Konrad Dantas ministra aula sobre indústria da música em novo curso gratuito do Instituto KondZilla

Em outubro, o Instituto KondZilla lança, a partir do Escola de Criadores, a trilha de introdução ao mercado da música: “Indústria da Música – Caminhos e desafios para quem cria na quebrada”, ministrado por Konrad Dantas, empresário, mobilizador social e criador da KondZilla – responsável pelo maior canal de música da América Latina. Reconhecido internacionalmente como referência em cultura periférica, KondZilla compartilhará sua experiência em uma formação inovadora, desenvolvida em parceria com o projeto Escola de Criadores.

Os temas das aulas estão divididos em sete módulos – DNA da Música, Construção do Artista, Evolução de Carreira, Sucesso do Artista, Brasil x Mundo, Gravadoras, Editoras e Streaming, e Marketing e Investimento – que combinam teoria e prática por meio de cases que marcaram a indústria musical e audiovisual, incluindo projetos especiais e parcerias com grandes marcas.

Segundo Konrad Dantas, a proposta da aula é abordar negócios de música e dramaturgia no audiovisual, além de projetos especiais de branded content e a integração desses mercados. “Queremos falar tanto com artistas iniciantes quanto quem já teve uma música estourada e busca se consolidar, donos de selo independentes, empresários que estão tentando dar visibilidade aos artistas da quebrada, os que já estão consolidados e até aqueles que desejam migrar para o audiovisual. A ideia é mostrar como conectar criatividade, negócios e marcas de forma estratégica”, afirma ele.

Essa aula gravada marca um novo ciclo na Escola de Criadores e reforça o compromisso do Instituto KondZilla de oferecer uma formação que leva o talento da quebrada para todo o Brasil. Com o lançamento do curso, a instituição reafirma sua missão de ampliar a inclusão produtiva por meio da cultura e da educação. Desde sua criação, o Instituto desenvolve iniciativas que conectam juventudes, setor público e iniciativa privada, promovendo formações que estimulam protagonismo e criam oportunidades reais de inserção social e econômica.

O projeto é realizado por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura (Rouanet) e patrocinado pela Rumo, Ambev, Cielo e Itaú. Os cursos já contam com mais de 2.500 inscritos de todo o Brasil. As vagas são limitadas, mas ainda estão abertas, garantindo oportunidade para novos participantes se inscreverem.

Pensado também para iniciantes, o curso adota uma metodologia que equilibra inspiração e prática. O conteúdo é organizado em trilhas com linguagem acessível e conta com materiais de apoio e exercícios baseados nas aulas, que ajudam a fixar o aprendizado. A abordagem foi estruturada em três eixos centrais – técnica, mercado e identidade – garantindo uma formação completa e conectada às demandas reais do setor.

O curso será realizado em uma plataforma gratuita, que garante acesso direto às trilhas formativas. Com uma interface acessível, responsiva e adaptada ao mobile, os participantes poderão estudar de qualquer lugar com praticidade. A experiência inclui certificação, recursos de gamificação e fóruns de troca, que incentivam a interação entre os alunos. Além disso, a plataforma funciona como um canal de engajamento contínuo, fortalecendo a conexão com uma comunidade ativa e colaborativa. Para participar, basta se inscrever no portal do Instituto KondZilla.

Serviço – 

Curso Aula de Música com Konrad Dantas –  “Indústria da Música – Caminhos e desafios para quem cria na quebrada”

Data de início: 15/10/2025

Valor: Grátis

Inscrições Instituto KondZilla

Sobre o Instituto KondZilla

O Instituto KondZilla é uma organização sem fins lucrativos criada pelo produtor e empresário Konrad Dantas. Seu propósito é promover transformação social por meio da educação, da cultura e da valorização da periferia. Por meio de cursos, oficinas e programas de desenvolvimento, o Instituto fortalece jovens, oferecendo ferramentas para que eles se tornem protagonistas de suas próprias histórias e agentes de transformação em seus territórios.

Umbro e KondZilla lançam collab que une futebol, funk e lifestyle

“Como funk e futebol se conectam?” Essa é a pergunta que guia a nova collab entre a Umbro Brasil e a KondZilla, duas potências que, em universos diferentes, compartilham as mesmas raízes: a favela, o sonho e a cultura das ruas. A coleção é mais do que moda — é um manifesto visual que celebra a força criativa que nasce nas periferias.

Com foco no lifestyle urbano e no streetwear, a coleção chega como mais um passo da Umbro na consolidação do seu posicionamento além das quatro linhas. Já a KondZilla, produtora, editora, gravadora e maior canal musical do YouTube no Brasil com mais de 67 milhões de inscritos, reforça seu papel como porta-voz da juventude da quebrada e catalisadora de tendências que transcendem o entretenimento.

Sob o conceito “Diamantes Escondidos”, a campanha ressalta a potência da favela, onde meninos e meninas crescem com o sonho de brilhar, seja no campo ou nos palcos. Com uma estética que mistura o brilho dos bailes, os becos das comunidades e os gramados e quadras das quebradas, as peças representam esse encontro de mundos, onde “sonhar é universal”.

Para Tico Fernandes, diretor de criação e sócio na KondZilla, “Umbro e KondZilla se encontram no mesmo lugar: a quebrada, o campo de várzea, o corre de quem joga e de quem sonha. Foi especial participar dessa campanha porque ela une duas potências que se encontram através do lifestyle urbano. A gente conseguiu traduzir em roupas, imagens e conceito aquilo que sentimos todos os dias nas ruas: autenticidade, criatividade e orgulho de quem somos”.

A coleção consiste em uma tradução do conceito em peças icônicas da Umbro, como as jerseys e track suit, além de camisetas, shorts, jaquetas, bonés e um vestido — tudo com a identidade visual que une o escudo da Umbro ao universo vibrante da KondZilla. A paleta de cores aposta no preto, branco e roxo, com toques de neon e cortes inspirados no streetwear europeu, reinterpretado com a alma brasileira.

“A Umbro nasceu no futebol, mas o futebol é muito maior do que os 90 minutos. É linguagem, estilo, identidade… Mais do que uma colaboração entre marcas, essa parceria é uma conexão cultural. Uma coleção que fala de futuro, mas com os pés no presente das quebradas que sempre ditaram tendência e revelam grandes talentos, que são esses diamantes encontrados da periferia”, diz Eduardo Dal Pogetto, diretor da Umbro no Brasil.

A coleção está disponível no site umbro.com.br e no aplicativo oficial da marca, além da loja 2005, hub de experiências de streetwear, localizada no Largo da Batata, em Pinheiros, onde evento de lançamento da collab entre Umbro e KondZilla.

Festival RME 2025 encerra edição histórica com mais de 19 mil inscritos e debates sobre propósito, saúde mental e futuro do empreendedorismo feminino

A 14ª edição do Festival Rede Mulher Empreendedora (RME) encerrou no último sábado (4) com um saldo histórico: foram mais de 19 mil inscritos e cerca de 10 mil pessoas presentes nos dois dias de evento. Uma programação intensa e trocas que reforçaram o papel do evento como o maior encontro dedicado ao empreendedorismo feminino no Brasil. Realizado no São Paulo Expo, o festival transformou o espaço na “Cidade das Empreendedoras”, reunindo nomes de referência, novas lideranças e centenas de negócios liderados por mulheres.

Ana Fontes. Crédito: Victor Rocha

A fundadora e CEO da Rede Mulher Empreendedora e Instituto RME, Ana Fontes, também vice-presidente do Conselho do Pacto Global da ONU, abriu o evento celebrando o crescimento expressivo no número de participantes – quase o dobro da edição anterior. “No ano passado, tivemos pouco mais de 10 mil inscritas. Neste ano, chegamos a 19 mil. Isso mostra a força, a rede e o impacto que as mulheres estão construindo juntas”, afirmou.

Entre as presenças institucionais, a Ministra das Mulheres, Márcia Lopes, destacou a importância de colocar as mulheres no centro das decisões de governo: “Fui convidada há cinco meses para assumir o ministério e a principal missão é fortalecer a interlocução entre as pastas, garantindo que as políticas públicas e orçamentárias tenham as mulheres como prioridade. No próximo ano, temos eleições, e precisamos votar em mulheres e em homens que as respeitem”. A ministra também exaltou o trabalho de Ana Fontes, afirmando que ela “oferece o bem mais valioso que temos, o tempo, para colaborar e ajudar outras mulheres a seguirem em frente”, disse.

Liderança, impacto e comunidades que transformam

O primeiro dia do evento foi marcado por debates sobre influência, liderança e propósito. O painel “Conexões que Inspiram: De Influência a Impacto!”, com Luiza Helena Trajano, Mariana Saad e Paola Deodoro, trouxe reflexões sobre o papel das mulheres na construção de redes sólidas e negócios sustentáveis. “Se a gente não muda de ciclo, não vai para frente. Ficar apenas lembrando o passado e o que sofremos não nos faz evoluir. Precisamos olhar para o futuro”, destacou a presidente do Magazine Luiza e líder do Grupo Mulheres do Brasil. Ela ressaltou a importância da empatia como base da liderança: “Passei 20 anos como vendedora e aprendi que comunicação não é o que a gente fala, é o que o outro entende. Liderar é se colocar no lugar do outro e enxergar o mundo sob outra perspectiva”, afirmou.

Já Mari Saad, fundadora da Mascavo, reforçou o papel da comunidade como ativo estratégico para os negócios. “Comunidade é muito mais do que números e seguidores, é o pilar mais importante e o ativo mais difícil de replicar. Quando existe uma relação de intimidade e pertencimento, as coisas fluem naturalmente. É isso que sustenta uma marca a longo prazo”, afirmou.

Sustentabilidade e regeneração como caminho

O tema da sustentabilidade ganhou força no painel “Vozes que Semeiam o Amanhã: Lideranças Femininas pelo Futuro da Terra”, que reuniu nomes como Fe Cortez, Alice Pataxó e Gleici Damasceno. A discussão reforçou a urgência de pensar em modelos de negócios regenerativos e inovadores. Fe Cortez, fundadora do movimento “Menos 1 Lixo”, lembrou que seu ativismo começou a partir de inquietações pessoais: “assisti um documentário, Trashed – Para Onde Vai Nosso Lixo. E trabalhei com moda e com comunicação muitos anos. Sempre fui muito interessada e não sabia da questão dos plásticos nos oceanos, e pensei o quanto as pessoas também não sabiam. Fui criar um site sobre isso e empreender foi a forma que encontrei para viabilizar meu ativismo. Hoje, a mensagem que deixo é clara: se a gente não fizer pensando na Terra e no coletivo, não vale a pena fazer. Nós somos natureza e só haverá futuro se houver respeito a essa conexão”, disse a empreendedora.

Bastidores, propósito e saúde mental no segundo dia

O segundo dia do festival foi marcado por conversas sobre empreendedorismo com propósito, mentoria e saúde mental. No painel “Entre Bastidores e Vitrines: A Arte de Empreender com Propósito”, Vinicius Andrade, Preta Chic e Íris Valiatti, do Boca Rosa Academy, compartilharam vivências sobre vulnerabilidade, aprendizado e o poder das redes de apoio.

“Só fui me reconhecer como empreendedora depois de participar do Boca Rosa Academy”, contou Preta Chic. “Antes eu tentava fazer tudo sozinha, sem direcionamento. A mentoria traz paz para a empreendedora, porque ninguém faz a chave virar sozinha. Rede de apoio é essencial.”

Íris Valiatti complementou: “O projeto Boca Rosa Academy vai além de ensinar finanças ou gestão. É sobre ouvir. Muitas dessas mulheres só queriam ser ouvidas. São pretas, periféricas, e têm um emocional que precisa ser acolhido. A gente não cresce sozinha, precisa aprender a delegar e confiar”.

Já Vinicius Andrade, que atua na liderança do programa, reforçou a importância da curiosidade e do aprendizado contínuo: “Muitas pessoas foram mentoras na minha vida. Aprendo tanto com quem estuda quanto com quem, pela humildade, encontra soluções de forma intuitiva. O processo de aperfeiçoamento nunca para”.

No painel Cabeça Erguida, Tempo Vivo: Saúde Mental em Todas as Fases”, a comunicadora Xan Ravelli destacou a importância de criar “pontos de ancoragem” em meio ao caos contemporâneo. “Não dá para fugir do caos, mas é possível ancorá-lo. Precisamos de um ponto individual, espiritualidade, exercício, meditação, autocuidado, e um coletivo. Relações de baixa manutenção não existem. A gente precisa se fazer presente. Somos seres cooperativos e interdependentes.”

Já o painel “Potência Criativa: Mulheres que Criam, Empreendem e Transformam” reuniu Eliane Dias, Thalma de Freitas, Sabrina Fidalgo e Bárbara Brito, celebrando as expressões artísticas e culturais como ferramentas de resistência, identidade e transformação social.

Rede, propósito e futuro

Com uma programação que reuniu mais de 300 palestrantes, dezenas de mentoras e atividades práticas, o Festival RME 2025 reafirmou seu propósito de fortalecer o empreendedorismo feminino e promover impacto social positivo.

Encerrando dois dias de imersão, o sentimento geral foi de fortalecimento coletivo. Como sintetizou Ana Fontes: “Empreender é um ato de coragem, mas também de comunidade. Quando mulheres se conectam, o impacto é transformador, para os negócios, para a sociedade e para o futuro.”

O Festival RME 2025 foi uma realização da Rede Mulher Empreendedora e do Instituto RME, e contou com o patrocínio de Banco do Brasil, Finep, Sebrae, Instituto Rumo (da Rumo S.A.) e InfinitePay (plataforma da CloudWalk) na categoria Diamante. Na categoria Ouro, participaram o Itaú Mulher Empreendedora, o banco BV e a ApexBrasil. Já Coca-Cola, Pluxee, Porto, iFood e Itaipu Parquetec integraram a categoria Prata.

Entre os parceiros institucionais estiveram Vibra, Banco Cora, Mercedes-Benz Vans & Cars, Seguros Unimed, Uber, 99, ClickBus, FlixBus, United Airlines, Tree Diversidade, Interpress, Muskinha, Libresse e Instituto Buddha Spa, além de apoiadores como Vinhos 120 – Santa Rita, Eletromidia e Metrô de São Paulo.

Em 2025, o festival também marcou um momento histórico: sua realização contou com o apoio da Lei Rouanet, o maior instrumento de fomento à cultura no Brasil. As atrações culturais, curadas por e para mulheres, celebraram a arte e a diversidade em suas múltiplas expressões.

A Lei Rouanet é uma política pública criada para fortalecer a cultura no país, permitindo que pessoas físicas e empresas destinem parte do seu imposto de renda devido para apoiar projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura. Dessa forma, artistas, coletivos, organizações, mestres populares e produtores têm condições de realizar iniciativas que preservam, valorizam e fortalecem a diversidade e os fazedores de cultura do país, além de ampliar o acesso da população a diferentes experiências artísticas.

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 15 milhões de pessoas. Criada pela empreendedora social Ana Fontes, a RME tem como missão apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, reforçando sua essência: o espaço é delas. Por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital, a RME transforma histórias e cria oportunidades. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Estêvão Ciavatta recebe Marina Silva e convidados em plantio no Rio

Na tarde desta terça-feira, 07/10, o cineasta Estêvão Ciavatta recebeu a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, como convidada especial para o plantio de 1000 mudas nativas no Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. A ação integra o calendário oficial “mutirão COP 30” e também comemora os 25 anos da Pindorama filmes, primeira produtora audiovisual do mundo a operar com carbono zero em todas as suas atividades, uma parceria pioneira com a Fundação SOS Mata Atlântica com certificação do Instituto Totum.

Além da ministra, também marcaram presença no evento importantes personalidades ligadas ao meio-ambiente: Regina Casé, Benedita Casé, Mariana Bridi, Sonia Bridi, Leilane Neubarth, a secretária de Ciência e Tecnologia do município do Rio, Tatiana Roque, os frequentadores do parque (que tem a maior floresta urbana replantada do mundo e é exemplo de recuperação de áreas degradadas no mundo todo), além dos parceiros SOS Mata Atlântica e Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

“Nosso compromisso é desmatamento zero até 2030 em todos os biomas. E não é só não desmatar, é também usar com sabedoria o que pode ser usado com a bioeconomia e preservar o que deve ser preservado e regenerar o que já foi destruído, que é o que nós estamos fazendo hoje aqui”, ressaltou a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

 Sobre a Pindorama Filmes

Fundada em 2000 pelo diretor e empreendedor Estevão Ciavatta, a Pindorama neutraliza o total de sua pegada de carbono desde 2007, compensando 100% de suas emissões por meio de reflorestamento de bacias hidrográficas em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica. A recente certificação de Carbono Neutro não se limita a produções específicas, mas a toda a operação da empresa — o que a coloca na vanguarda de um movimento global por sustentabilidade no setor audiovisual. “Após 25 anos de trabalho e mais de 35.000 árvores plantadas, a Pindorama não é apenas uma produtora de filmes, mas também uma referência de responsabilidade socioambiental. É preciso olhar para os negócios com ética, coragem e sustentabilidade. Não basta imaginar outros mundos, é preciso cuidar do nosso”, afirma Ciavatta.

Sobre a COP 30

O conjunto de atividades “Dá Pé – A COP 30 é aqui” engloba criações assinadas pela Pindorama e por Estêvão Ciavatta: o lançamento da sala imersiva “FOGO”, no Museu das Amazônias, em Belém – PA; a abertura da Sala “Onde Estamos”, a partir do dia 16 de outubro no Museu do Amanhã, e o lançamento do filme em realidade aumentada “Amazônia Para Sempre”, uma parceria da Pindorama com a Iniciativa Inter-religiosa pelas Florestas Tropicais – ONU, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 – COP 30, que acontece entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém.

Expresso Futuro estreia sua 9ª temporada no Canal Futura

Expresso Futuro, série documental apresentada por Ronaldo Lemos no Canal Futura, estreia em 10 de novembro de 2025 sua 9ª temporada. Desta vez, o programa foi gravado na Estônia, um dos países mais inovadores do planeta. Pequeno em tamanho (com apenas 1,3 milhão de habitantes), o país báltico se transformou em um gigante em educação, tecnologia e cultura.

De país em ruínas a potência digital

Quando a Estônia recuperou sua independência em 1991, o cenário era de ruínas: economia colapsada, infraestrutura ultrapassada e PIB per capita de apenas US$ 1.100 em 1993. Naquele mesmo ano, o Brasil tinha um PIB per capita quase quatro vezes maior, de US$ 3.700.

Três décadas depois, a situação se inverteu. Hoje, a Estônia ostenta PIB per capita de mais de US$ 30 mil, enquanto o Brasil não ultrapassa US$ 11 mil.

O salto estoniano não veio do acaso. Foi resultado de decisões ousadas e estratégicas. Em 1997, o país decidiu conectar todas as suas escolas à internet, ainda quando a rede mundial engatinhava.

Em 2007, sofreu um dos primeiros grandes ataques cibernéticos da história, investiu pesado em cibersegurança e em sistemas digitais resilientes, criando o modelo que inspiraria outros países.

Inovação como identidade nacional

Daquelas escolhas nasceu um ecossistema que já produziu ao menos 10 unicórnios (empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão), incluindo Skype, Wise (ex-TransferWise), Bolt, Pipedrive e Veriff. A chamada “gang do Skype” gerou novas gerações de empreendedores e consolidou a Estônia como um polo global de startups.

O país também se tornou o único do mundo a oferecer e-Residency, permitindo que qualquer pessoa, em qualquer lugar, abra e gerencie uma empresa na União Europeia totalmente online. Hoje, praticamente todos os serviços públicos estão digitalizados e acessíveis pelo celular, do pagamento de impostos à votação em eleições.

Educação: a aposta que mudou tudo

Um dos maiores trunfos estonianos é a educação. A Estônia ocupa o 1º lugar no ranking PISA da Europa e está entre os dez primeiros do mundo em leitura, matemática e ciências.

Em Tartu, cidade universitária do sul do país e onde parte da temporada foi gravada, Ronaldo Lemos conversou com a ministra da EducaçãoKristina Kallas. Ela explicou que a lógica é simples: a escola não serve para transformar alunos em enciclopédias inúteis, mas para prepará-los para a vida. Se a internet seria central para o futuro, precisava estar no currículo desde já.

Agora, a Estônia repete o gesto visionário: decidiu incorporar a inteligência artificial em todas as escolas. Desde 2024, professores e estudantes têm acesso irrestrito ao ChatGPT, em uma parceria nacional inédita. “Se a IA fará parte da vida, ela deve fazer parte da escola”, afirmou a ministra.

Ronaldo visitou escolas, conversou com os alunos e professores e sentiu na prática como o país está construindo um futuro baseado em IA.

Cultura, espiritualidade e meio ambiente

A nova temporada de Expresso Futuro não mostra apenas tecnologia. Também mergulha na cultura estoniana e em seus contrastes.

Por exemplo, as saunas e as “smoke saunas”, saunas de fumaça tradicionais, reconhecidas pela UNESCO como patrimônio imaterial da humanidade, onde silêncio, calor e ritual criam experiências de purificação.

Ronaldo mergulhou também nas florestas estonianas, que são essenciais para vida no país. Inclusive a religiões tradicionais, como o Maausk, baseada na “fé na terra”, que vê as florestas e pedras como lugares sagrados.

E claro, Ronaldo fala também de música e juventude: a cena cultural vai do folk-metal da banda Metsatöll à eletrônica underground de Tallinn, passando pelo legado do compositor Arvo Pärt, um dos mais executados do mundo.

Arvo Pärt nos ensina que o futuro não é só digital, ele também é silêncio, contemplação e escuta. Seu centro é um lembrete de que a inovação mais duradoura vem de dentro”, falou Ronaldo Lemos durante a gravação ao se surpreender com a obra viva do compositor (hoje com 89 anos).

Um laboratório de futuro para o Brasil

Ao longo de seis episódios, a temporada mostra como um país pequeno conseguiu tomar decisões certas no momento certo, criando prosperidade, inclusão e inovação. “Em 1993, a Estônia era mais pobre que o Brasil. Hoje, seu PIB per capita é três vezes maior. Esse salto não veio do tamanho, mas das escolhas. A Estônia apostou em tecnologia, educação e visão de futuro. O Brasil precisa fazer o mesmo se não quiser ficar para trás”, afirma Ronaldo Lemos.

Estreia

A 9ª temporada de Expresso Futuro estreia no dia 10 de novembro no Canal Futura e também no Globoplay e no Youtube.

Direção: Anna Penteado e Paulo Testolini

Produção: Paulo Testolini

Roteiro e Apresentação: Ronaldo Lemos

Direção Geral do Futura: Mariana Seivalos

Sobre o Ronaldo Lemos

Ronaldo Lemos é advogado, especialista em mídia, comportamento e tecnologia. É mestre em direito pela universidade de Harvard e doutor em direito pela USP. Foi pesquisador nas Universidades de Princeton, Oxford e no MIT. Ronaldo é foi apontando pelo Fórum Econômico Mundial como um dos “Jovens Líderes Globais”. Produtor de conteúdo incansável, Ronaldo Lemos é colunista semanal da Folha, além de Cientista Chefe do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITSrio.org). Foi professor das universidades de Columbia em Nova York e Tsinghua em Pequim. É um dos criadores do Marco Civil da Internet e renomado autor de livros, artigos e pareceres, no Brasil e no exterior. Seu programa Expresso Futuro é uma síntese de todo esse trabalho em diversas áreas.

Sobre o Futura

O Futura é uma experiência pioneira de comunicação para transformação social que, desde 1997, atua a partir de um modelo de produção audiovisual educativa, participativa e inclusiva. É uma realização da Fundação Roberto Marinho e resultado da aliança estratégica entre organizações da iniciativa privada unidas pelo compromisso de investir socialmente, líderes em seus segmentos: SESI – DN / SENAI – DN, FIESP / SESI – SP / SENAI – SP, Fundação Bradesco, Itaú Social e Globo.

O Futura está disponível gratuitamente via Globoplay para acompanhar o sinal ao vivo da programação, além de um catálogo com mais de 6400 vídeos. Assista também nas principais operadoras de TV por assinatura no Brasil:

• Net e Claro TV – 534 HD e 34

• Sky – 434 HD e 34

• Vivo – 68HD e 24 fibras ótica

• Oi TV – 35

É possível ainda assistir pela rede de TVs universitárias parceiras com sinal de TV aberta e parabólicas digitais. O Futura também está presente nas redes sociais: Tik Tok, Instagram, Facebook e YouTube.

RME Acelera 2025 abre inscrições e mira escala de startups fundadas por mulheres

O RME Acelera, programa de aceleração da Rede Mulher Empreendedora (RME), anuncia a abertura das inscrições para sua próxima turma. O processo seletivo começa durante o Festival RME 2025, em 3 de outubro, e vai até 3 de dezembro deste ano. As aulas terão início entre janeiro e fevereiro de 2026. Voltado a negócios inovadores liderados por mulheres, o programa chega à sua oitava edição, consolidando um histórico de impacto no ecossistema empreendedor feminino.

“A missão da Rede é ajudar mulheres em sua jornada de empreendedorismo em diversas camadas e setores diferentes. E consideramos importante fazer isso também na área de inovação e tecnologia, visto que mulheres que desejam atuar com startups também enfrentam diversas barreiras em um ambiente muito dominado ainda por homens e precisam de rede de apoio, fortalecimento emocional e, claro, capacitação técnica”, diz Ana Fontes, fundadora da Rede e do Instituto Rede Mulher Empreendedora.

Para fundadoras que buscam estruturar modelo de negócio, preparar rodadas de investimento, aprimorar vendas e marketing e ganhar visibilidade, o RME Acelera oferece uma rota de capacitação intensa, sem custo e sem diluição societária. A recomendação de ter uma ou um cofundador e uma ou um colaborador visa garantir uma maturidade operacional mínima, mas a seleção privilegia o potencial de impacto e a capacidade de escala.

Critérios de elegibilidade para o RME Acelera:

●      Ser uma startup ou negócio inovador e de impacto, com potencial de crescimento/escala;

●      Ser um negócio fundado(a) ou liderado(a) por mulher(es) que detenham pelo menos 50% do controle societário ou do poder de decisão;

●      Ter mais de 18 anos;

●      Não ser colaboradora ou prestadora de serviço da Rede Mulher Empreendedora / Instituto RME;

●      Recomenda-se que a startup conte com pelo menos um(a) sócio(a)-fundador(a) além da founder e ao menos um(a) colaborador(a) ou prestador(a) de serviço (embora essa recomendação não seja eliminatória).

O programa mantém sua proposta prática e orientada para resultados, com módulos focados em temas centrais para a escalabilidade: modelo de negócios; estratégia de vendas; planejamento de marketing; product–market fit; planejamento e road map do produto/serviço; precificação e organização financeira; tipos de financiamento e o momento correto para captação; oratória e pitch. O formato é gratuito, equity-free, com acompanhamento individual, mentorias especializadas e conexões com atores do ecossistema.

Resultados e destaques

Desde a criação do programa, em 2018, o RME Acelera já ajudou no desenvolvimento de mais de 70 startups ao longo de suas sete edições. Entre os casos de destaque estão: Vittude, Technovation, Celebrar, Scooto, Fagulha, WonderSize, WeCare Skin, Youth Climate Leaders, AcademiCV, UX para Minas Pretas, VIVMAIS Saúde & Longevidade, BeHeart, Santé Science e BIOSAB Leveduras, entre outras.

Segundo levantamento da RME, 19 startups aceleradas pelo programa já captaram investimento. As pesquisas também apontaram que 92% das aceleradas afirmaram ter sido positivamente impactadas pelo RME Acelera, indicadores que atestam a relevância do processo na trajetória das participantes.

Apoio institucional

O RME Acelera conta com uma ampla rede de apoiadores e parceiros, entre eles: Yunus, Endeavor, We Impact, Anjos do Brasil, ACE Ventures, Canary, Antler, Sororitê, Ibrawork, MIA, Latittud, Silêncio ao Silício, Plug and Play, FGV, BMA, Quintessa / BNDES Garagem, FIAP, KPMG, Ferraz Nascimento, Vox Capital, Unicamp Ventures e WOW Aceleradora.

Serviço

Inscrições: de 3 de outubro a 3 de dezembro de 2025

Local/site: rme.net.br

Sobre a RME

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 15 milhões de pessoas. Criada pela empreendedora social Ana Fontes, a RME tem como missão apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, reforçando sua essência: o espaço é delas. Por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital, a RME transforma histórias e cria oportunidades.

A RME promove eventos como o Festival RME (anual) e o Café com Empreendedoras (mensal); também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online, mentorias e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.