso compromisso é desmatamento zero até 2030 em todos os biomas. E não é só não desmatar, é também usar com sabedoria o que pode ser usado com a bioeconomia e preservar o que deve ser preservado e regenerar o que já foi destruído, que é o que nós estamos fazendo hoje aqui”, ressaltou a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.
Sobre a Pindorama Filmes
Fundada em 2000 pelo diretor e empreendedor Estevão Ciavatta, a Pindorama neutraliza o total de sua pegada de carbono desde 2007, compensando 100% de suas emissões por meio de reflorestamento de bacias hidrográficas em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica. A recente certificação de Carbono Neutro não se limita a produções específicas, mas a toda a operação da empresa — o que a coloca na vanguarda de um movimento global por sustentabilidade no setor audiovisual. “Após 25 anos de trabalho e mais de 35.000 árvores plantadas, a Pindorama não é apenas uma produtora de filmes, mas também uma referência de responsabilidade socioambiental. É preciso olhar para os negócios com ética, coragem e sustentabilidade. Não basta imaginar outros mundos, é preciso cuidar do nosso”, afirma Ciavatta.
Sobre a COP 30
O conjunto de atividades “Dá Pé – A COP 30 é aqui” engloba criações assinadas pela Pindorama e por Estêvão Ciavatta: o lançamento da sala imersiva “FOGO”, no Museu das Amazônias, em Belém – PA; a abertura da Sala “Onde Estamos”, a partir do dia 16 de outubro no Museu do Amanhã, e o lançamento do filme em realidade aumentada “Amazônia Para Sempre”, uma parceria da Pindorama com a Iniciativa Inter-religiosa pelas Florestas Tropicais – ONU, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 – COP 30, que acontece entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém.
O Expresso Futuro, série documental apresentada por Ronaldo Lemos no Canal Futura, estreia em 10 de novembro de 2025 sua 9ª temporada. Desta vez, o programa foi gravado na Estônia, um dos países mais inovadores do planeta. Pequeno em tamanho (com apenas 1,3 milhão de habitantes), o país báltico se transformou em um gigante em educação, tecnologia e cultura.
De país em ruínas a potência digital
Quando a Estônia recuperou sua independência em 1991, o cenário era de ruínas: economia colapsada, infraestrutura ultrapassada e PIB per capita de apenas US$ 1.100 em 1993. Naquele mesmo ano, o Brasil tinha um PIB per capita quase quatro vezes maior, de US$ 3.700.
Três décadas depois, a situação se inverteu. Hoje, a Estônia ostenta PIB per capita de mais de US$ 30 mil, enquanto o Brasil não ultrapassa US$ 11 mil.
O salto estoniano não veio do acaso. Foi resultado de decisões ousadas e estratégicas. Em 1997, o país decidiu conectar todas as suas escolas à internet, ainda quando a rede mundial engatinhava.
Em 2007, sofreu um dos primeiros grandes ataques cibernéticos da história, investiu pesado em cibersegurança e em sistemas digitais resilientes, criando o modelo que inspiraria outros países.
Inovação como identidade nacional
Daquelas escolhas nasceu um ecossistema que já produziu ao menos 10 unicórnios (empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão), incluindo Skype, Wise (ex-TransferWise), Bolt, Pipedrive e Veriff. A chamada “gang do Skype” gerou novas gerações de empreendedores e consolidou a Estônia como um polo global de startups.
O país também se tornou o único do mundo a oferecer e-Residency, permitindo que qualquer pessoa, em qualquer lugar, abra e gerencie uma empresa na União Europeia totalmente online. Hoje, praticamente todos os serviços públicos estão digitalizados e acessíveis pelo celular, do pagamento de impostos à votação em eleições.
Educação: a aposta que mudou tudo
Um dos maiores trunfos estonianos é a educação. A Estônia ocupa o 1º lugar no ranking PISA da Europa e está entre os dez primeiros do mundo em leitura, matemática e ciências.
Em Tartu, cidade universitária do sul do país e onde parte da temporada foi gravada, Ronaldo Lemos conversou com a ministra da Educação, Kristina Kallas. Ela explicou que a lógica é simples: a escola não serve para transformar alunos em enciclopédias inúteis, mas para prepará-los para a vida. Se a internet seria central para o futuro, precisava estar no currículo desde já.
Agora, a Estônia repete o gesto visionário: decidiu incorporar a inteligência artificial em todas as escolas. Desde 2024, professores e estudantes têm acesso irrestrito ao ChatGPT, em uma parceria nacional inédita. “Se a IA fará parte da vida, ela deve fazer parte da escola”, afirmou a ministra.
Ronaldo visitou escolas, conversou com os alunos e professores e sentiu na prática como o país está construindo um futuro baseado em IA.
Cultura, espiritualidade e meio ambiente
A nova temporada de Expresso Futuro não mostra apenas tecnologia. Também mergulha na cultura estoniana e em seus contrastes.
Por exemplo, as saunas e as “smoke saunas”, saunas de fumaça tradicionais, reconhecidas pela UNESCO como patrimônio imaterial da humanidade, onde silêncio, calor e ritual criam experiências de purificação.
Ronaldo mergulhou também nas florestas estonianas, que são essenciais para vida no país. Inclusive a religiões tradicionais, como o Maausk, baseada na “fé na terra”, que vê as florestas e pedras como lugares sagrados.
E claro, Ronaldo fala também de música e juventude: a cena cultural vai do folk-metal da banda Metsatöll à eletrônica underground de Tallinn, passando pelo legado do compositor Arvo Pärt, um dos mais executados do mundo.
“Arvo Pärt nos ensina que o futuro não é só digital, ele também é silêncio, contemplação e escuta. Seu centro é um lembrete de que a inovação mais duradoura vem de dentro”, falou Ronaldo Lemos durante a gravação ao se surpreender com a obra viva do compositor (hoje com 89 anos).
Um laboratório de futuro para o Brasil
Ao longo de seis episódios, a temporada mostra como um país pequeno conseguiu tomar decisões certas no momento certo, criando prosperidade, inclusão e inovação. “Em 1993, a Estônia era mais pobre que o Brasil. Hoje, seu PIB per capita é três vezes maior. Esse salto não veio do tamanho, mas das escolhas. A Estônia apostou em tecnologia, educação e visão de futuro. O Brasil precisa fazer o mesmo se não quiser ficar para trás”, afirma Ronaldo Lemos.
Estreia
A 9ª temporada de Expresso Futuro estreia no dia 10 de novembro no Canal Futura e também no Globoplay e no Youtube.
Direção: Anna Penteado e Paulo Testolini
Produção: Paulo Testolini
Roteiro e Apresentação: Ronaldo Lemos
Direção Geral do Futura: Mariana Seivalos
Sobre o Ronaldo Lemos
Ronaldo Lemos é advogado, especialista em mídia, comportamento e tecnologia. É mestre em direito pela universidade de Harvard e doutor em direito pela USP. Foi pesquisador nas Universidades de Princeton, Oxford e no MIT. Ronaldo é foi apontando pelo Fórum Econômico Mundial como um dos “Jovens Líderes Globais”. Produtor de conteúdo incansável, Ronaldo Lemos é colunista semanal da Folha, além de Cientista Chefe do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITSrio.org). Foi professor das universidades de Columbia em Nova York e Tsinghua em Pequim. É um dos criadores do Marco Civil da Internet e renomado autor de livros, artigos e pareceres, no Brasil e no exterior. Seu programa Expresso Futuro é uma síntese de todo esse trabalho em diversas áreas.
Sobre o Futura
O Futura é uma experiência pioneira de comunicação para transformação social que, desde 1997, atua a partir de um modelo de produção audiovisual educativa, participativa e inclusiva. É uma realização da Fundação Roberto Marinho e resultado da aliança estratégica entre organizações da iniciativa privada unidas pelo compromisso de investir socialmente, líderes em seus segmentos: SESI – DN / SENAI – DN, FIESP / SESI – SP / SENAI – SP, Fundação Bradesco, Itaú Social e Globo.
O Futura está disponível gratuitamente via Globoplay para acompanhar o sinal ao vivo da programação, além de um catálogo com mais de 6400 vídeos. Assista também nas principais operadoras de TV por assinatura no Brasil:
• Net e Claro TV – 534 HD e 34
• Sky – 434 HD e 34
• Vivo – 68HD e 24 fibras ótica
• Oi TV – 35
É possível ainda assistir pela rede de TVs universitárias parceiras com sinal de TV aberta e parabólicas digitais. O Futura também está presente nas redes sociais: Tik Tok, Instagram, Facebook e YouTube.
O RME Acelera, programa de aceleração da Rede Mulher Empreendedora (RME), anuncia a abertura das inscrições para sua próxima turma. O processo seletivo começa durante o Festival RME 2025, em 3 de outubro, e vai até 3 de dezembro deste ano. As aulas terão início entre janeiro e fevereiro de 2026. Voltado a negócios inovadores liderados por mulheres, o programa chega à sua oitava edição, consolidando um histórico de impacto no ecossistema empreendedor feminino.
“A missão da Rede é ajudar mulheres em sua jornada de empreendedorismo em diversas camadas e setores diferentes. E consideramos importante fazer isso também na área de inovação e tecnologia, visto que mulheres que desejam atuar com startups também enfrentam diversas barreiras em um ambiente muito dominado ainda por homens e precisam de rede de apoio, fortalecimento emocional e, claro, capacitação técnica”, diz Ana Fontes, fundadora da Rede e do Instituto Rede Mulher Empreendedora.
Para fundadoras que buscam estruturar modelo de negócio, preparar rodadas de investimento, aprimorar vendas e marketing e ganhar visibilidade, o RME Acelera oferece uma rota de capacitação intensa, sem custo e sem diluição societária. A recomendação de ter uma ou um cofundador e uma ou um colaborador visa garantir uma maturidade operacional mínima, mas a seleção privilegia o potencial de impacto e a capacidade de escala.
Critérios de elegibilidade para o RME Acelera:
● Ser uma startup ou negócio inovador e de impacto, com potencial de crescimento/escala;
● Ser um negócio fundado(a) ou liderado(a) por mulher(es) que detenham pelo menos 50% do controle societário ou do poder de decisão;
● Ter mais de 18 anos;
● Não ser colaboradora ou prestadora de serviço da Rede Mulher Empreendedora / Instituto RME;
● Recomenda-se que a startup conte com pelo menos um(a) sócio(a)-fundador(a) além da founder e ao menos um(a) colaborador(a) ou prestador(a) de serviço (embora essa recomendação não seja eliminatória).
O programa mantém sua proposta prática e orientada para resultados, com módulos focados em temas centrais para a escalabilidade: modelo de negócios; estratégia de vendas; planejamento de marketing; product–market fit; planejamento e road map do produto/serviço; precificação e organização financeira; tipos de financiamento e o momento correto para captação; oratória e pitch. O formato é gratuito, equity-free, com acompanhamento individual, mentorias especializadas e conexões com atores do ecossistema.
Resultados e destaques
Desde a criação do programa, em 2018, o RME Acelera já ajudou no desenvolvimento de mais de 70 startups ao longo de suas sete edições. Entre os casos de destaque estão: Vittude, Technovation, Celebrar, Scooto, Fagulha, WonderSize, WeCare Skin, Youth Climate Leaders, AcademiCV, UX para Minas Pretas, VIVMAIS Saúde & Longevidade, BeHeart, Santé Science e BIOSAB Leveduras, entre outras.
Segundo levantamento da RME, 19 startups aceleradas pelo programa já captaram investimento. As pesquisas também apontaram que 92% das aceleradas afirmaram ter sido positivamente impactadas pelo RME Acelera, indicadores que atestam a relevância do processo na trajetória das participantes.
Apoio institucional
O RME Acelera conta com uma ampla rede de apoiadores e parceiros, entre eles: Yunus, Endeavor, We Impact, Anjos do Brasil, ACE Ventures, Canary, Antler, Sororitê, Ibrawork, MIA, Latittud, Silêncio ao Silício, Plug and Play, FGV, BMA, Quintessa / BNDES Garagem, FIAP, KPMG, Ferraz Nascimento, Vox Capital, Unicamp Ventures e WOW Aceleradora.
Serviço
Inscrições: de 3 de outubro a 3 de dezembro de 2025
Local/site: rme.net.br
Sobre a RME
Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 15 milhões de pessoas. Criada pela empreendedora social Ana Fontes, a RME tem como missão apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, reforçando sua essência: o espaço é delas. Por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital, a RME transforma histórias e cria oportunidades.
A RME promove eventos como o Festival RME (anual) e o Café com Empreendedoras (mensal); também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online, mentorias e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.